quarta-feira, 20 de outubro de 2021
DUNA – a profundeza dos sonhos de Villeneuve | CRÍTICA
domingo, 17 de outubro de 2021
Apenas o Sol | CRÍTICA (10º Olhar de Cinema)
O que garante a sobrevivência da cultura de um povo? Acossados pelo baixo assistencialismo das políticas paraguaias e da constante evangelização forçada (como se aquelas dadas desde 1500 não fossem suficientes), os nativos dos Ayoreo tentam viver como podem – e, na maioria das vezes, com pouco. Na intenção de preservar as memórias de sua gente, um homem não se cansa de carregar um aparelho de som já antiquado para gravar as conversas com suas amizades no Chaco paraguaio.
sexta-feira, 15 de outubro de 2021
O Bom Cinema | CRÍTICA (10º Olhar de Cinema)
Rolê - Histórias dos Rolezinhos | CRÍTICA (10º Olhar de Cinema)
Carro Rei | CRÍTICA
É um ato de celebração toda a vez em que realizadores brasileiros se empreendem na realização de um filme de fantasia. Custos à parte, firmar uma identidade nacional logo num gênero dominado pela cultura internacional é um exercício e tanto em sua demanda por criatividade. Mesmo oscilando entre altos e baixos, a diretora Renata Pinheiro faz Carro Rei nos entreter com um passeio distópico e consciente.
quinta-feira, 14 de outubro de 2021
Halloween Kills: O Terror Continua | CRÍTICA
Subterrânea | CRÍTICA (10º Olhar de Cinema)
Esse talvez seja um dos filmes mais inesperados e divertidos que eu poderia esperar assistir na 10ª edição do Olhar de Cinema. Flertando com as tramas fantásticas de arqueologia, o que o diretor Pedro Urano faz com Subterrânea é uma doida, mas curiosa aventura que funciona dentro dos limites da suspensão da descrença enquanto uma reflexão de sua metrópole.
quarta-feira, 13 de outubro de 2021
O Último Duelo | CRÍTICA
terça-feira, 12 de outubro de 2021
Ursa | CRÍTICA (10º Olhar de Cinema)
Imprimir a realidade sem recorrer ao documentarismo é de um empenho digno de todos os méritos, especialmente quando o marasmo do cotidiano parece ser algo tão tentador de expor na tela (muito que por tendências estéticas) ao invés de se debruçar no que realmente importa: o misto de emoções que as personagens sentem e têm que enfrentar ao longo do dia diante de conflitos inesperados; muitas vezes, maior que elas. Nas melhores retratações ficcionais, as adversidades bem escritas e encenadas fazem-nos afligir e nos revoltar junto com os protagonistas carentes de apoio – e estar remotamente ao lado delas é não menos do que uma experiência catártica. Ursa, primeiro longa de William de Oliveira (Aquele Casal), reitera o tato ímpar do cineasta na criação de histórias sensíveis cuja empatia só tende a crescer a cada cena.
Sonhos de Damasco | CRÍTICA (10º Olhar de Cinema)
segunda-feira, 11 de outubro de 2021
Zinder | CRÍTICA (10º Olhar de Cinema)
Co-produção do Níger com França e Alemanha, Zinder vem a tocar numa ferida que assola o país africano há tempos a ponto de tornar a cidade-título como uma "ovelha negra": o fato de o local ser dominado por gangues lá chamadas de "palais". Entretanto, ao contrário da figura do gângster moldado pelo imaginário do entretenimento e jornalismo por décadas a fio, os homens que integram esses grupos não podem ser vistos como assassinos tais como aqueles da máfia italiana foram pintados, mas pessoas que buscam uma chance de sobrevivência perante a aridez e o sufoco sociopolítico.
domingo, 10 de outubro de 2021
Nũhũ Yãg Mũ Yõg Hãm: Essa Terra É Nossa! | CRÍTICA (10º Olhar de Cinema)
Exibido na Mostra Olhares Brasil do 10º Olhar de Cinema, sem se esquecer de sua passagem pela Mostra de Cinema de Tiradentes, Nũhũ Yãg Mũ Yõg Hãm: Essa Terra É Nossa! vem, como documentário de longa-metragem, reforçar o que vem acontecendo há cinco séculos, porém com maior permissividade nos últimos anos: o ininterrupto genocídio e roubo de terras das tribos nativas do Brasil. Em meio ao Vale do Mucuri, no leste mineiro, os remanescentes Tikmũ’ũn registram as injustiças veladas e recontam fragmentos do passado que suplicam para que não se repita.
sábado, 9 de outubro de 2021
Rio Doce | CRÍTICA (10º Olhar de Cinema)
sexta-feira, 8 de outubro de 2021
Estilhaços | CRÍTICA (10º Olhar de Cinema)
Filmes consistidos de imagens de arquivos podem ser estranhos a quem busca ter uma experiência visual atrativa, mas é inegável o poder que aquelas gravações de um passado "eternizado" podem trazer ao longo do tempo. No caso de Estilhaços (Esquirlas, no original), ótimo longa de estreia da cineasta Natalia Garayalde, há muito mais do que uma compilação de vídeos familiares evidenciando o estilo de vida argentino da década de 1990, mas a exposição de um terrível crime acobertado por forças maiores.
O Protetor do Irmão | CRÍTICA (10º Olhar de Cinema)
O representante da Turquia e da Romênia na Mostra Competitiva do 10º Olhar de Cinema tem um tanto de Abbas Kiarostami, com o seu singelo Onde Fica a Casa do Meu Amigo?, e algumas similaridades com o ótimo Cafarnaum. O Protetor do Irmão (Okul Tıraşı, no original), tal como os outros títulos mencionados, vem a focar no esforço de um garoto em manter a sua alma inocente em meio a adultos tão perversos, vaidosos e gananciosos.