quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Mad Max: Estrada da Fúria | Funko lançará colecionáveis inspirados no filme


A coleção que todos os fãs esperavam há mais de dois anos, a Funko finalmente anunciou hoje (31) a sua série de personagens de Mad Max: Estrada da Fúria, o filme dirigido por George Miller com Tom Hardy e Charlize Theron e que faturou 6 Oscars em 2016.

Além dos aclamados Pops, a empresa também apresenta modelos na linha Rock Candy e Mystery Minis. Testemunhem!

Bingo: O Rei das Manhãs | CRÍTICA


Foi mais ou menos na década de 1980 que a televisão brasileira começou a se firmar como a conhecemos hoje e isso vai além do aumento de aparelhos televisores nos lares ou de qualquer efeméride política e/ou socioeconômica a favor disso. Da sua acessibilidade de conteúdos informacionais e de entretenimento ao crescente culto às personalidades televisivas, onde programas, novelas e personagens cada vez mais passavam a influenciar o pensamento e o estilo de vida das audiências, ainda assim, faltava à TV uma cara mais malemolente e que provesse a diversão que o público tanto queria após anos e mais anos de censuras providas pela ditadura militar. O que não esperavam era que um ator vestido de palhaço começasse com essa inesperada e debochada subversão em pleno horário infantil e, o que não era sabido, seus esforços e absurdos por trás de tudo isso.

Atômica | CRÍTICA


Engana-se quem pensa que Mad Max: Estrada da Fúria era o limite da expressividade física para Charlize Theron. Em Atômica (Atomic Blonde), a atriz também não mede esforços para colocar, além da agressão, sua eficaz sensualidade para um elevado patamar e tanto, especialmente num ano em que o público se porta bastante receptivo aos filmes liderados por protagonistas femininas fortes, independentes e à frente do seu tempo. Nas mãos do diretor David Leitch, que resgatou Keanu Reeves ao gênero de ação com John Wick, essa parceria mais do que bem-vinda não só rende fulminantes sequências de lutas como projeta uma revisão insana sobre os filmes do decadente final da Guerra Fria.

quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Como Nossos Pais | CRÍTICA


Família é, indubitavelmente, um assunto complexo. Há quem diga que ela é essencial por sua fonte de amor inestimável, que está em primeiro lugar acima de todas as prioridades particulares e que é aquela instituição que molda nosso caráter e visão de mundo antes mesmo de conhecermos com os nossos próprios olhos. Por outro lado, há quem busque distância de qualquer reunião ou o menor contato familiar; um pertinente afastamento devido aos anos de um convívio difícil com pais, irmãos e/ou parentes que o tempo jamais reverteu, contrariando qualquer sentimento de esperança até então. Se correntes de pensamento podem se mostrar mais liberais ou conservadoras, se o poder de compra dentro do lar tende a inflar ou suprimir, ainda assim, nada parece extinguir o medo atemporal que os filhos têm de serem igual aos pais em suas piores atitudes.

segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Game of Thrones (7ª Temporada) | CRÍTICA


Cerca de uma década atrás, vendo uma entrevista de Michael Bay, pude confirmar um temor que sempre tive em relação aos blockbusters. O diretor de Transformers afirmou que muitas vezes seus roteiros são escritos para viabilizar uma sequência de ação da qual achava interessante, por razões estéticas, independente de ter ou não um contexto a ser inserido dentro de suas obras. Ou seja, o texto deveria ser montado com a única intenção de conduzir o público ao entretenimento não somente superficial, mas desconexo e insensato. 



Algo semelhante parece ter acontecido nesta sétima e penúltima temporada de Game of Thrones. Instável, por vezes incoerente ao ponto de desafiar a lógica da física e do limite da chamada “licença poética”, o resultado final parece uma combinação de fan service e um checklist deixado por George R.R. Martin aos criadores com todos os pontos que precisavam ser abordados para que a história, enfim, tomasse o rumo de sua própria conclusão. É curioso e um tanto decepcionante analisar que, embora o desdobramento final das tramas pareçam críveis e compreensíveis, o percurso até lá não é tão satisfatório quanto deveria.


sábado, 26 de agosto de 2017

Death Note | CRÍTICA



Adaptar o mangá e anime Death Note para filme não parecia difícil tendo em vista que a série criada por Tsugumi Ohba e Takeshi Obata não exigia muita coisa, principalmente pelo fato de ter uma ambientação contemporânea acessível, ao contrário de tantos produtos animados japoneses exportados para o restante do mundo e que fazem sucesso com o seu grau de fantasia lá nas alturas. Depois de três longas feitos e lançados na terra natal, já era tempo que uma versão americana surgisse nesse meio tempo, mas, como de praxe, acaba entregando os mesmos problemas narrativos evidentes em tantas obras similares.


sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Game Of Thrones | Ouça a trilha completa da 7ª Temporada


A WaterTower Music, selo fonográfico da Warner Bros., publicou ontem (24) a trilha sonora completa da Season 7 de Game Of Thrones e que tanto emocionou os fãs em sete episódios que não só trouxeram cenas de tirar o fôlego como brechas para as mais insanas das teorias, afinal, George R.R. Martin está deixando para o amanhã o que já poderia ter publicado ontem.

Novamente, as composições são assinadas por Ramin Djawadi.

quinta-feira, 24 de agosto de 2017

A Torre Negra | CRÍTICA


Desde seus primeiros anos de carreira, Stephen King já chamava a atenção de Hollywood com seus potenciais livros de suspense, de terror e de ficção científica que não tardaram em serem adaptados para o cinema por talentosos diretores que não apenas somaram com sua inigualáveis estéticas como alçaram os filmes a clássicos consagrados. Entre décadas de novos lançamentos nas prateleiras, o universo literário do autor resistiu a modismos e fenômenos de best-sellers enquanto suas obras ganhavam produções inéditas ou remakes prontos para os fãs botarem defeito ao passo em que uma de suas obras mais ambiciosas, conhecida como a série "A Torre Negra", por anos encontrou impasses para a sua greenlit e era comumente taxada de inadaptável tanto por executivos, como pelo próprio escritor. 


segunda-feira, 21 de agosto de 2017

O Castelo de Vidro | CRÍTICA


Com suas catárticas lições de vida, a contínua produção de filmes ficcionais inspirados em histórias verídicas caiu num pleonasmo quando a (quase) iminente fatura dos tão almejados prêmios da temporada de ouro de Hollywood se sobrepôs a um retrato mais distinto de sua narrativa proposta, ainda mais quando seu elenco trata de se esforçar em sua desfiguração em prol da semelhança com suas personagens reais. Não poderia ser diferente com O Castelo de Vidro (The Glass Castle) que, apesar de projetar ótimas performances de seu elenco a partir do livro escrito pela jornalista Jeannette Walls, deixa uma cansativa exposição verbal se sobrepor às suas demais qualidades explícitas no filme.

quinta-feira, 17 de agosto de 2017

Atômica | Ouça a trilha sonora do filme


Se Atômica já era um dos filmes mais esperados do ano por trazer Charlize Theron pra lá de bad-ass acompanhada dos ótimos James McAvoy, Sofia Boutella e John Goodman dirigidos por David Leitch, responsável por John Wick e pela sequência inédita de Deadpool, a trilha sonora já se mostra como mais um fator pra lá de positivo pra conferir esse filmaço nos cinemas!

Annabelle 2: A Criação do Mal | CRÍTICA


Ao contrário do tom geral de seus filmes, o universo dos episódios de Invocação do Mal dirigidos por James Wan trilha um brilhante e promissor caminho proporcionado pela mútua aclamação da crítica e do público, diferente de tantos outros títulos supostamente lucrativos que a Warner se esforça em lançar nos cinemas, aproveitando a chance de desenvolver a fundo os malignos personagens vistos nas investigações do casal Warren, assim como conceder a direção dos derivados a novos cineastas dispostos a comprovar seu talento. Tendo agradado o estúdio com Quando As Luzes Se Apagam em 2016, o diretor David F. Sandberg trata de fazer de Annabelle 2: A Criação do Mal uma assustadora experiência próxima e digna dos dois ótimos The Conjuring, todavia mantendo sua insegurança quanto a se abdicar dos velhos clichês do gênero.

sexta-feira, 11 de agosto de 2017

Valerian E A Cidade dos Mil Planetas | CRÍTICA


Há muito os adoradores de O Quinto Elemento esperam pela continuação deste que consideram um dos melhores filmes cult de ficção científica dos últimos vinte anos, mas Luc Besson, no alto de sua filmografia eclética de muitos acertos, desconversa e se indispõe toda a vez que lhe perguntam sobre dar continuidade àquela divertida aventura futurista com Bruce Willis, Milla Jovovich, Gary Oldman e Chris Tucker que, felizmente, está bem longe de perder seu encanto. Para Besson, sua menina-dos-olhos da vez reside em sua estimada adaptação de uma série de HQs criadas pela dupla Pierre Christin e Jean-Claude Mézières cujas artes não só influenciaram o estilo do diretor francês como, há mais de 40 anos, foram inspirações de uma bilionária saga espacial situada em uma galáxia muito, muito distante.


quinta-feira, 10 de agosto de 2017

Malasartes E O Duelo Com A Morte | CRÍTICA


O cinema fantástico é um gênero que, apesar de uma recente empreitada de títulos infantis nos últimos anos com bilheterias expressivas, ainda se mantém em baixa na produção brasileira. Rótulo comumente atribuído às já antigas películas da Xuxa e d'Os Trapalhões, nesse ínterim, tal lacuna no cinema nacional foi preenchida pela sempre chamativa oferta dos títulos estrangeiros com seus efeitos visuais de sobra, tornando o público mais exigente quanto à qualidade destes. Logo, se era por falta destes atrativos e de tramas pra lá de mirabolantes, Malasartes E O Duelo Com A Morte tem tudo para cativar os espectadores ansiosos por uma história descontraída e que, por fim, não se empreende em problematizar a situação de seus personagens.

terça-feira, 8 de agosto de 2017

Mãe! | Assista ao trailer do suspense com Jennifer Lawrence e Javier Bardem



O suspense cerca Mãe!, o novo filme de Darren Aronofsky. A menos de dois meses da estreia, apenas um teaser e dois cartazes foram apresentados ao público. Hoje, o mistério ganha novos contornos: foi divulgado o trailer do longa que conta a história do casal formado por Jennifer Lawrence e Javier Bardem


Os dois cartazes, o primeiro com ela num ambiente angelical porém segurando nas mãos o próprio coração, e noutro Bardem cercado de rostos disformes consumidos pelas chamas, estimularam a criação de várias teorias espalhadas pela Internet.


O Estranho Que Nós Amamos | CRÍTICA


Não tardou para que Sofia Coppola demonstrasse ser uma exímia cineasta ao receber, em 2004, o Oscar de Melhor Roteiro Original por seu segundo longa-metragem, Encontros e Desencontros e, na sequência de três anos, seu Maria Antonieta faturasse a estatueta dourada por Melhor Figurino. Enquanto prova de talento natural a julgar por seu sobrenome, a diretora firmou uma assinatura própria ao esbanjar uma estética contemporânea e contatando o público jovem que passou a segui-la com veemência mesmo com seus filmes menores à moda indie. Assim, ao fazer sua adaptação de O Estranho Que Nós Amamos, Coppola retorna às produções de época deixando suas subversões características de lado em prol de uma direção formalista tal como a de seu patriarca.

sexta-feira, 4 de agosto de 2017

Planeta dos Macacos: A Guerra | CRÍTICA


Paira um certo estigma negativo toda vez que os grandes estúdios insistem em sequências, derivados, reboots, remakes e até filmes de origem de franquias que há muito estão no imaginário popular ou que, apresentadas recentemente, tentam firmar sua posição no apreço do espectador. Entre casos de sucesso e fracassos (em maioria), a repaginada de Planeta dos Macacos correu por fora desde o seu A Origem (2011) e, com uma expressiva evolução vista em sua continuação (O Confronto, 2014), demonstrou uma identidade própria que não feriu o legado lançado há quase cinquenta anos e agora, em seu derradeiro e melhor capítulo, coloca os símios como os verdadeiros protagonistas de uma diáspora de emoções mistas e autênticas.

quinta-feira, 3 de agosto de 2017

O Filme da Minha Vida | CRÍTICA


Não é preciso se delongar para afirmar o quão talentoso Selton Mello já se provou como ator na televisão e no cinema, sem se esquecer de seus divertidos trabalhos como dublador. Tendo se lançado como diretor em 2008, foi apenas três anos depois que Mello conquistou de vez os espectadores brasileiros com O Palhaço, uma nostálgica narrativa remontando os tempos onde a maior diversão do respeitável público se encontrava debaixo das lonas circenses, sem se esquecer de projetar uma admirável jornada pessoal com bom humor e emoção. Agora, além de dar continuidade ao seu estilo autoral, é com a adaptação do livro "Um Pai de Cinema" (escrito por Antonio Skármeta) que o diretor/ator comprova que é dono de um superior e belo cinema brasileiro que não se vê todo dia.