Com trama genérica, filme de terror espanhol não assusta e nem deixa tenso, só te faz lamentar pelo tempo perdido.
Quarto capítulo da saga John Wick ainda traz inovações, mesmo que megalomania comece a pesar a mão através dos infinitos desafios do protagonista.
Imperfeito, todavia divertido, o Shazam! de 2019 entregou uma trama despretensiosa ao correr por fora de todo o tumulto criado na linha de produção dos filmes da DC, embora, ironicamente, um dos principais problemas residia na caracterização de seu protagonista – apesar de todas as virtudes que compõem o herói do título, o Billy Batson de Asher Angel estava sempre na contra-mão de tudo. Se, portanto, erros estão aí para serem corrigidos em sequências, Shazam! Fúria dos Deuses, por sua vez, vem em tempo de entregar uma sequência bem mais heróica e sem se desfazer do que lhe fazia um entretenimento nato.
Na cola da trajetória de seu mentor em tela, era mais do que certo Michael B. Jordan assumir a direção de Creed III tal como fizera Sylvester Stallone em boa parte da saga Rocky, entregando aí os seus episódios mais empolgantes e aprendizados que vingam seu tempo. Sendo também a sua estreia como diretor, com isso, Jordan também acumula outros pesos nas costas: ser criativo e trazer novidades à franquia sem repetir os atos do passado ao passo em que precisa entregar o final de uma (primeira?) trilogia colocando tanto personagem quanto obra no topo. E não é que o desafio é correspondido à altura?