Drama que explora o luto é uma daquelas pequenas pérolas que sem querer encontramos no cinema nacional.
Drama que explora o luto é uma daquelas pequenas pérolas que sem querer encontramos no cinema nacional.
A tradição do cinema de horror calcado nos dogmas da Igreja Católica há muito nos rendeu filmaços e fiascos (isso sendo gentil) que causaram mais por suas polêmicas envolvendo censuras e demais reprimendas ao menor sinal de conteúdo considerado blasfêmico. É de se imaginar, portanto, como este Imaculada seria recebido à época de O Exorcista e A Profecia logo quando o seu tema vem a ser tão sórdido para a moral católica em putrefação.
Mad Max: Estrada da Fúria foi um evento cinematográfico tão inesperado, tão emblemático e tão poderoso que, por vezes ao longo desses anos todos, me peguei imaginando como poderia ser uma possível continuação do épico heavy metal que George Miller entregou em 2015 repaginando a sua criação que lhe trouxe prestígio mundial. Mesmo com todas as menções a lugares não vistos em cena, além de saber que o cineasta tinha uma história sobre Furiosa em mãos já naquela época, paciência era o que restava para todos que reprisaram Fury Road nestes nove anos – e, olha, como a espera por Furiosa: Uma Saga Mad Max valeu a pena!
Uma experiência musical em teatro adaptando uma das novelas mais célebres de Clarice Lispector me fez ter pouquíssima afinidade com A Hora da Estrela, embora era de meu conhecimento a premiada versão cinematográfica lançada em 1985 dirigida por Suzana Amaral, o que me aguçou a curiosidade em tanto ler a obra original quanto apreciar o filme – muito que para saber por que toda aquela desgraceira em palco merecia os aplausos de longos minutos tipo Festival de Cannes. Agora, recebendo uma ótima restauração e regressando aos cinemas quase 4 décadas depois pelo (sempre bem-vindo) programa Sessão Vitrine Petrobras, o icônico filme mostra às novas gerações o quão inteligente nosso cinema sempre foi.