tag:blogger.com,1999:blog-51771177343690141392024-03-16T15:51:53.310-03:00Plano ExtraSeus filmes favoritos passam por aqui.
Críticas, notícias e tudo sobre cinema e séries também!Unknownnoreply@blogger.comBlogger1120125tag:blogger.com,1999:blog-5177117734369014139.post-25543144170841967932024-02-29T01:22:00.000-03:002024-02-29T01:22:12.728-03:00DUNA: PARTE DOIS – os passos definitivos ao épico | CRÍTICA<p style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcpzslbihBiRAxtFxsUNwN7WFbuVJ8z_J0Tz-tKCQ0bIk8fDomRP7N7KlFr8SHmcybZiAeHoBCJ04cUTtoZff3i9fSLatiqjlDx_MfnZ8N3AGoCCS9fBMkrOQunDbDhXOvfxzXl2yxEksOYC7bNFou7BoPW93B-hhpFLYOLaQ8u-SxkNoGaVeCkBQL/s4096/rev-1-DUN2-T3-0084r_High_Res_JPEG.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="TIMOTHÉE CHALAMET como Paul Atreides em DUNA: PARTE DOIS - Warner Bros. Pictures e Legendary Pictures" border="0" data-original-height="2160" data-original-width="4096" height="338" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcpzslbihBiRAxtFxsUNwN7WFbuVJ8z_J0Tz-tKCQ0bIk8fDomRP7N7KlFr8SHmcybZiAeHoBCJ04cUTtoZff3i9fSLatiqjlDx_MfnZ8N3AGoCCS9fBMkrOQunDbDhXOvfxzXl2yxEksOYC7bNFou7BoPW93B-hhpFLYOLaQ8u-SxkNoGaVeCkBQL/w640-h338/rev-1-DUN2-T3-0084r_High_Res_JPEG.jpeg" width="640" /></a><br /><br /></p><p style="text-align: justify;">Relendo as minhas considerações para a primeira parte de <i><a href="https://www.planoextra.com/2021/10/duna-critica-filme-2021-denis-villeneuve-timothee-chalamet.html" target="_blank">Duna</a>,</i> é provável que o calor de Arrakis tenha me deixado emocionado demais ao tecer tantos elogios para um filme que, passada uma revisão recente, dá um pouco de razão a comentários quanto a uma certa inação que a narrativa deixa passar enquanto se preocupava em estabelecer esse universo que <b>Frank Herbert</b> escrevera com imenso fascínio e que merecia tamanha apresentação cuidadosa. Agora, em sensação de completude ao entregar as peças que faltavam, <b>Duna: Parte 2</b> realiza uma escalada definitiva ao épico ao conciliar tão bem seus elementos fantasiosos com todo o seu contexto geopolítico que, especulado há mais de cinquenta anos em papel, se torna muito mais alusivo nas atuais circunstâncias.</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;"><span></span></p><a name='more'></a><div style="text-align: justify;">De fato, à parte de todo o misticismo e apresentação de novas personagens importantes para esta continuação, há uma ênfase considerável nas consequências que cada tomada de decisão política e religiosa vai arcar com os passos de Paul Atreides (<b>Timothée Chalamet</b>) em seu ímpeto por vingança.<b> Denis Villeneuve</b> já se provou ser um cineasta que gosta do impacto ocasionado pela tensão narrativa que é amplificada pela construção visual e sonora obtida na montagem (<i><a href="https://www.planoextra.com/2015/10/sicario-terra-de-ninguem-critica.html" target="_blank">Sicário</a> </i>e <i><a href="https://www.planoextra.com/2016/11/a-chegada-critica.html" target="_blank">A Chegada</a></i>, por exemplo). O sadismo da casa Harkonnen no sinistro planeta Giedi Prime, o fanatismo crescente dos fremen em Arrakis (chegamos a nos divertir com o entusiasmo do Stilgar de <b>Javier Bardem </b>que cede espaço para a euforia crescente do seu povo) ou os embates da Princesa Irulan (<b>Florence Pugh</b>) com seu pai Imperador (<b>Christopher Walken</b>, indômito!) trazem ocasionais reações aos seus atos ou o que mais temem acontecer. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><p></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYXPITbwm9hJUCFnT2hjKZOdk6iDDMKpRUmLlbw3WN8_wMIxDFv8C6kKP7iinpFT3LmMmIF93Ji8u1NoKNRwWm_TcDgHMa-Gx32uANJBG0xsnbCn08YN4fuyzwHWUqmskkaSlJkjHKRQ-m17cvx6T3FIh8bCFqlKNwioIYO38Lj8FZpyzg4uEfHfr-/s4096/rev-1-DUN2-T3-0003r_High_Res_JPEG.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img alt="FLORENCE PUGH como Princesa Irulan em DUNA: PARTE DOIS - Warner Bros. Pictures e Legendary Pictures" border="0" data-original-height="2160" data-original-width="4096" height="338" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYXPITbwm9hJUCFnT2hjKZOdk6iDDMKpRUmLlbw3WN8_wMIxDFv8C6kKP7iinpFT3LmMmIF93Ji8u1NoKNRwWm_TcDgHMa-Gx32uANJBG0xsnbCn08YN4fuyzwHWUqmskkaSlJkjHKRQ-m17cvx6T3FIh8bCFqlKNwioIYO38Lj8FZpyzg4uEfHfr-/w640-h338/rev-1-DUN2-T3-0003r_High_Res_JPEG.jpeg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">(© Warner Bros. Pictures/Divulgação)</td></tr></tbody></table><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;">A direção de Villeneuve acerta no registro expressivo dos personagens (é quase como se <b>Zendaya </b>replicasse as ações de Diane Keaton em <i>O Poderoso Chefão</i>), bem como não perde a oportunidade de ser contemplativo, por exemplo, ao projetar em um plano geral em sua demonstração do quão longe se expandiu a fé de um povo em seguir um líder criado por lendas. O desapego à contemplação é também um exercício que o diretor se coloca em teste a fim de apresentar movimentos de ação, que como a história já apresentava, o roteiro de <b>Jon Spaihts</b> igualmente demanda. </p><p style="text-align: justify;"><br /></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUDC3HP0Dhw0eQBP-QhybPwavPMi9fYjEtOXKo0DY0jeGJiJbby5vdIbC4li85ja8RpxIHiSsXah2dQo3VxYqLX8CvZG18S3kdcn9SFRjPP18F3UA3moh_yXc4DVExyMRkvQ_pRBudeUHp7R8yz5HBcyQD0taTnGl2HfKt-MmP5x1F00q8rQcJdrGJ/s4096/rev-1-DUN2-T3-0035r_High_Res_JPEG.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img alt="AUSTIN BUTLER como Feyd-Rautha Harkonnen em DUNA: PARTE DOIS" border="0" data-original-height="2160" data-original-width="4096" height="338" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUDC3HP0Dhw0eQBP-QhybPwavPMi9fYjEtOXKo0DY0jeGJiJbby5vdIbC4li85ja8RpxIHiSsXah2dQo3VxYqLX8CvZG18S3kdcn9SFRjPP18F3UA3moh_yXc4DVExyMRkvQ_pRBudeUHp7R8yz5HBcyQD0taTnGl2HfKt-MmP5x1F00q8rQcJdrGJ/w640-h338/rev-1-DUN2-T3-0035r_High_Res_JPEG.jpeg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">(© Warner Bros. Pictures/Divulgação)</td></tr></tbody></table><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;">Sustentado com a trilha urgente que <b>Hans Zimmer</b> toca e evoca novos temas, as lutas dos fremen contra as tropas dos Harkonnen são marcadas mais por uma dinâmica da invisibilidade em contraste com as cenas de Feyd-Rautha, em uma performance brutal de <b>Austin Butler</b> que ainda tem muito mais a mostrar pela frente. Se as investidas dos fremen se fazem empolgantes (talvez minha favorita seja aquela em que <b>Dave Bautista</b> corre apavorado sob uma tempestade de areia), outras, principalmente, alguns acontecimentos do final, se fazem mais apressados do que deveriam. </p><p style="text-align: justify;"><br /></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcOfBynt7dHjNE2zt0ZQhJK1z2qBvM5m9DXGx67iI5HvD4AzBvFAeBOw_UsTnMZOTZ8vD5rsfSl3Kg97rFQ_xbmkJS5hBAgwwHpAFWsAcPQA0dHcQXhs8RZf5_FkccRyjmRr0yLRlpBPM6aPi1lUAoLv_RAZrsoCNgmG_LqQa7RhwgPd_aj8yy4URn/s4096/rev-1-DUN2-T2-0083r_High_Res_JPEG.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img alt="ZENDAYA é Chani em DUNA: PARTE DOIS" border="0" data-original-height="2160" data-original-width="4096" height="338" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcOfBynt7dHjNE2zt0ZQhJK1z2qBvM5m9DXGx67iI5HvD4AzBvFAeBOw_UsTnMZOTZ8vD5rsfSl3Kg97rFQ_xbmkJS5hBAgwwHpAFWsAcPQA0dHcQXhs8RZf5_FkccRyjmRr0yLRlpBPM6aPi1lUAoLv_RAZrsoCNgmG_LqQa7RhwgPd_aj8yy4URn/w640-h338/rev-1-DUN2-T2-0083r_High_Res_JPEG.jpeg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">(© Warner Bros. Pictures/Divulgação)</td></tr></tbody></table><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;">Por exemplo, vamos para a sequência de guerra que antecede os acontecimentos finais sem aquela empolgação vibrante de um <i>O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei</i> ou até mesmo dos <i>Avatar</i> de James Cameron (que também deve ter usado <i>Duna</i> como inspiração). Daí um apelo para a construção sonora, para que toda a retumbância (tão poderosa que a tela do IMAX chegava a vibrar com a intensidade dos efeitos sonoros) emocione e arrepie o espectador por completo – o que não quer dizer que isso seja um demérito, nem que todo ato de guerra precise ser encenado com a mesma fórmula. Todo o trabalho criativo de design de sons e a própria mixagem que retornam da mesma forma que fez o longa antecessor tão interessante colabora no envolvimento e absorção de todas as culturas ali encenadas visualmente. </p><p style="text-align: justify;"><br /></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1lmxXGJDd4coB-_VqJbV12t6rbFrExmtB_3ZVTbLIvGx5dcXtjjvu_JNhmot34hXeuZPQXhEf_Xt7aoOzoy6VYE2zLgN5p-gfnOxnIRcW4n2EUw8OaK-do25axvrdaqYaOYJETH5k3uoIg_OUuEP9wppem5K1RRV9gjUhtBqogbX_S_qq4oc0JZPA/s4096/rev-1-DUN2-FP-0120r_High_Res_JPEG.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img alt="REBECCA FERGUSON é Lady Jessica Atreides em DUNA: PARTE DOIS" border="0" data-original-height="1716" data-original-width="4096" height="268" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1lmxXGJDd4coB-_VqJbV12t6rbFrExmtB_3ZVTbLIvGx5dcXtjjvu_JNhmot34hXeuZPQXhEf_Xt7aoOzoy6VYE2zLgN5p-gfnOxnIRcW4n2EUw8OaK-do25axvrdaqYaOYJETH5k3uoIg_OUuEP9wppem5K1RRV9gjUhtBqogbX_S_qq4oc0JZPA/w640-h268/rev-1-DUN2-FP-0120r_High_Res_JPEG.jpeg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">(© Warner Bros. Pictures/Divulgação)</td></tr></tbody></table><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;">De qualquer forma, acima de qualquer consideração crítica, lá estava eu emocionado em acompanhar partes do livro que amei me aventurar sendo contadas de forma tão fiel, com diálogos praticamente preservados e, por vezes, me peguei surpreendido ao notar o quão longe os passos de Villeneuve e sua equipe de talentos chegaram no quesito criatividade desde apetrechos até fogos de artifício. É por essas e outras que eu acho que vou tratar de botar um pouco de especiaria no meu café também.</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: center;">
<iframe allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" allowfullscreen="" frameborder="0" height="380" src="https://www.youtube.com/embed/ncwsW3qxQlo?si=LLRaSO_qsli0tYJH" title="YouTube video player" width="660"></iframe><br /></p><p style="text-align: center;"><br /></p><p style="text-align: left;"><b>• <a href="https://amzn.to/3wAdwn4" target="_blank">Aventure-se você também nos livros de <i>Duna</i></a>!</b></p><p style="text-align: center;"><br /></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5177117734369014139.post-84885363151872462712024-02-21T17:19:00.003-03:002024-02-29T01:24:41.963-03:00O MENINO E A GARÇA …e um imaginário continuamente fabuloso | CRÍTICA<p><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgF0ew7MvQL6KJSrxrELBiAQ7iK5k49Sgt6XXgH4Kb-LGnfuTBHmeVcf9AK4Qt-5vtwuPvgGtkrflItmQHomFxpDBTQdVSgjbL49Br5DyqsbTyVbgNcI3bPrmkfOqAlhWFPeiH0zkTFymxdDbkammUZaLEkfeDU1BUdp1if8bHPUBW9XqscT5qa-yQD/s1920/O%20MENINO%20E%20A%20GAR%C3%87A_7.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="1038" data-original-width="1920" height="346" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgF0ew7MvQL6KJSrxrELBiAQ7iK5k49Sgt6XXgH4Kb-LGnfuTBHmeVcf9AK4Qt-5vtwuPvgGtkrflItmQHomFxpDBTQdVSgjbL49Br5DyqsbTyVbgNcI3bPrmkfOqAlhWFPeiH0zkTFymxdDbkammUZaLEkfeDU1BUdp1if8bHPUBW9XqscT5qa-yQD/w640-h346/O%20MENINO%20E%20A%20GAR%C3%87A_7.jpg" width="640" /></a><br /><br /></p><p style="text-align: justify;">É verdade que o cinema de <b>Hayao Miyazaki </b>detém um magnetismo em suas animações que acompanha a complexidade de suas narrativas, sejam elas originais ou adaptadas, que justifica seu êxito de mais de quarenta anos por mais que essas histórias, no fundo, sejam bastante parecidas entre si. A solitude de suas personagens (a maioria, traumatizadas), a profusão de cores, o maravilhamento pelo que é estranho, a representação de arquétipos e metáforas que não esmaecem seu brilho mesmo quando as obras são revisitadas fazem com que o <b>Studio Ghibli </b>dispense tendências ocidentais e, para a calma e alegria dos fãs, <b>O Menino e A Garça </b>é mais outro bem-vindo acerto de Miyazaki. </p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;"><span></span></p><a name='more'></a><div style="text-align: justify;">Retornando a ambientação para o Japão na Segunda Guerra tal como fizera com <i>Vidas Ao Vento</i>, dessa vez, é como se estivéssemos vendo uma versão de "As Crônicas de Nárnia" pelo cineasta japonês que, ao aderir o protagonismo masculino (o que nunca foi uma máxima em sua filmografia), traz aqui uma história sobre a perda da inocência de um menino em meio a necessidade de adaptação entre tantas coisas acontecendo ao seu redor. É claro que o escape pela fantasia pode soar como uma nota batida ainda mais com tantos outros títulos populares que já consumimos que seguem essa mesma trilha, porém, a guinada ao surreal acontece gradualmente, entregando e encantando no ritmo certo. <br /><br /><br /></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmt9oz2yPwtqyKAdCLNU7D1aRGuCxzkplGcFoDCl9btley9cB9b2HX2Teps3wYqfSNs5yK79gsEI3I75dFqbseD0ImqcuShqnrUxZt2SG-HYINIJyUGz8opzhsHdO23H6m-27kUrXnogpHCH4PAiscTahMkp2Vm01SEVK_eix8pnc3sjOFWEsuhyphenhyphenaI/s2048/O%20MENINO%20E%20A%20GAR%C3%87A_5.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1108" data-original-width="2048" height="346" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmt9oz2yPwtqyKAdCLNU7D1aRGuCxzkplGcFoDCl9btley9cB9b2HX2Teps3wYqfSNs5yK79gsEI3I75dFqbseD0ImqcuShqnrUxZt2SG-HYINIJyUGz8opzhsHdO23H6m-27kUrXnogpHCH4PAiscTahMkp2Vm01SEVK_eix8pnc3sjOFWEsuhyphenhyphenaI/w640-h346/O%20MENINO%20E%20A%20GAR%C3%87A_5.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">(Studio Ghibli/Sato Company/Divulgação)</td></tr></tbody></table><br /><p></p><p style="text-align: justify;">O tom de fábula similar ao de <i><a href="https://www.planoextra.com/2020/03/a-viagem-de-chihiro-critica.html" target="_blank">A Viagem de Chihiro</a> </i>e com um toque de <i>Alice no País das Maravilhas</i> faz com que toda a terra mágica apresentada não fique relegada ao clichê de pertencer aos sonhos e, se algum momento se faz onírico, Miyazaki trata de discernir tal cena com traços de animação distintos ao restante da narrativa. É também um deleite perceber como o time de animadores demonstra que o desenho bidimensional nunca se tornou um recurso antiquado em sua exposição de sequências de ações intensas, ainda que o roteiro fique claudicando nas pautas trágicas do protagonista.<br /><br /></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxerDKdBxPZjHzdf4eQ_wLbzJFFzkMnvFgJN3PHJT3EozXvl0yWO9F5v1F0Xlrf_WaClSGnp1yybtTcTmegwSPTX89SSbEl1cF_3Gu_c24LCW-3xLI4JeVjvWPfd4pLROnmronW2o3-pSsWBwBD5Inwc7PTDlSiwadGhpoG293aGh2vDB_JEFxsxQm/s1920/O%20MENINO%20E%20A%20GAR%C3%87A_10.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1038" data-original-width="1920" height="346" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxerDKdBxPZjHzdf4eQ_wLbzJFFzkMnvFgJN3PHJT3EozXvl0yWO9F5v1F0Xlrf_WaClSGnp1yybtTcTmegwSPTX89SSbEl1cF_3Gu_c24LCW-3xLI4JeVjvWPfd4pLROnmronW2o3-pSsWBwBD5Inwc7PTDlSiwadGhpoG293aGh2vDB_JEFxsxQm/w640-h346/O%20MENINO%20E%20A%20GAR%C3%87A_10.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">(Studio Ghibli/Sato Company/Divulgação)</td></tr></tbody></table><p style="text-align: justify;"><br />Divertido e emocionante como pede uma sessão de um título da produtora, sinto que se delongar em citar as demais qualidades de <b>O Menino e a Garça </b>seria atestar obviedades, valendo a pena se atentar aos detalhes que circundam todo o contexto da guerra. Da experiência guardada na memória, fica o resgate ao prazer da juventude e desbravar o desconhecido com a imaginação como a aliada – e como isso é bonito!</p><br /><div style="text-align: center;"><iframe allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" allowfullscreen="" frameborder="0" height="380" src="https://www.youtube.com/embed/2yC5_BSS_oA?si=IlQwFOj0-nIpZR0O" title="YouTube video player" width="660"></iframe></div><div style="text-align: center;"><br /></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5177117734369014139.post-19823230582713623362024-02-21T16:32:00.005-03:002024-02-21T16:32:28.770-03:00BORDERLANDS: O DESTINO DO UNIVERSO ESTÁ EM JOGO ganha primeiro trailer <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEGWX8LxpmfHu868Y2hi8DzbLqHpk1l9873WIagqG7X2WUzw5IgfO2urIqP7XdgJxFkAiKluUFJFMFM6aFarrva4LCMXZRUBoWp4xbYDhYdl_rBdqhm0yItix6cIdpIirEtZXSeNuAkCj2hF3FcDnLWxlH71eimfigDORlubsewoDSIh95ugj-_yRb/s3600/borderlands-feature-still005rc-c2-crop.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="2025" data-original-width="3600" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEGWX8LxpmfHu868Y2hi8DzbLqHpk1l9873WIagqG7X2WUzw5IgfO2urIqP7XdgJxFkAiKluUFJFMFM6aFarrva4LCMXZRUBoWp4xbYDhYdl_rBdqhm0yItix6cIdpIirEtZXSeNuAkCj2hF3FcDnLWxlH71eimfigDORlubsewoDSIh95ugj-_yRb/w640-h360/borderlands-feature-still005rc-c2-crop.jpg" width="640" /></a><br /><br />A <b>Paris Filmes </b>divulgou nesta quarta (21) a primeira prévia de <b>Borderlands: O Destino do Universo Está em Jogo</b> (<i>Borderlands</i>), filme inspirado na franquia de vídeo game <i>Borderlands</i>. <div><br /></div><div>O longa, que acompanha Lilith (<b>Cate Blanchett</b>), uma infame caçadora de recompensas que recebe uma missão para encontrar a filha desaparecida de um poderoso homem, chegará aos cinemas brasileiros em agosto.</div><div><br /></div><div><b><span><a name='more'></a></span>Assista ao trailer abaixo:</b></div><div><b><br /><br /></b></div><div style="text-align: center;"><iframe allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" allowfullscreen="" frameborder="0" height="380" src="https://www.youtube.com/embed/xoHx2_V0wJU?si=weeA6dkFYsi7JSkP" title="YouTube video player" width="660"></iframe></div><div style="text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: center;"><br /></div>Além de Blanchett, <b>Jamie Lee Curtis</b> (Tannis), <b>Kevin Hart</b> (Roland), <b>Ariana Greenblatt</b> (Tiny Tina), <b>Jack Black</b> (voz do robô Claptrap) e <b>Florian Munteanu</b> (Krieg, a Psycho), protagonizam o longa. <div><br /></div><div>Dirigido por <b>Eli Roth</b>, a produção da Lionsgate terá distribuição nos cinemas pela <b>Paris Filmes</b> e estreia no dia <b>8 de agosto</b>.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5177117734369014139.post-85024659192226574922024-02-06T15:05:00.006-03:002024-02-06T15:10:45.864-03:00BACK TO BLACK: cinebiografia de Amy Winehouse ganha primeiro trailer<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEy2enJvEnOKsoyKCr0RqR6jPsdm4AMBIv71cm-7Kb8QfqwXrsoA65KHKZ6JCBjJdKpsj8QipIp8mvwkwPGvZA8utZQ38ezKXCtXzfgyaGiwbI6H5xa34thj6fnbEZ1E7tuTbU9VkgcvY2TMFXJRN4hWDyDrCq0A9_HmkArLred6O56to01QReupkT/s800/backtoblack-universal-amy-2024.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="533" data-original-width="800" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEy2enJvEnOKsoyKCr0RqR6jPsdm4AMBIv71cm-7Kb8QfqwXrsoA65KHKZ6JCBjJdKpsj8QipIp8mvwkwPGvZA8utZQ38ezKXCtXzfgyaGiwbI6H5xa34thj6fnbEZ1E7tuTbU9VkgcvY2TMFXJRN4hWDyDrCq0A9_HmkArLred6O56to01QReupkT/w640-h426/backtoblack-universal-amy-2024.jpg" width="640" /></a></div><div style="text-align: center;"><br /></div><br />A <b>Universal Pictures</b> divulgou hoje o primeiro trailer de <b>Back to Black</b>, cinebiografia sobre a ascensão meteórica e morte precoce da icônica cantora britânica Amy Winehouse. Com direção de <b>Sam Taylor-Johnson</b> (<i><u>Cinquenta Tons de Cinza</u></i>), o longa traz à tona a história por trás do sucesso do álbum “Back To Black”, a partir da narrativa da própria Amy.<br /><br /><span><a name='more'></a></span>A cinebiografia aborda questões pessoais, como os dramas vivenciados pela cantora durante a gravação do álbum, que a levaram ao primeiro lugar nos principais rankings musicais da década de 2000. <div><b><br /></b></div><div><b>Marisa Abela </b>(<i>Barbie</i>) interpreta Amy, contando com <b>Lesley Manville </b>(<i>Trama Fantasma</i>) e <b>Jack O'Connell</b> no elenco.<div><br /></div><div><b>Assista ao trailer:</b></div><div><br /></div><div style="text-align: center;"><iframe allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" allowfullscreen="" frameborder="0" height="380" src="https://www.youtube.com/embed/jd8xw47ZPzc?si=JytYd2hkelPkQx9o" title="YouTube video player" width="660"></iframe></div><div><br /><b>Back to Black</b> chega aos cinemas brasileiros em abril de 2024.<div><br /></div></div></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5177117734369014139.post-31475654642011529372024-02-01T00:59:00.004-03:002024-02-02T17:14:50.198-03:00ARGYLLE - O SUPERESPIÃO ...espere mais por diversão | CRÍTICA<p><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimS47TTbJ-dqhfeMVzqI2vXEnCukIq1UM_qamJ3dFmjHwDDYesTFWaAfRloLRb5s31loXPAoHygFUFP7c7ZCOKSOqzp325meI7z5lj1QHtGiQmzdKscHfyGasFGieorEjqTj6TblUi-Vo7VYipY94GAdGCsUT7ZUmr3BlNE9h3V9zddynD7woInqcN/s4312/ARGYLLE-5776_FP_00611A.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img alt="Bryce Dallas Howard é Ellie Conway em ARGYLLE (© Universal Pictures)" border="0" data-original-height="1806" data-original-width="4312" height="268" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimS47TTbJ-dqhfeMVzqI2vXEnCukIq1UM_qamJ3dFmjHwDDYesTFWaAfRloLRb5s31loXPAoHygFUFP7c7ZCOKSOqzp325meI7z5lj1QHtGiQmzdKscHfyGasFGieorEjqTj6TblUi-Vo7VYipY94GAdGCsUT7ZUmr3BlNE9h3V9zddynD7woInqcN/w640-h268/ARGYLLE-5776_FP_00611A.jpg" width="640" /></a><br /></p><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Convenhamos: <b>Matthew Vaughn</b> tem uma condução virtuosa para filmes de ação, ainda mais se formos levar em conta seus títulos mais famosos, vide <i>Kick-Ass</i>,<i> X-Men: Primeira Classe</i> e, talvez a sua franquia mais efêmera, <i><a href="https://www.planoextra.com/2017/09/kingsman-o-circulo-dourado-critica.html" target="_blank">Kingsman</a></i> com toda a sua pancadaria que marcou época antes mesmo de <i>John Wick </i>cair no gosto do povo. Em uma época em que títulos de espionagem continuam em alta graças aos desempenhos dos últimos <i>Missão: Impossível </i>e <i><a href="https://www.planoextra.com/2021/09/007-sem-tempo-para-morrer-critica-filme-daniel-craig.html" target="_blank">007</a></i>, ter um diferencial se faz uma decisão certa quando é preciso competir pela atenção do público, mas será que os maneirismos do cineasta bastam?</div><p></p><p><br /></p><p style="text-align: justify;"><span></span></p><a name='more'></a><div style="text-align: justify;">Metalinguagem é a aposta de Vaughn e do roteirista <b>Jason Fuchs</b> (<i><a href="https://www.planoextra.com/2017/06/mulher-maravilha-critica.html" target="_blank">Mulher-Maravilha</a></i>) para que <b>Argylle </b>nos envolva em uma trama de espionagem repleta das reviravoltas ao som da trilha sonora de <b>Lorne Balfe </b>(dos dois últimos <i>Missão: Impossível</i>, vejam só!) ao contar as aventuras do agente vivido por <b>Henry Cavill</b> narrados pela escritora Elly Conway (<b>Bryce Dallas Howard</b>), mas de onde vem tanto conhecimento na área? Por que há, de repente, assassinos surgindo em trens e outros lugares que ela vem a passar? Dá pra confiar no papo desse salvador de nome Aidan (<b>Sam Rockwell</b>)?<br /><br /></div><p></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7wppsLcIrEiUuYg_vIjqdtF2VtBkD_f30XvFlekTNTZgzTkyOfgxyLRzJMkaQZgkJvOwW6Bws0xOCBPHvpt8NlL4uoQZV4CFqs8wp2e92RCfiM6dhDpRJbJZWGFT5Nan-BgOYHIgRVAtiO0yBKTnEVHDBxige1wO5Ho6qMGXObMWIppONLoiYWx3V/s7767/ARGYLLE-5776_D033.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img alt="Sam Rockwell e Bryce Dallas Howard em ARGYLLE, dirigido por Matthew Vaughn (© Universal Pictures)" border="0" data-original-height="5178" data-original-width="7767" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7wppsLcIrEiUuYg_vIjqdtF2VtBkD_f30XvFlekTNTZgzTkyOfgxyLRzJMkaQZgkJvOwW6Bws0xOCBPHvpt8NlL4uoQZV4CFqs8wp2e92RCfiM6dhDpRJbJZWGFT5Nan-BgOYHIgRVAtiO0yBKTnEVHDBxige1wO5Ho6qMGXObMWIppONLoiYWx3V/w640-h426/ARGYLLE-5776_D033.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">(© Universal Pictures/Divulgação)</td></tr></tbody></table><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;">A verdade é que não podemos esperar de <i>Argylle </i>uma jornada de seriedade épica cujas cenas de ação são feitas na raça tal como Tom Cruise ou a turma de Chad Stahelski praticamente delimitaram como patamar pro gênero – nem uma participação maior ou música da <b>Dua Lipa </b>tem aqui. O absurdo dos incidentes serve justamente para divertir e não há o que se esforçar pra entender que <b>Richard E. Grant</b> ou <b>Bryan Cranston </b>são vilões, mas é curioso como Vaughn tenta encontrar uma oportunidade para entregar outra cena memorável feito o violento plano-sequência do primeiro <i>Kingsman</i>. </p><p style="text-align: justify;"><br /></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjyGf8QwfTdrSw8s_U0oM-2-fSleZOFvcNoWGciWPWNkwh46d0DcFgZRpGQXZXl5VasgID3MlzhVqKN1jqy9gBxD5WTox5ICxfW4MQonPacZOEi6t6kKwPzSGu3vd6Z_SRWp22n85bIqUmdBKDKW0obuECZP9bZzTkCkOQAC28oloK850pnSNRZGp6w/s3581/ARGYLLE-5776_TFP_00860A.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img alt="Bryan Cranston em ARGYLLE, dirigido por Matthew Vaughn (© Universal Pictures)" border="0" data-original-height="1500" data-original-width="3581" height="268" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjyGf8QwfTdrSw8s_U0oM-2-fSleZOFvcNoWGciWPWNkwh46d0DcFgZRpGQXZXl5VasgID3MlzhVqKN1jqy9gBxD5WTox5ICxfW4MQonPacZOEi6t6kKwPzSGu3vd6Z_SRWp22n85bIqUmdBKDKW0obuECZP9bZzTkCkOQAC28oloK850pnSNRZGp6w/w640-h268/ARGYLLE-5776_TFP_00860A.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">(© Universal Pictures/Divulgação)</td></tr></tbody></table><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;">De certa forma, ele consegue, mas o resultado pende mais pra uma entrega nível Marvel Studios (acho que vocês entendem o que isso significa...) do que uma proeza técnica prestes a ser a próxima tendência cinematográfica. É uma patinada que não deixa de ser engraçada justamente por causa do seu excesso. Até mesmo o clímax num navio com um céu vespertino bonito a la <i>Titanic</i>, carregado de músicas românticas escandalosas de gosto duvidoso (com exceção para a "inédita" 'Now and Then', dos Beatles), reitera a graça pela breguice proposital.</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfx2SLVKZFjHKIEGRdOG91mVed7Rcg59FIXOUqd-SsMcikfDNxmOdfDVLe37BW4sBF1KU14ie31nbwOntv7jJUT4ZhXBZyHZmYfUEdz_u6StqgxsM5SKyXag9TE8wf2Urbi2uLDkER5oWRKLPE7STSZMBXvof2ObNFn5RPwl9ArHJlpWdOidRpOKLu/s3098/ARGYLLE-5776_D004_00121.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img alt="Henry Cavill, Dua Lipa e John Cena em ARGYLLE, dirigido por Matthew Vaughn (© Universal Pictures)" border="0" data-original-height="2065" data-original-width="3098" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfx2SLVKZFjHKIEGRdOG91mVed7Rcg59FIXOUqd-SsMcikfDNxmOdfDVLe37BW4sBF1KU14ie31nbwOntv7jJUT4ZhXBZyHZmYfUEdz_u6StqgxsM5SKyXag9TE8wf2Urbi2uLDkER5oWRKLPE7STSZMBXvof2ObNFn5RPwl9ArHJlpWdOidRpOKLu/w640-h426/ARGYLLE-5776_D004_00121.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">(© Universal Pictures/Divulgação)</td></tr></tbody></table><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;">Ridiculamente funcional para quem busca entretenimento, foi a primeira vez que gostei de Sam Rockwell em um filme, fora que é tão bom ver de novo Bryce Dallas Howard (tirando os saltos) e assumindo o protagonismo sem vacilar feito uma Gal Gadot, sem contar que a presença <b>John Cena </b>se tornou meio que um programa imperdível. Artificialidades à parte, vale a armação.</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: center;"><br /><iframe allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" allowfullscreen="" frameborder="0" height="380" src="https://www.youtube.com/embed/tFcCMZExr5Q?si=Nyx-hZn1EuNFpmTX" title="YouTube video player" width="660"></iframe></p><p style="text-align: center;"><br /></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5177117734369014139.post-73952131600167229262024-01-30T23:27:00.004-03:002024-01-30T23:56:26.401-03:00POBRES CRIATURAS – formidável em esbanjar | CRÍTICA<p><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVXfwqkW17YhOLzMttVesHZHuVwIvLd9L-VZ1UlnPUJ4lYxj5SgE1wwuPAAzbkz3FiQAzkqsPQ7l89AVGX1mIXEOx10m0Jj97bZfVcbjkGFDMv5Prf91gdpf8xbDVoQI39whQXBNFY9nX2hDXMdXK_qAdcEbu7hwa85j2HRgXwkjybE5p49E_DLD3T/s3576/022_054_PoorThings_OV_V30464704_FP_DPO_ProHQ_UHD-SDR_24_ENG-166_ENG-5120_.jpeg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="2160" data-original-width="3576" height="386" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVXfwqkW17YhOLzMttVesHZHuVwIvLd9L-VZ1UlnPUJ4lYxj5SgE1wwuPAAzbkz3FiQAzkqsPQ7l89AVGX1mIXEOx10m0Jj97bZfVcbjkGFDMv5Prf91gdpf8xbDVoQI39whQXBNFY9nX2hDXMdXK_qAdcEbu7hwa85j2HRgXwkjybE5p49E_DLD3T/w640-h386/022_054_PoorThings_OV_V30464704_FP_DPO_ProHQ_UHD-SDR_24_ENG-166_ENG-5120_.jpeg" width="640" /></a><br /><br /></p><p style="text-align: justify;">De tempos em tempos, aparecem filmes que devem ser apreciados tendo o mínimo de conhecimento prévio possível sobre sua narrativa e <b>Pobres Criaturas </b>(<i>Poor Things</i>, no original) enquadra-se perfeitamente nessa categoria. Com a informação adicional de que o longa é dirigido por ninguém menos do que <b>Yorgos Lanthimos </b>(<i><a href="https://www.planoextra.com/2019/01/a-favorita-critica.html" target="_blank">A Favorita</a></i>, <i>O Sacrifício do Cervo Sagrado</i>), é mais do que esperado que a aventura será extravagante e sem escrúpulos, ainda que, desta vez, há um empenho soberbo em fazer desta uma experiência altamente artística como o circuito comercial pede há tempos.</p><p style="text-align: justify;"><br /><span></span></p><a name='more'></a><div style="text-align: justify;">Sob o aspecto de direção de arte, o filme é como se fosse uma criação conjunta dos estilos de Jean-Pierre Jeunet e Tim Burton, cineastas que levaram o grotesco e o gótico suave à aclamação do público, esbanjando cenários surrealistas e fundos como se feitos por matte-painting que, apesar de lúgubres em sua rememoração do final da era vitoriana, encantam por seus detalhes. Tudo está a favor da narrativa, que se espelha em seguimentos estéticos do próprio Cinema para contar esta jornada fabulosa de Bella Baxter (<b>Emma Stone</b>) pinçando desde elementos de Méliès e do Expressionismo Alemão à primeira era de monstros da Universal, daí, as cores que vêm com a libertação pelo sexo e uma trama mais densa com um toque de Bernardo Bertolucci (...por bem ou por mal).<br /><br /></div><p></p><p style="text-align: justify;"></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhchmnWBL3pTvwLxX9AlcnDLLsXjkSPv2Ho6P0rlkc80qOJEufonUJX_gjw3x8AwzyiT7C7XPr8GytSpXLbTglATIyud2LAU293ONCAGWRX_kGDHp-NYufTw4qxclmibmQZBaEb4e0x17dRPb3GAro90awI5bPd2WbTQuxFvV17K1IcLBRs0Pb3HLYd/s4893/01YLpt67-189.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="3982" data-original-width="4893" height="520" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhchmnWBL3pTvwLxX9AlcnDLLsXjkSPv2Ho6P0rlkc80qOJEufonUJX_gjw3x8AwzyiT7C7XPr8GytSpXLbTglATIyud2LAU293ONCAGWRX_kGDHp-NYufTw4qxclmibmQZBaEb4e0x17dRPb3GAro90awI5bPd2WbTQuxFvV17K1IcLBRs0Pb3HLYd/w640-h520/01YLpt67-189.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">(© Searchlight Pictures/Reprodução)</td></tr></tbody></table><p></p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;">Outro deleite é a direção de fotografia de <b>Robbie Ryan</b> (<i>A Favorita</i>). Da sua progressão da monocromia ao emprego das cores, Ryan torna a utilizar lentes grande-angulares não só para reforçar a estranheza do conto (a ponto de surgirem vários planos esféricos fazendo ambientações), mas para enquadrar os cenários sem necessariamente causar mais cortes ou utilizar movimentos panorâmicos. Cada vez mais, as imagens são tão fascinantes que dá vontade de passear pelas ruas ou até embarcar num navio e aproveitar também as cativantes performances do elenco, que tem também <b>Willem Dafoe</b>,<b> Mark Ruffalo</b> e <b>Kathryn Hunter</b>.</p><br /><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjw7q956XomciWBUCzvjW1N8a0Xe2PYn1jN6VNbSjsQoeVwU90KzTImsepFHyVcX3W_p4kKBMe7oy3BDSUAOEDY-4Q-X2fGaZPno3ZUiva9wAgenwgdgsYaRtyODVvmTb6i3VBr2xf44evoBA04lUlVpGdATN2MmVL3MCZD0ep5_LEAaGWct4TPPg4q/s3576/009_039_PoorThings_OV_V30464704_FP_DPO_ProHQ_UHD-SDR_24_ENG-166_ENG-5120_A.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="2160" data-original-width="3576" height="386" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjw7q956XomciWBUCzvjW1N8a0Xe2PYn1jN6VNbSjsQoeVwU90KzTImsepFHyVcX3W_p4kKBMe7oy3BDSUAOEDY-4Q-X2fGaZPno3ZUiva9wAgenwgdgsYaRtyODVvmTb6i3VBr2xf44evoBA04lUlVpGdATN2MmVL3MCZD0ep5_LEAaGWct4TPPg4q/w640-h386/009_039_PoorThings_OV_V30464704_FP_DPO_ProHQ_UHD-SDR_24_ENG-166_ENG-5120_A.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Com indicações ao Oscar, Figurino e Design de Produção não passam batido pela projeção. <br />(© Searchlight Pictures/Reprodução)</td></tr></tbody></table><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;">Bem melhor do que o enganoso <i>Saltburn</i>, ainda que passível de reflexões sobre a abordagem de Lanthimos e seu roteirista <b>Tony McNamara </b>a partir do <a href="https://amzn.to/3Ui3ctw" target="_blank">livro de Alasdair Gray</a> a respeito da emancipação feminina ...com olhar masculino, penso que <b>Pobres Criaturas </b>é o filme ideal pra quem gosta de uma história bem amarrada e que, a começar com a performance gigante de Emma Stone, espera se surpreender em todos os sentidos até mesmo para quem já se acostumou com as estranhezas do cineasta.</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: center;"><br /><iframe allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" allowfullscreen="" frameborder="0" height="380" src="https://www.youtube.com/embed/wb0Q1hTwgo4?si=QQtbVAJjB3oK072l" title="YouTube video player" width="660"></iframe></p><p style="text-align: justify;"><br /></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5177117734369014139.post-14540816114284852842024-01-29T14:51:00.002-03:002024-01-29T14:54:05.504-03:00Assista ao trailer de MEU MALVADO FAVORITO 4<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAD8yyF_qVwpvpn1sxN38iiczbhYCgVXJa4-hV5jC9sTzshdKVK5HqQdHczCXfbmrrhmnuUn_hww1KSftNdp8HBHc5mNujM7-7R0adptOsBQ2wqtz0Iif3PPGm79qWjJeFUH8coL44htpctSzXhLH9J23PAT7ruDrZYwXASb_oR87QwAboXBc28e19/s2775/MMF4_00029.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1500" data-original-width="2775" height="346" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAD8yyF_qVwpvpn1sxN38iiczbhYCgVXJa4-hV5jC9sTzshdKVK5HqQdHczCXfbmrrhmnuUn_hww1KSftNdp8HBHc5mNujM7-7R0adptOsBQ2wqtz0Iif3PPGm79qWjJeFUH8coL44htpctSzXhLH9J23PAT7ruDrZYwXASb_oR87QwAboXBc28e19/w640-h346/MMF4_00029.jpg" width="640" /></a></div><div style="text-align: center;"><br /><br /></div>A <b>Universal Pictures</b> divulgou nesta segunda (29) o primeiro trailer de uma das animações mais aguardadas do ano: <b>Meu Malvado Favorito 4</b>. Parceria com a<b> Illumination</b>, o longa traz de volta às telonas Gru, o vilão mais amado do planeta, em uma nova aventura repleta de mistério e boas risadas, após sete anos de espera desde o último filme da saga. <br /> <br /><br /><span><a name='more'></a></span>O trailer mostra que a família de Gru cresceu! Sim, o vilão agora tem um novo filho, Gru Jr., fruto do seu casamento com a super espiã Lucy Wilde. O que o vilão não esperava é que sua família estivesse em perigo e que teria que usar todas as suas incríveis armas, além do apoio da família, para salvar a todos.<br /> <br /><br />A animação, que conta com o retorno dos minions como fiéis escudeiros de Gru, promete conquistar os espectadores com uma história hilária e cheia de aventuras.<div><br /><br /></div><div><b>Assista ao trailer abaixo:</b></div><div><div style="text-align: center;"><br /><iframe allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" allowfullscreen="" frameborder="0" height="380" src="https://www.youtube.com/embed/seSIJf5mhPE?si=-6vL9XhYyrITZfKC" title="YouTube video player" width="660"></iframe></div> <br /><br /><b>Meu Malvado Favorito 4</b> estreia nos cinemas de todo o país em julho deste ano.</div><div><br /></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5177117734369014139.post-38813400206966863942024-01-19T16:09:00.003-03:002024-01-19T16:09:40.300-03:00Assista ao trailer de ESTÔMAGO 2 - O PODEROSO CHEF<p style="text-align: center;"> <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4JzS_6_pEKRA7nhpFXoqU_2BiT_mnuWnigJVKkEkAAqPcYiifHKF_tjPJfBaoywKLZXcL-WRndPgmd9lJ9fLFAdqvtIko9sYhQP3hN4xYktk5EerA3Lb8t2wSDVAQ-j-YIxet4FPUxoioTttd3srPMMT40DDqO1CU2pCUEQnHkoWYl0BkOX_snNrR/s3840/Estomago2-PromoInverno-THUMBNAIL-16x9-ALTA.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2160" data-original-width="3840" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4JzS_6_pEKRA7nhpFXoqU_2BiT_mnuWnigJVKkEkAAqPcYiifHKF_tjPJfBaoywKLZXcL-WRndPgmd9lJ9fLFAdqvtIko9sYhQP3hN4xYktk5EerA3Lb8t2wSDVAQ-j-YIxet4FPUxoioTttd3srPMMT40DDqO1CU2pCUEQnHkoWYl0BkOX_snNrR/w640-h360/Estomago2-PromoInverno-THUMBNAIL-16x9-ALTA.jpg" width="640" /></a></p><p style="text-align: left;"><br />A <b>Paris Filmes</b> divulgou hoje o primeiro teaser de <b>Estômago 2 - O Poderoso Chef</b>, sequência do sucesso de público e crítica do longa original lançado há 16 anos e que traz a volta de <b>João Miguel </b>como o cozinheiro Raimundo Nonato.</p><p><br /><span></span></p><a name='more'></a>Com inigualável talento para a culinária, Nonato conquistou os poderosos na hierarquia da cadeia em que cumpre sua pena. Ele cozinha para o diretor, para o líder dos presidiários - Etecétera (<b>Paulo Miklos</b>) -, e para os carcereiros, com requintes de alta gastronomia. Mas a chegada de um famoso mafioso italiano (<b>Nicola Siri</b>) vai abalar as estruturas e colocará o chef no epicentro de uma feroz disputa de poder. <br /><br /><p></p><p></p><p></p><p></p><p></p><p style="text-align: left;"><b>Assista ao trailer abaixo:</b><br /></p><p style="text-align: center;"><br /></p><p style="text-align: left;"><iframe allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" allowfullscreen="" frameborder="0" height="380" src="https://www.youtube.com/embed/wlm_wHtXSFw?si=rGqXIpYYLLiou7WG" title="YouTube video player" width="660"></iframe><br /> </p><p>“Estômago <i>é um filme que encontrou muitos públicos ao longo dos anos e até hoje me proporciona um contato carinhoso com espectadores que descobrem ou redescobrem esta obra. Por conta disso, e por entender que um personagem tão querido ainda tinha muito para viver e contar, resolvi escrever esta nova história e desenvolver ainda mais a mistura de comida e poder que estrutura o primeiro filme</i>”, conta o diretor e corroteirista <b>Marcos Jorge</b>, que também assina longas como <i><a href="https://www.planoextra.com/2016/03/mundo-cao-critica.html" target="_blank">Mundo Cão</a></i> e a comédia <i>Abestalhados 2</i>. O roteiro conta com a coautoria de Lusa Silvestre e Bernardo Rennó. <br /><br /><i>Estômago 2</i> é uma coprodução Brasil-Itália, rodada nos dois países, e falada nos dois idiomas. “<i>O longa dialoga bem com as duas culturas. Comida e poder são temas que nos aproximam. Foi um desafio em termos de produção realizá-lo, tivemos duas equipes técnicas diferentes em cada país, um elenco composto por atores brasileiros e italianos, e estamos muito felizes com o resultado</i>”, conta a produtora Claudia da Natividade, da<b> Zencrane Filmes</b>. <br /></p><p></p><p><br />Além de João Miguel, Nicola Siri e Paulo Miklos, o elenco do filme conta com <b>Guenia Lemos</b>, <b>Marco Zenni</b>, <b>Violante Placido</b>, <b>Guido Beranek</b>, <b>Marisa Laurito</b>, <b>Giorgio Gobbi</b>, além das participações especiais de <b>Projota</b> e <b>Vincent Riotta</b>.</p><p>A produção é da Zencrane Filmes, em coprodução com a Warner Bros. Discovery, Telecine, a italiana Alexandra Cinematográfica e contou com o patrocínio da Petrobras. A distribuição será da Paris Filmes e Warner Bros. Discovery.<br /><br /></p><p style="text-align: left;"></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5177117734369014139.post-91645081125512933252024-01-18T08:47:00.003-03:002024-01-18T17:02:26.074-03:00SOBREVIVENTES - DEPOIS DO TERREMOTO – potencial jogado de um prédio | CRÍTICA<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVueX2wwyCHG1tiVoE_eiPR9oZZudYofaXrhMYu0VOxLFZWSZp-e_8W3qStyXw8NFCK6zrDJjjK9iVgfaf9Xsya07eZ9Yl_4Ug7tcJ8RZZaIFL9F7z6yTAhQmt5i7MFkYyJmjt9nVpfGrOE9z82Mnf9Sd7jystSlr1epKuRWRPSqIFTP2vIg0KPJnduiXt/s2679/concrete.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1784" data-original-width="2679" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVueX2wwyCHG1tiVoE_eiPR9oZZudYofaXrhMYu0VOxLFZWSZp-e_8W3qStyXw8NFCK6zrDJjjK9iVgfaf9Xsya07eZ9Yl_4Ug7tcJ8RZZaIFL9F7z6yTAhQmt5i7MFkYyJmjt9nVpfGrOE9z82Mnf9Sd7jystSlr1epKuRWRPSqIFTP2vIg0KPJnduiXt/w640-h426/concrete.jpg" width="640" /></a></div><p>Longa escolhido pela Coreia do Sul para representar o país no Oscar traz reflexões pouco profundas para perguntas que já foram feitas outras vezes.<br /><br /></p><span><a name='more'></a></span><p>O filme se passa logo após um grande terremoto, que sem um motivo aparente deixa apenas um prédio em pé na cidade de Seul, na Coreia do Sul. Ao perceber esse fenômeno, multidões de pessoas de fora do condomínio lotam os apartamentos Hwang Gung, mas os moradores não conseguem lidar com o número crescente de invasores e estabelece fortes leis para combater os intrusos.</p><p>Ao início do filme somos apresentados a capital sul-coreana por imagens que remetem ao começo da verticalização da cidade e a construção de prédios cada vez mais altos para o desenvolvimento de uma capital.</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKVNdJpS4jE4AdCeSfajijm-UJbVtE982-xOefByUC7Yo8x_MuxwOGGMtc1Wuitkm6rziXJJ1seAzDYPdNcYvMQ_W-MOhOL56ZoIqEKjtl3rMTyGhcqvlmon7eoDjVBYl2NnOLN8gsxLxazRXHysNnlKra_dZm7-Z90WTbG0Gfv4uXL0Ey7YpSYHPuG4_i/s2592/Still_press%20still_09.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1726" data-original-width="2592" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKVNdJpS4jE4AdCeSfajijm-UJbVtE982-xOefByUC7Yo8x_MuxwOGGMtc1Wuitkm6rziXJJ1seAzDYPdNcYvMQ_W-MOhOL56ZoIqEKjtl3rMTyGhcqvlmon7eoDjVBYl2NnOLN8gsxLxazRXHysNnlKra_dZm7-Z90WTbG0Gfv4uXL0Ey7YpSYHPuG4_i/w640-h426/Still_press%20still_09.jpg" width="640" /></a></div><p>Logo somos jogados ao pós terremoto, sem muita explicação e temos uma simulação de filme apocalíptico, que dá pinceladas sobre a cultura do país, refugiados e uma série de pequenos temas muito interessantes, mas que nunca são devidamente explorados ou até mesmo desenvolvidos.</p><p>O que temos aqui pode ser visto em qualquer filme de zumbis ou de desastre no qual há uma criação de sociedade paralela. O líder autocrata, o protagonista que busca ajudar quem pode e vários arquétipos que pouco adicionam.</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjG1fE1U8ysE2ETCDTnvtmBq-0cM7GRaywDaNV4UgXTrBn0N2qzIW37_fvFVlAbJfhPXcGTI8ETSfGaSrPGAvG2L6G2ZUd_1dhrRRL3ZhybRj0wL7Ipyyf630_SIFctCMF9iWPOSXv80XK7lwueDczzLcNVC6UsErMKv3ZvvRPMKHt5ut9JWeEHlrQGHGNY/s2684/Still_press%20still_08.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1787" data-original-width="2684" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjG1fE1U8ysE2ETCDTnvtmBq-0cM7GRaywDaNV4UgXTrBn0N2qzIW37_fvFVlAbJfhPXcGTI8ETSfGaSrPGAvG2L6G2ZUd_1dhrRRL3ZhybRj0wL7Ipyyf630_SIFctCMF9iWPOSXv80XK7lwueDczzLcNVC6UsErMKv3ZvvRPMKHt5ut9JWeEHlrQGHGNY/w640-h426/Still_press%20still_08.jpg" width="640" /></a></div><p>O que mais incomoda não é a qualidade, pois o filme é mediano e até reúne alguns dramas pessoais interessantes, mas está muito longe de ser algo distinto ou com identidade própria.</p><p>Tudo aqui parece que já foi visto antes e pouco tem a adicionar ao espectador. Talvez a expectativa estivesse desalinhada com o incrível potencial do cinema da Coreia do Sul, que tem entregue pérolas muito acima da média.</p><p>Portanto, se você não se importa em ver um filme padrão de fim de mundo, vá em frente e aproveite.</p><p>Confira o trailer:</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/r4FTjHM79Zc" width="320" youtube-src-id="r4FTjHM79Zc"></iframe></div><br /><p><br /></p>Arthur H. Schiochethttp://www.blogger.com/profile/18351064560896595443noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5177117734369014139.post-41111552196828800022024-01-17T10:55:00.003-03:002024-01-26T00:52:01.832-03:00TURMA DA MÔNICA JOVEM: REFLEXOS DO MEDO …e da lástima de assistir | CRÍTICA<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhsPn6mQrhEZvjJEECW-CFFq6FasNqtEIUpG51vpZIRVf8WdT1B5hjWkMoue59ZsSscC2cLkf3QIo6qySXmR60u2G_51kiwCd4sLeQ-rgApcFw0Ba_rzzCETRDRj6r6wrHfElcq5pjF1W3EKeMTP4GwUOKGAlJNSsGDhRakczB1wUQx0ZWKXJgGUhT1/s2500/TMJ_OD_26_MUSEU_060523_LauraCampanella_00184.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1667" data-original-width="2500" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhsPn6mQrhEZvjJEECW-CFFq6FasNqtEIUpG51vpZIRVf8WdT1B5hjWkMoue59ZsSscC2cLkf3QIo6qySXmR60u2G_51kiwCd4sLeQ-rgApcFw0Ba_rzzCETRDRj6r6wrHfElcq5pjF1W3EKeMTP4GwUOKGAlJNSsGDhRakczB1wUQx0ZWKXJgGUhT1/w640-h426/TMJ_OD_26_MUSEU_060523_LauraCampanella_00184.jpg" width="640" /></a></div><br /><p></p><p style="text-align: justify;">Guardo bem na memória a fala de <b>Maurício de Sousa</b> durante<a href="https://www.instagram.com/reel/B55iu3-p7tm/" target="_blank"> a sua participação na Omelete Arena da CCXP19</a> sobre ter adorado fazer cinema e que, depois de <a href="https://www.planoextra.com/2019/06/turma-da-monica-lacos-critica.html" target="_blank"><i>Turma da Mônica: Laços</i></a>, fariam mais e melhor. Mais do que satisfeito ao comprovar que a <b>MSP</b> cumpriu com o prometido por seu patriarca com <i>Lições</i>, chega a ser inadmissível ver que a nova empreitada em adaptar "Turma da Mônica Jovem", um êxito nos quadrinhos também, seja uma experiência cinematográfica tão aborrecível que é difícil imaginar até o público-alvo gostando.<br /></p><p><br /></p><p><span></span></p><a name='more'></a><div style="text-align: justify;">Quando <b>Turma da Mônica Jovem: Reflexos do Medo</b> foi anunciado, muito se contestou a troca de elenco, apesar de ser evidente que a nova roupagem seria mais distinta dos filmes dirigidos por Daniel Rezende e sua pegada mais saudosista. Aqui, temos a turma de agora adolescentes com roupas descoladas (e bem bonitas, diga-se de passagem), usam o celular pra quase tudo e gírias do momento estão no repertório também (“<i>confia!</i>”). Tudo calmo e tranquilo no Bairro do Limoeiro não fossem as empreitadas esquisitas do roteiro com artefatos místicos, sociedades secretas de magia e uma trama de terror reunindo tudo isso que tem dificuldade de se argumentar desde a cena inicial com o personagem de <b>Mateus Solano</b>.</div><p></p><p><br /></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgb7gK7RqobniIYQ63_3LpRorlV4SIl83GGwb8NMXRTSJWjYRJrIPsTthjNIVN_cm0fCjOLtSivFcIpY8X_T_8mU6JcKBaSpvMqlqK2b-sH6pX9wX7HblmsvpM2tyeZmEIZ5RlbonS-J-pxqu5HLMEpoYINMqv6mnGaDPe5t4zU4rkkxyZFXKoK8Ddu/s4146/TMJ_Cre%CC%81ditos_%20Nat%20Odenbreit%202.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="2759" data-original-width="4146" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgb7gK7RqobniIYQ63_3LpRorlV4SIl83GGwb8NMXRTSJWjYRJrIPsTthjNIVN_cm0fCjOLtSivFcIpY8X_T_8mU6JcKBaSpvMqlqK2b-sH6pX9wX7HblmsvpM2tyeZmEIZ5RlbonS-J-pxqu5HLMEpoYINMqv6mnGaDPe5t4zU4rkkxyZFXKoK8Ddu/w640-h426/TMJ_Cre%CC%81ditos_%20Nat%20Odenbreit%202.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">(Foto: Nat Odenbreit © Mauricio de Sousa Produções/Imagem Filmes/Divulgação)</td></tr></tbody></table><p><br /></p><p style="text-align: justify;">O elenco, agora liderado por <b>Sophia Valverde</b> como Mônica, não se compromete em demonstrar o vínculo de amizade tão conhecido pelo público, ainda que Cebola (<b>Xande Valois</b>) e Cascão (<b>Théo Salomão</b>) sejam infalíveis em seu companheirismo, o que não acontece com Magali (<b>Bianca Paiva</b>, retida a subtrama de iniciação em magia) e Mônica, cujas motivações acabam tornando a então-baixinha numa figura por vezes isolada dos amigos mesmo estando ao redor deles.</p><p><br /></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjp5ZrMqBKRbSpclNH32hWu_iM9CTvqd2R3Ab28UTp_Kcb-5GElvSqBeh_1SFcmP1BICQtK8_ZtX73raAwEDtrsxfOiOfDr2iyBqVHL22MZlzDMdAfRhfrjLCFpr6yoRp32vFBKKxCiOMPB4ngXJQwYPbsmiE1tYrGSV0xufZX1Cs_N1rSOiSVVtjXH/s2500/TMJ_OD%2301_PoraoCascao_300323_NO_000712.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1664" data-original-width="2500" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjp5ZrMqBKRbSpclNH32hWu_iM9CTvqd2R3Ab28UTp_Kcb-5GElvSqBeh_1SFcmP1BICQtK8_ZtX73raAwEDtrsxfOiOfDr2iyBqVHL22MZlzDMdAfRhfrjLCFpr6yoRp32vFBKKxCiOMPB4ngXJQwYPbsmiE1tYrGSV0xufZX1Cs_N1rSOiSVVtjXH/w640-h426/TMJ_OD%2301_PoraoCascao_300323_NO_000712.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">(Foto: Nat Odenbreit © Maurício de Sousa Produções/Imagem Filmes/Divulgação)</td></tr></tbody></table><p><br /></p><p style="text-align: justify;">Não bastasse a trama tão trincada feito espelho quebrado, a trilha sonora onipresente é tão genérica e viciada em sugerir emoções para cada cena que só piora o acompanhamento da narrativa, logo quando o elenco poderia dar conta disso em pleno silêncio. Os efeitos visuais tampouco ajudam e o confronto com o vilão Cabeça de Balde tem marcação e decupagem tão ruins que não conferem impacto algum.<br /></p><p><br /></p><p style="text-align: justify;">Notável por seu desejo de constituir uma narrativa continuada a la Marvel trazendo mais elementos da saga Turma da Mônica Jovem para o futuro, apesar de o roteiro teimar em fazer seus personagens questionarem a possibilidade do surreal (sendo que isso nunca foi problema nos longas animados antigos), esta nova versão live-action subestima o espectador ao entregar um filme com acabamento de seriado de TV adolescente batido esquecendo do maior trunfo da turma.</p><p></p><p></p><p style="text-align: center;"><br /></p><p style="text-align: center;"></p><div style="text-align: center;"><iframe allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" allowfullscreen="" frameborder="0" height="380" src="https://www.youtube.com/embed/GCGyIV7HLXg?si=JRg5dGW39fxivIRK" title="YouTube video player" width="660"></iframe><br /></div><br />Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5177117734369014139.post-32411237778239165902024-01-09T11:38:00.001-03:002024-01-14T20:59:36.412-03:00OS REJEITADOS – a favor do não-esquecimento | CRÍTICA<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhKzgXJWzxUkpRZRJMLQBtimtE0dhqmruLt2PpORn17_zUX4X_eh6LYJ4L4DNM1sLPRhUzlf0La-nlwgc6K-z_hw5z1CdVx_wwR8OU2PWPjKJ28T8M46XYHGmmOwmIYtyh-fExBhKb-rBbA6o_EqZWh3-cbC4XCkp6-cQ505UCAwMewYIMGVW4udaD/s7548/HO_02661_R.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="5032" data-original-width="7548" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhKzgXJWzxUkpRZRJMLQBtimtE0dhqmruLt2PpORn17_zUX4X_eh6LYJ4L4DNM1sLPRhUzlf0La-nlwgc6K-z_hw5z1CdVx_wwR8OU2PWPjKJ28T8M46XYHGmmOwmIYtyh-fExBhKb-rBbA6o_EqZWh3-cbC4XCkp6-cQ505UCAwMewYIMGVW4udaD/w640-h426/HO_02661_R.jpg" width="640" /></a></div><br /><p></p><p style="text-align: justify;">Mascaradas por virtudes religiosas, é cada vez mais evidente que convenções capitalistas tornaram a época de Natal em uma cerimônia de coletividade obrigatória, ainda que sobram relatos de pessoas reclamando de parentes desagradáveis com perguntas ainda piores, piadas que envelheceram mal entre outros tópicos próximos de um pesadelo. Ainda assim, o desejo de estar perto de um ente querido logo em uma circunstância tão propícia a isso ou de contornar adversidades é um dos gestos mais bonitos que ainda se tem durante essas festividades natalinas e que <b>Alexander Payne</b> entrega com sutileza em <b>Os Rejeitados</b>.</p><p><br /></p><p style="text-align: justify;"><span></span></p><a name='more'></a><div style="text-align: justify;">Lançado tardiamente no circuito brasileiro, porém, fortalecido pelas premiações de Melhor Ator e Melhor Atriz Coadjuvante no Globo de Ouro, <i>The Holdovers </i>(título original) chega com uma roupagem característica de títulos natalinos e que reforça o instinto de solidão em tempos bem menos conectados: no final do ano 1970, em um colégio interno masculino em uma cidade pequena, um professor tido como rabugento é obrigado a passar o recesso com alguns alunos que não puderam regressar às suas famílias. Habituado a ser sozinho, Paul Hunham (<b>Paul Giamatti</b>) não tem (muito) o que reclamar até que precisa lidar com o turbulento aluno Angus Tully (<b>Dominic Sessa</b>) e sua vontade de retornar para Boston.</div><p></p><p style="text-align: justify;"><br /></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSnV8OCE2bnb87itVxjn6cf77nygFnognPkZEYT5J0HLzzEvOP3sl_kOoDKy37qgCh82Weg6cO9L6i4VEK0RecmtZKEvKscJOopnR6EL8WMN6gW35hPaEa0pgEeB1yE7rEkswRmuM7SPOt-T9JRyLig2yJW6hVuhuHjcYjGT2MK2FEEzKDhcbZS_BF/s4500/HO_09595_R.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="3000" data-original-width="4500" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSnV8OCE2bnb87itVxjn6cf77nygFnognPkZEYT5J0HLzzEvOP3sl_kOoDKy37qgCh82Weg6cO9L6i4VEK0RecmtZKEvKscJOopnR6EL8WMN6gW35hPaEa0pgEeB1yE7rEkswRmuM7SPOt-T9JRyLig2yJW6hVuhuHjcYjGT2MK2FEEzKDhcbZS_BF/w640-h426/HO_09595_R.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">(© Focus Features/Divulgação)</td></tr></tbody></table><p><br /></p><p style="text-align: justify;">Roteirizado por <b>David Hemingson</b>, o filme tem aquele toque mundano que Payne nos habituou a acompanhar em seus filmes, ainda que só temos Giamatti como o nome e rosto mais conhecido. Detalhes banais da rotina se tornam momentos de risada com piadas que levaram a promoção do filme a colocar um slogan com a frase "atrapalhados e divertidos", mas os momentos cômicos estão pareados com partes mais dramáticas, principalmente quando descobrimos mais sobre a cozinheira Mary Lamb (<b>Da'Vine Joy Randolph</b>), os motivos de Hunham se assumir tão solteirão e até o lado familiar do jovem Tully. É reconfortante acompanhar essa jornada coletiva do trio em proporcionar a cada um deles um momento de mais alegria logo em um ano em que lhes foi bastante desagradável.</p><p style="text-align: justify;"><i><br /></i></p><p style="text-align: justify;"></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6VHOF3NVGR2beXrzZi7Y6T2AU0s5nThTKVfcVcKNJ1epKkHe-qXk1mzK4tQWK2d4FU0G-AYC3W8xscjSyhugEq8UJjowu6HqFg5xnVQxzMKCLkAk8g8lnfljw1DlfR4-cFdtapFE_As670pvkCaU3Y75vOd8mxdLTyhSyvUDg2_XaaxEjlq-L5y7E/s4500/HO_14151_RC.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="3000" data-original-width="4500" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6VHOF3NVGR2beXrzZi7Y6T2AU0s5nThTKVfcVcKNJ1epKkHe-qXk1mzK4tQWK2d4FU0G-AYC3W8xscjSyhugEq8UJjowu6HqFg5xnVQxzMKCLkAk8g8lnfljw1DlfR4-cFdtapFE_As670pvkCaU3Y75vOd8mxdLTyhSyvUDg2_XaaxEjlq-L5y7E/w640-h426/HO_14151_RC.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">(© Focus Features)</td></tr></tbody></table><i><br /></i><p></p><p style="text-align: justify;"><i>Os Rejeitados</i>, enfim, pode não ter firulas fotográficas (a não ser seu tratamento de cor bem típico de uma película setentista) e encontra sua força no registro urbano e até no saudosismo dos ambientes do colégio, mas oferece uma boa história com o que tem em mãos, além da ótima performance de Paul Giamatti. Há também um compartilhamento de cumplicidade que nos faz torcer pelos personagens acima de todos os moralismos de então – e que bom que a busca da felicidade está na rota. <br /></p><p> </p><div style="text-align: center;"><iframe allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" allowfullscreen="" frameborder="0" height="380" src="https://www.youtube.com/embed/NQG5X2bzT3k?si=B_56yaQSaOFAE8i-" title="YouTube video player" width="660"></iframe></div><div><br /></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5177117734369014139.post-74807524551631282582024-01-07T11:43:00.000-03:002024-01-07T11:43:43.881-03:00Assista ao trailer final da versão musical de A COR PÚRPURA<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEga_0wrXtQIDGfIhBtACpA834QXmI1PzINp-1hjM28eJRp97k8OeLmd7h3AaasEcUq-XuBirKjiRVrdW6uMjUhVgSD1UtNpmTAw1XjEJpYA9feOKDCjEGhMQm2ZNooeOxJ3BsJoMn49_XWbzuNkbJYOkEwXZKl7QQbW7GXWtS10SdYw4_lak4_utAey/s6000/rev-1-TCP-12186_High_Res_JPEG.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="4000" data-original-width="6000" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEga_0wrXtQIDGfIhBtACpA834QXmI1PzINp-1hjM28eJRp97k8OeLmd7h3AaasEcUq-XuBirKjiRVrdW6uMjUhVgSD1UtNpmTAw1XjEJpYA9feOKDCjEGhMQm2ZNooeOxJ3BsJoMn49_XWbzuNkbJYOkEwXZKl7QQbW7GXWtS10SdYw4_lak4_utAey/w640-h426/rev-1-TCP-12186_High_Res_JPEG.jpeg" width="640" /></a></div><div><br /></div><br />A um mês da estreia nos cinemas brasileiros, a <b>Warner Bros. Pictures</b> divulgou o trailer final de <b>A Cor Púrpura</b>, adaptação do espetáculo homônimo que estreou na Broadway em 2005.<div><br /></div><div>O longa, que conta com <b>Oprah Winfrey</b>, <b>Steven Spielberg</b> e <b>Quincy Jones</b> como produtores, estreou nos Estados Unidos no Natal, diretamente no topo das bilheterias estadunidenses.<br /><br /><br /><span><a name='more'></a></span>Estrelado por <b>Fantasia Barrino</b>, vencedora do Grammy, o público acompanhará, por meio de números musicais grandiosos, a jornada da protagonista Celie, que após ser separada de sua irmã Nettie (<b>Halle Bailey</b>) e seus filhos, enfrenta a vida com um marido abusivo, Mister, interpretado por Colman Domingo. O elenco também conta com <b>Taraji P. Henson</b> no papel da cantora Shug Avery, e<b> Danielle Brooks</b>, que reprisa a personagem Sofia, interpretada anteriormente na Broadway, performance que lhe rendeu uma indicação ao Tony Awards, maior premiação do teatro. <div><br /></div><div><b>Assista ao trailer:</b></div><div><b><br /></b></div><div><div style="text-align: center;"><br /><iframe allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" allowfullscreen="" frameborder="0" height="380" src="https://www.youtube.com/embed/lXm6xyiQ7a4?si=59_DLIK31S5Mbou-" title="YouTube video player" width="660"></iframe></div><br /><br /></div><div>O roteiro foi escrito por Marcus Gardley (séries <i>Maid</i> e <i>The Chi</i>), baseado no romance de Alice Walker e no libreto do musical, com música de Marsha Norman e letra de Brenda Russell, Allee Willis e Stephen Bray. Os produtores executivos são Alice Walker, Rebecca Walker, Kristie Macosko Krieger, Carla Gardini, Mara Jacobs, Adam Fell, Courtenay Valenti, Sheila Walcott e Michael Beugg.<br /><br />Na equipe criativa do diretor Blitz Bazawule nos bastidores estão o diretor de fotografia <b>Dan Laustsen</b> (<i>John Wick 4: Baba Yaga</i>, <i>A Forma da Água</i>); o designer de produção <b>Paul Denham Austerberry</b> (<i>The Flash</i>); o editor Jon Poll (<i>O Rei do Show</i>); a coreógrafa <b>Fatima Robinson</b> (<i>Dreamgirls - Em Busca de um Sonho</i>); a figurinista <b>Francine Jamison-Tanchuck</b> (<i>Emancipação</i>, <i>Uma Noite em Miami...</i>). </div><div><br /></div><div><b>A Cor Púrpura</b> estreia no dia <b>8 de fevereiro</b> nos cinemas de todo Brasil e estará disponível também em versões acessíveis. Mais informações podem ser obtidas diretamente nos cinemas de cada cidade.</div></div><div><br /></div><div><br /></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5177117734369014139.post-36596813574527972392023-12-21T01:53:00.003-03:002023-12-21T11:16:00.509-03:00AQUAMAN 2: O REINO PERDIDO ...e o encanto também? | CRÍTICA<p style="text-align: center;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizbCHs70UPL-wH07Qwpo2r7HqE66IP-zbZt35PgodyTNfWsLTfiLa2hrmzGi2EP8kWoLg7EQHqaUbftMHr2YnR-vxdtv8Ge_S8_3qgR_FOXiWvXvyHIfcMp6N3pb6_rORgE8yJWcEZ_hKUijkrqyJs58d-N0A0lteaEMXUcDMZRTM3XO7XhKJg6rno/s3840/rev-1-AQM-FP-0006_High_Res_JPEG.jpeg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2160" data-original-width="3840" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizbCHs70UPL-wH07Qwpo2r7HqE66IP-zbZt35PgodyTNfWsLTfiLa2hrmzGi2EP8kWoLg7EQHqaUbftMHr2YnR-vxdtv8Ge_S8_3qgR_FOXiWvXvyHIfcMp6N3pb6_rORgE8yJWcEZ_hKUijkrqyJs58d-N0A0lteaEMXUcDMZRTM3XO7XhKJg6rno/w640-h360/rev-1-AQM-FP-0006_High_Res_JPEG.jpeg" width="640" /></a></div><br /><p></p><p style="text-align: justify;">Pela virada da maré que foi o sucesso de <i><a href="https://www.planoextra.com/2018/12/aquaman-critica.html" target="_blank">Aquaman</a> </i>nos cinemas entre 2018 e 2019, era esperado que o personagem vivido com o entusiasmo ímpar de <b>Jason Momoa</b> dirigido por <b>James Wan</b> tomasse novos e promissores rumos, ainda mais considerando os ótimos arcos nos quadrinhos da <b>DC</b> tendo até mesmo um filme derivado de terror em cogitação. As crises nas infinitas terras do estúdio, porém, com suas trocas de presidências, filmes deletados, direcionamentos criativos e outros rebuliços na <b>Warner </b>nos últimos anos, somando aí o escândalo judicial de <b>Amber Heard </b>contra Johnny Depp e, com maior peso, <b>James Gunn</b> e a sua proposta de novo universo cinematográfico (um dos fatores da rasteira financeira em <i><a href="https://www.planoextra.com/2023/06/the-flash-critica-filme-dc.html" target="_blank">The Flash</a></i>), fizeram a sequência de <i>Aquaman </i>passar por refilmagens entre tantos rumores que, no fim, aumentavam a dúvida se o longa conseguiria chegar às telas depois de tantos afogamentos.</p><p><br /></p><div style="text-align: justify;"><span><a name='more'></a></span>Em um esforço nitidamente mínimo por parte de elenco enquanto Wan demonstra maior segurança com o que tem em mãos, <b>Aquaman 2: O Reino Perdido </b>faz o possível para funcionar enquanto diverte dentro das limitações impostas. Ao envolver a trama em torno de um súbito aquecimento global causado (in)diretamente por um colérico Arraia Negra (<b>Yahya Abdul-Mateen II)</b>, o roteiro aproveita pra reforçar os vínculos (mais paternalistas do que) familiares de Arthur (Momoa) enquanto as figuras femininas como a Rainha Atlanna (<b>Nicole Kidman</b>, que some entre cenas para fazer um novo filme ou série) e Mera (Heard, por motivos que sabemos quais...). Salvo uma ou outra adição relevante, a ação em torno do elenco apresentado já no longa anterior funciona para que outros personagens ganhem destaque ainda que tudo muda quando <b>Patrick Wilson </b>rouba cenas como Orm que, de antagonista arrogante, ganha um bom arco de redenção graças ao carisma do ator e seu talento de sustentar narrativas nem sempre profundas.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><p></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5OXFEJJURmD1CEL2CLyBdQVE6D7eFjK7qiZLoXMCv-ZwXGva4knjjDKWt78492PO7vTiL0ktd1MOUS6FBQHjuEd8hTdQi0vjHAPxx_BbdI5zXREfnD_ceTjzDjfnGuHDgA7JfHlKN8ppsotjLcS0v-jvqlW1J3UJOUsM_TcxrvDuT5-Z5ZWjIZumQ/s3840/rev-1-AQM-T1-0032_High_Res_JPEG.jpeg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img alt="YAHYA ABDUL-MATEEN II como Black Manta em AQUAMAN 2: O REINO PERDIDO (Warner Bros. Pictures)" border="0" data-original-height="2160" data-original-width="3840" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5OXFEJJURmD1CEL2CLyBdQVE6D7eFjK7qiZLoXMCv-ZwXGva4knjjDKWt78492PO7vTiL0ktd1MOUS6FBQHjuEd8hTdQi0vjHAPxx_BbdI5zXREfnD_ceTjzDjfnGuHDgA7JfHlKN8ppsotjLcS0v-jvqlW1J3UJOUsM_TcxrvDuT5-Z5ZWjIZumQ/w640-h360/rev-1-AQM-T1-0032_High_Res_JPEG.jpeg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Yahya Abdul-Mateen II aproveita seu maior tempo de tela para ser mais vilanesco. (Foto: © Warner Bros./© DC Comics/Divulgação)<br /></td></tr></tbody></table><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;"><span></span>É estranho pensar, no entanto, que este <i>Aquaman 2</i> seja carente de brilho próprio, ainda mais considerando que, apesar de todas as suas ressalvas, o filme de 2018 apostou certo as suas forças no visual colorido além da versatilidade do manejo de câmera típica do cineasta em parceria com o diretor de fotografia <b>Don Burgess</b>, algo que se repete aqui. Talvez seja o evidente tom de despedida ou até mesmo o vício brega em usar <i>flashbacks</i> para fazer o público lembrar de acontecimentos da aventura passada, mas para cada boa cena de humor nos momentos em que remetem a um <i>Star Wars </i>aquático (destaco o personagem com a voz do querido <b>John Rhys-Davies</b> e outro retorno divertido), parece faltar tempo para desenvolver a expansão da própria mitologia envolvendo o subtítulo da obra, sublevada em reforçar o teor familiar. Ainda assim, James Wan se delicia em fazer terror ao menor sinal de oportunidade e projeta uma ótima composição desse <i>Reino Perdido</i> que parece arrancada até mesmo de algum dos escritos de J.R.R. Tolkien.</p><p><br /></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8qnc15Mef2oJp34XNh_5Fbu2JIpWLd6XnOtE3J99iSRqAUiXkShyphenhyphenHqHamCWmDzhMeOPHjfanZ7tvJ-WMwqIncN1KKC3as4kv2BzIKWhRGBib6Wah6G6Zk-JIuG7e09I42FGxZuElb18OWuF1mAP6KhxPywDzYAzSXrStsumSWsJV6Opq11eZe-hZl/s3840/rev-1-AQM-T1-0045_High_Res_JPEG.jpeg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img alt="Patrick Wilson e Jason Momoa em AQUAMAN 2: O REINO PERDIDO (Warner Bros. Pictures)" border="0" data-original-height="2160" data-original-width="3840" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8qnc15Mef2oJp34XNh_5Fbu2JIpWLd6XnOtE3J99iSRqAUiXkShyphenhyphenHqHamCWmDzhMeOPHjfanZ7tvJ-WMwqIncN1KKC3as4kv2BzIKWhRGBib6Wah6G6Zk-JIuG7e09I42FGxZuElb18OWuF1mAP6KhxPywDzYAzSXrStsumSWsJV6Opq11eZe-hZl/w640-h360/rev-1-AQM-T1-0045_High_Res_JPEG.jpeg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">A parceria de Patrick Wilson e Jason Momoa garante tensão e humor ao longo do filme. (Foto: © Warner Bros./© DC Comics/Divulgação)</td></tr></tbody></table><p><br /></p><p style="text-align: justify;">Certamente melhor do que as continuações catastróficas de <i>Mulher-Maravilha </i>e <i><a href="https://www.planoextra.com/2023/03/shazam-furia-dos-deuses-critica-filme-dc.html" target="_blank">Shazam!</a></i>, <b>Aquaman 2: O Reino Perdido </b>é o "filme de herói" que cumpre em sua entrega do essencial logo em um ano que trouxe à tona a fadiga desse cinema até mesmo para a então imbatível Marvel Studios mesmo com todos os rearranjos pra encerrar o chamado DCEU por aqui mesmo. Com estética de história em quadrinhos amenizada, o longa é um programa pra toda a família ao vestir sua camisa de paizão ...e quem melhor do que Jason Momoa para assumir isso no momento?</p><p><br /></p><p style="text-align: center;"><iframe allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" allowfullscreen="" frameborder="0" height="380" src="https://www.youtube.com/embed/wG5WCP2MTkY?si=FjieL7OgU_1P9Bxq" title="YouTube video player" width="660"></iframe><br /></p><p><br /></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5177117734369014139.post-77964061405064663212023-12-19T22:04:00.009-03:002024-01-19T17:31:42.417-03:00O MENINO E A GARÇA, novo filme de Miyazaki, ganha distribuição no Brasil<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiWy4QLchiUxkW6lMyqYGWdeRdIzDb3yb3f9pY6Qn9qrmoCXbzkKvrrTocChjnv0ME7SeTYaaFlQI-nu3uXt3EbRfO2tIovsfEZcVJU8DDPCaL6Py_wOkauF36Ksg7jfraxmyUWZ9_MM9XWNdNqtp28yZansaMFZ_DX5RsKwgsuGJrTlSZs5GvGCSk/s1920/HERON_img_7.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="1038" data-original-width="1920" height="346" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiWy4QLchiUxkW6lMyqYGWdeRdIzDb3yb3f9pY6Qn9qrmoCXbzkKvrrTocChjnv0ME7SeTYaaFlQI-nu3uXt3EbRfO2tIovsfEZcVJU8DDPCaL6Py_wOkauF36Ksg7jfraxmyUWZ9_MM9XWNdNqtp28yZansaMFZ_DX5RsKwgsuGJrTlSZs5GvGCSk/w640-h346/HERON_img_7.jpg" width="640" /></a><br /><br /><br />O novo longa de <b>Hayao Miyazaki</b> já tem distribuidor no Brasil! Produzido pelo lendário <b>Studio Ghibli</b>, <b>O Menino e a Garça </b>(<i>The Boy And The Heron, </i>em inglês) será lançado pela <b>Sato Company </b>(do recente e elogiado <i>Godzilla Minus One</i>) e já ganhou diversos prêmios além de ser indicado em duas categorias no Globo de Ouro: Melhor Longa em Animação e Melhor Trilha Sonora. <br /><br /><span><a name='more'></a></span>A produção do longa se iniciou em 2016, segundo o produtor Toshio Suzuki. Na ocasião, Miyazaki havia anunciado sua aposentadoria, mas abandonou a ideia para desenvolver esse projeto, que causou muita curiosidade em seu anúncio já que o diretor manteve um grande segredo sobre o nome e a sinopse do longa.<br /><br /><i>O Menino e A Garça</i> é uma fantasia cujo roteiro é assinado pelo mesmo diretor, e apesar de se referir ao romance homônimo de 1937, de Genzaburō Yoshino, é uma história original, que tem como protagonista Mahito Maki, um garoto de 12 anos, que vive no Japão de 1943, durante a Guerra do Pacífico.<br /><br />Após a morte de sua mãe, seu pai se casa com a irmã mais nova dela, e se mudam para a casa dela no campo. Nesse ambiente, Mahito conhecerá uma garça cinza que o levará a uma torre misteriosa, onde viverá uma jornada na qual descobrirá a verdade sobre si mesmo.<br /><br />O roteiro é, assumidamente, baseado em experiência do próprio Miyazaki em sua infância, e entre as mensagens do longa está a possibilidade da paz entre as nações num mundo marcado pelo conflito.<br /><br />De acordo com o The Japan Times, <i>O Menino e A Garça</i> ressalta a importância das crianças, das novas gerações, em superar os erros e as guerras do passado, forjando um futuro melhor, de mais compreensão e reciprocidade.<br /><br />Em sua estreia nos EUA, no dia 8 de dezembro, o filme ficou em primeiro lugar nas bilheterias, arrecadando US$ 10 milhões de bilheteria no primeiro final de semana e foi lançado na mesma semana que GODZILLA MINUS ONE, também da Sato Company, que ficou em terceiro lugar. No Japão, a produção conquistou US$ 54 milhões, tornando-se o terceiro maior lançamento do ano. Ao todo, O MENINO E A GARÇA já arrecadou US$ 84 milhões ao redor do mundo, provando a potência e o apelo do cinema asiatico nos dias de hoje.<br /><br />Ganhador do Oscar por <i><a href="https://www.planoextra.com/2020/03/a-viagem-de-chihiro-critica.html" target="_blank">A Viagem de Chihiro</a></i>, em 2003, Miyazaki é considerado uma lenda viva da animação e do cinema japonês. Entre seus filmes estão, também, Meu vizinho Totoro, O castelo encantado, <i>Vidas ao Vento</i>, <i>Ponyo: Uma Amizade que Veio do Mar</i> e <i>Lupin: The Castle of Cagliostro</i> (esse último também da Sato Company). <br /><table bgcolor="transparent" border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" role="presentation" style="caret-color: rgb(34, 34, 34); font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; width: 100%;"><tbody><tr></tr></tbody></table><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">A animação chega aos cinemas brasileiros <b>até o início de março de 2024</b>.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><b>Assista ao trailer:</b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><b><br /></b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b><iframe width="660" height="380" src="https://www.youtube.com/embed/2yC5_BSS_oA?si=KIr-zRs0V61aZcEa" title="YouTube video player" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" allowfullscreen></iframe><br /></b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b><br /></b></div><br />Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5177117734369014139.post-83032520612132592662023-11-22T10:39:00.002-03:002023-11-22T10:39:34.678-03:00Conheça as atrações da WARNER BROS na CCXP23<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRxFr6YlIQj60QJ8DwgPKJmh7vIXNqSwf9RDTAsJ4ehAHKo8SdgoRrC3T88qDxUPUD2oQMRY1Eg8DWPFxABmgRX1sO6C74ai4zA50VJnN0jDlp1e53BhiBySE1Jmsma6wDtpsA83jlQYn3Cuud0ABdX4qQ-4lE5Dp3DSwMlvZQVTXWKXfmqtSlAq8U/s2880/ccxp-19-stand-wbp.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Parte do estande da Warner durante a CCXP19 (Imagem: Thiago Cardoso)" border="0" data-original-height="1620" data-original-width="2880" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRxFr6YlIQj60QJ8DwgPKJmh7vIXNqSwf9RDTAsJ4ehAHKo8SdgoRrC3T88qDxUPUD2oQMRY1Eg8DWPFxABmgRX1sO6C74ai4zA50VJnN0jDlp1e53BhiBySE1Jmsma6wDtpsA83jlQYn3Cuud0ABdX4qQ-4lE5Dp3DSwMlvZQVTXWKXfmqtSlAq8U/w640-h360/ccxp-19-stand-wbp.png" width="640" /></a></div><div style="text-align: center;"><br /></div><br /><div>Na última segunda (20), a <b>Warner Bros. Pictures </b>revelou a programação de ativações que estarão presentes em seu estande na <b>CCXP23</b>, que acontece entre os dias 30 de novembro e 3 de dezembro, no espaço São Paulo Expo. <div><br /></div><div>Com atrações eletrizantes e interativas de <i>Wonka</i>, <i>Aquaman 2: O Reino Perdido</i>, <i>Evidências do Amor</i>, <i>Duna: Parte 2</i>, <i>Furiosa</i> e <i>Godzilla e</i> <i>King Kong: O Novo Império</i>, os visitantes do maior evento de cultura pop da América Latina vão poder se aventurar nos ambientes e cenários especialmente concebidos para levá-los para dentro dos filmes, além de tirar fotos e concorrer a brindes.<br /><br /> <br /><span><a name='more'></a></span>Começando pela experiência adocicada e incomparável do estande de <b>Wonka</b>, filme estrelado por <b>Timothée Chalamet</b> como o inspirado jovem chocolatier. O ambiente, que reproduz a loja de chocolates dos sonhos de Willy, terá uma encantadora cerejeira, cercada por deliciosos doces, truques de mágica e muito mais. O filme estreia em 7 de dezembro nos cinemas de todo Brasil. <br /> <br /><br />Em seguida, os visitantes poderão mergulhar no estande de <b>Aquaman 2: O Reino Perdido</b>, que vai agitar os cinemas a partir de 21 de dezembro. Na CCXP23, os fãs vão ter uma experiência do filme em primeira mão, no centro de convenções, com uma ativação que é pura aventura: um túnel móvel que os levam a três cenários do filme – o espaço ideal para fazer as mais incríveis selfies! <br /> <br /><br />Para o aguardado <b>Evidências do Amor</b>, longa nacional protagonizado por <b>Fábio Porchat</b> e <b>Sandy</b>, a Warner Bros. Pictures preparou uma combinação de nostalgia e diversão em uma ativação que será realizada em duplas e, claro, envolvendo a icônica música sertaneja de <b>Chitãozinho e Xororó</b>. O longa estreia nos cinemas de todo o país em fevereiro de 2024.<br /> <br /><br /><b>Duna: Parte 2,</b> estrelado por <b>Timothée Chalamet</b> e <b>Zendaya</b>, vai estrear em março de 2024 nos cinemas, mas os fãs mais dedicados vão poder viver na pele um dos momentos mais esperados do filme numa ativação especial: “montar” um enorme verme de areia. Um videomaker vai captar o momento, que pode ser compartilhado com amigos nas casas Atreides e Harkonnen, ao lado dos Fremen ou, simplesmente, aqui na Terra! <br /> <br /><br />Godzilla e Kong podem ser reis, mas quem já sonhou em se sentar num trono capaz de aguentar os dois titãs, não pode perder a ativação de <b>Godzilla e King Kong: O Novo Império</b> na CCXP23. Os visitantes vão poder eternizar este momento com fotos, sentindo-se realmente membros da realeza da Terra Oca. O filme tem previsão de estreia em abril de 2024.<br /> <br /><br />Por fim, enquanto o filme estrelado por <b>Anya Taylor-Joy</b> e <b>Chris Hemsworth</b> não lança nos cinemas até maio de 2024, no estande de Furiosa qualquer um pode se sentir guerreiro e participar de duas atividades incríveis: uma fotografia com o novo carro (o próprio carro usado nas filmagens!) da heroína, e um camarim de maquiagem, com artistas que vão ajudar os fãs a se tornarem autênticos guerreiros de Wasteland. <br /><br /><a href="https://www.instagram.com/p/CzwnaVhuSd-">Link</a> para o anúncio no Instagram<br /> <br /><br /><b>🚨 RECOMENDAÇÃO DO AUTOR</b></div><div><b><br /></b>Priorize fazer a programação da Warner logo nos primeiros dias de evento.</div><div><br /></div><div>Os espaços da Warner são as atrações mais disputadas ao longo da CCXP e o estúdio, desde 2019, tem o hábito de controlar o número de participantes das ativações por meio de um cadastro virtual via site e, desde o ano passado, por um app. No entanto, os horários de liberação de novas sessões sempre ficam congestionados devido ao alto número de acessos, por mais pontual que você seja para tentar conseguir alguma vaga pra você e suas amizades. </div><div><br /></div><div>Espera-se que tenham contornado esse problema considerando a distribuição de senhas físicas.</div><div><br /></div><div><br /></div><div><b>Confira meu after movie da edição 2022:</b></div><div style="text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: center;"><iframe allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" allowfullscreen="" frameborder="0" height="380" src="https://www.youtube.com/embed/K9h2Bl6jHNs?si=ahknPLrLVvinEgt3" title="YouTube video player" width="660"></iframe><br /></div><div><br /><br /><br /><b>Serviço CCXP: </b><br /><br />Datas: de 30 de novembro a 3 de dezembro de 2023. <br />Local: São Paulo Expo<br />Rodovia dos Imigrantes, 1,5KM - São Paulo/SP <br /><br />Horário de funcionamento do evento: <br />SPOILER NIGHT (29/11/2023): das 18h às 21h*<br />Quinta-feira (30/11/2023): das 12h às 21h <br />Sexta-feira (01/12/2023): das 12h às 21h <br />Sábado (02/12/2023): das 11h às 21h <br />Domingo (03/12/2023): das 11h às 20h <br /><br />*Apenas para imprensa, convidados e clientes que adquiriram as credenciais Epic Experience, Full Experience e Unlock. </div><div><br /></div></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5177117734369014139.post-86714431886420064422023-09-27T10:39:00.001-03:002023-09-27T10:39:13.859-03:00O MARINHEIRO DAS MONTANHAS – mais uma bela jornada de Karim Aïnouz | CRÍTICA<p><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5RDdhELSnGyavcy0SyxKNH5So0gGuAWHPVp0p1Q3pLLDKA80YHcxI9si7ocxLyWTcaSpR6vldDBQpvqQzaELG_2lGhnsU2AOUCmyjsDPuw2KFMwdK4y9GBWbkMEA99T1wR80CPw0gAkl9xSRi_x_daDxPzwrCLSXI1TmIBNYrq9xb5nQgrgjjcvMM/s2048/MARINHEIRO%20DA%20MONTANHA%20(Acervo%20de%20Karim%20Ai%CC%88nouz)_01.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="858" data-original-width="2048" height="268" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5RDdhELSnGyavcy0SyxKNH5So0gGuAWHPVp0p1Q3pLLDKA80YHcxI9si7ocxLyWTcaSpR6vldDBQpvqQzaELG_2lGhnsU2AOUCmyjsDPuw2KFMwdK4y9GBWbkMEA99T1wR80CPw0gAkl9xSRi_x_daDxPzwrCLSXI1TmIBNYrq9xb5nQgrgjjcvMM/w640-h268/MARINHEIRO%20DA%20MONTANHA%20(Acervo%20de%20Karim%20Ai%CC%88nouz)_01.jpg" width="640" /></a><br /></p><p><br /></p><p style="text-align: justify;">De todas as vezes em que assisti a algum filme de <b>Karim Aïnouz</b>, eu era tomado por um tipo de fascínio atônito mediante jornadas pessoais tão potentes e, novamente, fui surpreendido com <b>O Marinheiro das Montanhas</b>, o novo longa documental (e muito pessoal) do cineasta responsável por <i><a href="https://www.planoextra.com/2019/11/a-vida-invisivel-critica.html" target="_blank">A Vida Invisível</a></i>. Concentrado em rememorar as origens do lado paterno de sua família enquanto narra uma carta dedicada à falecida mãe, Aïnouz entrega aqui uma deslumbrante jornada pela Argélia além de suas belezas naturais e culturais.</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;"><span></span></p><a name='more'></a>Seria até possível dizer que a projeção de <i>O Marinheiro das Montanhas</i> corre um risco de ser dispersivo ao público a se considerar a omissão de seu narrador-protagonista frente às câmeras, mas a variedade de pensamentos e histórias contadas por Karim são tão chamativas que até mesmo os mais simples planos de paisagens se tornam composições pertinentes a essa longa jornada que o cineasta fará no país. Sobre o relato da peculiar união de sua mãe e pai nos anos 1960, do passado de resistência dos argelinos que ainda ressoa na população (ecoando também com outra obra de Aïnouz, <i><a href="https://www.planoextra.com/2020/10/nardjes-critica.html" target="_blank">Nardjes A.</a></i>) e a viagem até a região da Cabília em sua busca definitiva por laços com o lado paterno que lhe foi tão distante.<p></p><p style="text-align: justify;"><br /></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgy5kxpIsUZ_KT1W5yStA8J8ZorL-OjnjF0j2OEcvGObEmV3ZnFlgULxBBm3h3gLdpJhpbMIiJo9hmuC-7Tx6DV5uFV4UZzlhLWn21gfBGwqdkUCN44jM3pcH2hyphenhyphenmQa9oZ0JddfwoHASZBq9oIfJsC_Cl-R3XhMbETT3Qat71oskDUyT7xFDnCV1fDW/s2048/MARINHEIRO%20DA%20MONTANHA%20(Acervo%20de%20Karim%20Ai%CC%88nouz)_04.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="858" data-original-width="2048" height="268" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgy5kxpIsUZ_KT1W5yStA8J8ZorL-OjnjF0j2OEcvGObEmV3ZnFlgULxBBm3h3gLdpJhpbMIiJo9hmuC-7Tx6DV5uFV4UZzlhLWn21gfBGwqdkUCN44jM3pcH2hyphenhyphenmQa9oZ0JddfwoHASZBq9oIfJsC_Cl-R3XhMbETT3Qat71oskDUyT7xFDnCV1fDW/w640-h268/MARINHEIRO%20DA%20MONTANHA%20(Acervo%20de%20Karim%20Ai%CC%88nouz)_04.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">(Foto: acervo pessoal de Karim Aïnouz)</td></tr></tbody></table><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;">Enquanto uma experiência que nos faz debruçar pedindo mais tamanha imersão entre imagens de arquivo da família e por relatos e situações captadas pela câmera de forma tão honesta, tenho como um de meus momentos favoritos a parte em que Karim conta que se perdeu no caminho de volta para o hotel em Argel, encontrando uma turma de rapazes cantando no trajeto tomado. Nada mais cinematográfico do que esses e outros brilhantes encontros com o inesperado, de andar pelas rotas menos tomadas e fazer até mesmo uma história dita por uma jovem parente se tornar um conto surreal. Em outro ponto, uma senhora pede ao cineasta mostrar o quanto a Cabília é bonita – e o faz. </p><p style="text-align: justify;"><br /></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixTCK94EeEVb-koof8JeKjc6H8P7I7_-AmUszMP5G1cWRMk1qZr4xyN3QFciBPzl5fLjDYT6CcQvbeBYdduoVQ5nHZK-VRbevTT6pvydzrUViBtbjkpD5wuyyMqmxp-4YrXYHJFFG7aTdJN6YHOLyoeU329t-JIQpVmjdCrw0D1j1GLczyuJ-nTZ6H/s2048/MARINHEIRO%20DA%20MONTANHA%20(Acervo%20de%20Karim%20Ai%CC%88nouz)_03.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="858" data-original-width="2048" height="268" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixTCK94EeEVb-koof8JeKjc6H8P7I7_-AmUszMP5G1cWRMk1qZr4xyN3QFciBPzl5fLjDYT6CcQvbeBYdduoVQ5nHZK-VRbevTT6pvydzrUViBtbjkpD5wuyyMqmxp-4YrXYHJFFG7aTdJN6YHOLyoeU329t-JIQpVmjdCrw0D1j1GLczyuJ-nTZ6H/w640-h268/MARINHEIRO%20DA%20MONTANHA%20(Acervo%20de%20Karim%20Ai%CC%88nouz)_03.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">(Foto: acervo pessoal de Karim Aïnouz)</td></tr></tbody></table><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;">Esse marinheiro das montanhas que, com carinho, conta sua viagem para a mãe e para nós, acertou de novo! </p><p style="text-align: left;"><br /></p><p style="text-align: center;"><iframe allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" allowfullscreen="" frameborder="0" height="380" src="https://www.youtube.com/embed/ULUYVvtxUkw?si=_eYub7qmqCRRGm4S" title="YouTube video player" width="660"></iframe><br /></p><p style="text-align: center;"><br /></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5177117734369014139.post-39429522243005055162023-09-26T22:20:00.003-03:002023-09-27T11:43:28.883-03:00A RESISTÊNCIA – de que lado é pra ficar mesmo? | CRÍTICA<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQ5Bb-R-Bz4qQoCyPQpYU0Y-CATDEgeSRAvm4XPzuEAQN1obIk5l_ouYSgHK70bPBbBHL3y8zGDCeUqmhpsc7yZmKy-JR8Tgj1821WJXcRPy8CU7J35FZ37zlGTl08uNVEs8wLi2Sa3gKHNMQ8PcANAIs42FjholGvGHEhwiD1yumgqGPgKCL3a4BF/s4096/tlov_trl_f_int_ov_v19_txt_scp_709_e02_cc01_20230630_000_9532068f.jpeg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1458" data-original-width="4096" height="228" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQ5Bb-R-Bz4qQoCyPQpYU0Y-CATDEgeSRAvm4XPzuEAQN1obIk5l_ouYSgHK70bPBbBHL3y8zGDCeUqmhpsc7yZmKy-JR8Tgj1821WJXcRPy8CU7J35FZ37zlGTl08uNVEs8wLi2Sa3gKHNMQ8PcANAIs42FjholGvGHEhwiD1yumgqGPgKCL3a4BF/w640-h228/tlov_trl_f_int_ov_v19_txt_scp_709_e02_cc01_20230630_000_9532068f.jpeg" width="640" /></a></div> <p></p><p style="text-align: justify;">Até hoje, se duvidar, fala-se como <i><a href="https://www.planoextra.com/2016/12/rogue-one-uma-historia-star-wars-critica.html" target="_blank">Rogue One</a> </i>foi um marco para a nova leva de filmes de <i>Star Wars </i>ao trazer uma perspectiva grandiosa de um acontecimento descrito no letreiro de abertura do longa original, e como esse acerto se deu com a direção de <b>Gareth Edwards </b>(<i>Godzilla</i>, 2014), um perito em edificar a ação em grande escala. Entretanto, muito foi falado como o cineasta viu seu filme ser reescrito e remontado para o agrado da Lucasfilm e da Disney, impondo uma dúvida do quanto seu conceito original vingou no corte apresentado no cinema. No intento de se sagrar um diretor de gênero, é com <b>A Resistência </b>(<i>The Creator</i>, no original) que Edwards reafirma suas virtudes sem se esquecer de suas ressalvas.</p><p><br /></p><p style="text-align: justify;"><span></span></p><a name='more'></a><div style="text-align: justify;">Na trama de argumento original também escrita por Edwards, somos apresentados a um planeta arrasado pelas consequências de se deixar dominar pelas inteligências artificiais, por assim dizer, embora os chamados "simulantes" demonstrem empatia com a humanidade, principalmente a população carente. Se há quem diga que todas essas reações fazem parte de uma programação e que, por essas e outras, todos os robôs liderados por um tal de Nirmata precisam ser dizimados, o que é feito sob a vigilância constante da estação espacial Nomad, desenvolvida pelo governo estadunidense. Entre tantos detalhes e situações que são explicadas gradualmente, está Joshua (<b>John David Washington</b>) em uma constante reconsideração de fatos sobre as IAs.</div><p></p><p style="text-align: justify;"><br /></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsXPpuRmErJmkzph83tDMgBDnRz4dReGlL5fevze3K_CTUXSCXAP43STTrTVLeYWDDhd1N4jSQMVIrM6J34-kZcjM3qhflXb22ymTCUW8ZkDXwQ8A7EYYatR_rpxQwS8AV3rpXtLdnBwT61ZXFbh3C-rVE5aa0ee0vVbS_pfxSbJOFC_qEIhheYS1j/s4096/v1-0048_frm_pull_72855d88.jpeg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1477" data-original-width="4096" height="230" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsXPpuRmErJmkzph83tDMgBDnRz4dReGlL5fevze3K_CTUXSCXAP43STTrTVLeYWDDhd1N4jSQMVIrM6J34-kZcjM3qhflXb22ymTCUW8ZkDXwQ8A7EYYatR_rpxQwS8AV3rpXtLdnBwT61ZXFbh3C-rVE5aa0ee0vVbS_pfxSbJOFC_qEIhheYS1j/w640-h230/v1-0048_frm_pull_72855d88.jpeg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">(Fonte: © Disney UK Press/Reprodução)</td></tr></tbody></table><p style="text-align: justify;"><br /></p><p><span style="text-align: justify;">John David Washington é um bom ator, mas falta um texto mais carismático ao protagonista que precisa carregar todo o desafeto por máquinas de Los Angeles até a "Nova Ásia" e é uma pena que temos tão pouco de </span><b style="text-align: justify;">Gemma Chan</b><span style="text-align: justify;">. A trilha de <b>Hans Zimmer </b>reforça o tom de comoção aliado a arranjos similares que o compositor oscarizado por <i><a href="https://www.planoextra.com/2021/10/duna-critica-filme-2021-denis-villeneuve-timothee-chalamet.html" target="_blank">Duna</a></i> apresentou nas últimas produções do gênero em que esteve envolvido. </span></p><p><span style="text-align: justify;"><br /></span></p><p></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQoDSofNAuEYcSEtnaoJmMoG-LIVnsazBLjZJX_kxeXHS2SRGax-V9SgICRxgMwVAD356KUm8aOKaXux1pUt3fVASjPV4yPxrHuueHUMlxW6EP8Ct2SQHpdeBEa-6WJSCUYDTSs5HhdIFHRJOLioggeA9aXv0sLoTIxWE-I3bIjybqxHPhpy2yfoVE/s4096/tlov_trl_f_int_ov_v19_txt_scp_709_e02_cc01_20230630_000_e5b41c7e.jpeg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1467" data-original-width="4096" height="230" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQoDSofNAuEYcSEtnaoJmMoG-LIVnsazBLjZJX_kxeXHS2SRGax-V9SgICRxgMwVAD356KUm8aOKaXux1pUt3fVASjPV4yPxrHuueHUMlxW6EP8Ct2SQHpdeBEa-6WJSCUYDTSs5HhdIFHRJOLioggeA9aXv0sLoTIxWE-I3bIjybqxHPhpy2yfoVE/w640-h230/tlov_trl_f_int_ov_v19_txt_scp_709_e02_cc01_20230630_000_e5b41c7e.jpeg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">(Fonte: © Disney UK Press/Reprodução)</td></tr></tbody></table><p></p><p><br /></p><p style="text-align: left;"><span style="text-align: justify;">Narrado por capítulos e, ocasionalmente, investindo em uma montagem alinear que só pode ser obra do editor </span><b style="text-align: justify;">Joe Walker </b><span style="text-align: justify;">(</span><i style="text-align: justify;"><a href="https://www.planoextra.com/2017/10/blade-runner-2049-critica.html" target="_blank">Blade Runner 2049</a></i><span style="text-align: justify;">, </span><i style="text-align: justify;"><a href="https://www.planoextra.com/2016/11/a-chegada-critica.html" target="_blank">A Chegada</a></i><span style="text-align: justify;">), </span><b style="text-align: justify;">A Resistência</b><span style="text-align: justify;"> alça o épico, mas seu andamento se apresenta obtuso e informativo demais apesar de suas sutilezas. Pelas lentes do diretor de fotografia <b>Greig Fraser </b>(<i><a href="https://www.planoextra.com/2022/03/batman-critica-filme-robert-pattinson.html" target="_blank">Batman</a>, Duna</i>), o confronto em larga escala promete ação fulminante que remete muito a <i>Avatar </i>se comparar o poderio militar contra uma resistência até mesmo rústica, mas são breves os momentos realmente empolgantes.</span></p><p style="text-align: left;"><span style="text-align: justify;"><br /></span></p><p style="text-align: left;"></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgg_MQ7ZkjgDhovgstoHG4TFFC9qU7UWMZocoVj_7wEIYwqAM0_Imlr6kCljUhONqR-jyZSzurPw-LrgIK8L9tIK9K3np9QqcUp8T3Wro-Rf8AMeFOre0SN0Y0icKnZCFJLiMX8RnViZSmuqi2f84NssK1Gh7tzfMwJt8-sUUHluxUYUrpiGzxkyoCs/s4096/the_creator_r3_03040210_ac3aa472.jpeg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1461" data-original-width="4096" height="228" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgg_MQ7ZkjgDhovgstoHG4TFFC9qU7UWMZocoVj_7wEIYwqAM0_Imlr6kCljUhONqR-jyZSzurPw-LrgIK8L9tIK9K3np9QqcUp8T3Wro-Rf8AMeFOre0SN0Y0icKnZCFJLiMX8RnViZSmuqi2f84NssK1Gh7tzfMwJt8-sUUHluxUYUrpiGzxkyoCs/w640-h228/the_creator_r3_03040210_ac3aa472.jpeg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">(Fonte: © Disney UK Press/Reprodução)</td></tr></tbody></table><br /><span style="text-align: justify;"><br /></span><p></p><p style="text-align: justify;">Munido de um repertório cinematográfico de obras de ficção científica em que máquinas eram vilãs e ponto, o espectador soma isso ao receio de ver ferramentas de IAs gradualmente realizando operações substituindo a ação humana enquanto a população só tende a crescer (fora aquelas fofocas de que a Disney estaria investindo em IAs e que pagou uma pechincha para figurantes de <i><a href="https://www.planoextra.com/2021/03/wandavision-critica.html" target="_blank">WandaVision</a> </i>serem escaneados...). Em uma era em que governos querem combater outras IAs ...com suas próprias IAs e que a afeição por essas sempre se dão em cena a partir de personagens emocionadas com tal convivência, por todo o filme impera uma dúvida: de que lado é pra ficar? </p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;">Na bem da verdade, tudo o que é visto fica difícil de defender.</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: center;"><iframe allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" allowfullscreen="" frameborder="0" height="380" src="https://www.youtube.com/embed/qhofqRs8ERg?si=7KM4Wkawbaq_grrs" title="YouTube video player" width="660"></iframe></p><p style="text-align: center;"><br /></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5177117734369014139.post-2095607855812377882023-09-08T15:34:00.000-03:002023-09-08T15:34:01.774-03:00Longa brasileiro PEDÁGIO concorre a vaga para disputar Oscar; assista ao trailer<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3J1DAi7GrYQrv_c87gq05n2ZsJQmSfXCTrIw_CsBCBpQIYxxwT9Y_Y9Kh9tlgvTrxaFGf_v80GjM32l3Oz_OtLVoZjhvTAUU7HrVuFuU5KFxIP8OMUPVPp3Us6BkAY9cyE0cA6YN517EImeicPzRbWkCcDAJOQklVm43ZoGPika_GRF46bYsdsLjX/s1790/PEDA%CC%81GIO_02.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1790" height="386" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3J1DAi7GrYQrv_c87gq05n2ZsJQmSfXCTrIw_CsBCBpQIYxxwT9Y_Y9Kh9tlgvTrxaFGf_v80GjM32l3Oz_OtLVoZjhvTAUU7HrVuFuU5KFxIP8OMUPVPp3Us6BkAY9cyE0cA6YN517EImeicPzRbWkCcDAJOQklVm43ZoGPika_GRF46bYsdsLjX/w640-h386/PEDA%CC%81GIO_02.jpg" width="640" /></a></div><br /> <p></p><p style="text-align: justify;">A <b>Paris Filmes</b> divulgou o trailer de <b>Pedágio</b>, segundo longa-metragem da diretora <b>Carolina Markowicz. </b>O filme está entre os seis finalistas escolhidos para concorrer à única vaga brasileira de filme internacional na próxima edição do Oscar.</p><p style="text-align: justify;"><span style="text-align: start;">Estrelado por <b>Maeve Jinkings</b> e <b>Kauan Alvarenga</b>, o segundo longa-metragem da carreira da diretora vem trilhando uma relevante carreira internacional. <i>Pedágio</i> estreia nesta sexta (8) no 48º Festival de Toronto (7 a 17 de setembro) – a única produção brasileira de ficção nesta edição do evento – e também entrou na seleção do Festival de San Sebastián (22 a 30 de setembro).</span></p><span><a name='more'></a></span>No filme, Suellen, cobradora de pedágio, percebe que pode usar seu trabalho para fazer uma renda extra ilegalmente. Mas tudo por uma causa nobre: financiar a ida de seu filho à caríssima cura gay ministrada por um famoso pastor estrangeiro.<br /><br /><br /><b>Assista ao trailer:</b><div><br /></div><div style="text-align: center;"><br /><iframe allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" allowfullscreen="" frameborder="0" height="380" src="https://www.youtube.com/embed/NZkmaMIW7TQ?si=dxsbKiIPv3RI5T1H" title="YouTube video player" width="660"></iframe></div><div><br /><br /><div style="text-align: justify;">Ainda em Toronto, a diretora será contemplada com uma das principais honrarias do mais importante festival de cinema norte-americano, o Tribute Awards, oferecido pela Bulgari, sendo a primeira brasileira da história a receber o troféu, na categoria Emerging Talent. A cerimônia de gala está marcada para o dia 10 de setembro, na qual também serão premiados nomes da grandeza de Pedro Almodóvar (Jeff Skoll Award in Impact Media) e Spike Lee (TIFF Ebert Director Award), bem como as atrizes Patricia Arquette (Groundbreaker Award) e Vicky Krieps (Performer Award) e o diretor de fotografia Lukasz Zal (TIFF Variety Artisan Award).</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Produzido pela Biônica Filmes e O Som e a Fúria, coproduzido pela Globo Filmes e Paramount Pictures e distribuído pela Paris Filmes, o novo projeto conta a história de uma atendente de pedágio que, inconformada com a orientação sexual do filho, comete delitos na tentativa de financiar uma cura para a sua “doença”. Único longa brasileiro de ficção na programação do festival, PEDÁGIO retrata a opressão e violência sofrida pela população LGBTQIA+, diante das incoerências e atrocidades promovidas – de forma mais explícita nos últimos anos – por alguns setores da sociedade.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O longa, que a diretora descreve como “um drama permeado por humor ácido”, participou de relevantes laboratórios de apoio ao desenvolvimento audiovisual, como o Tribeca All Access, Torino Film Lab e Berlinale Coproduction Market.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A cineasta conquistou ainda um troféu na última edição do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, na categoria Primeira Direção, com o seu filme de estreia <i>Carvão</i> (2022), que também foi indicado pela Academia de Brasileira de Artes e Ciências Cinematográficas para representar o país na 38ª edição do Goya, na Espanha, uma das mais importantes premiações do cinema europeu.</div></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A assessoria de imprensa não revelou uma possível data de estreia no Brasil.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5177117734369014139.post-41099868760542602382023-08-13T19:53:00.002-03:002023-08-20T12:08:58.995-03:00FALE COMIGO – A mão que balança a alma | CRÍTICA<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVp697KhRsKllkn1e_khUzKggLyVWoMrBZ--s9kPjy9STc-EvJfZFin-yqIwiV8uYkfjxQ-9DEre_tZMExwZa_HTsdcFEemYMky-yUnYby6-ojKvJN4KIy2TRH7g3u7pOou2KRk11tH05fPGmcWuptaV6qgA3Gc8FBz8mejDhTz3g8Ex7kQPZUS1iua9Pi/s600/talk.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="338" data-original-width="600" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVp697KhRsKllkn1e_khUzKggLyVWoMrBZ--s9kPjy9STc-EvJfZFin-yqIwiV8uYkfjxQ-9DEre_tZMExwZa_HTsdcFEemYMky-yUnYby6-ojKvJN4KIy2TRH7g3u7pOou2KRk11tH05fPGmcWuptaV6qgA3Gc8FBz8mejDhTz3g8Ex7kQPZUS1iua9Pi/w640-h360/talk.jpg" width="640" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Filme de terror com maior hype do ano traz forte identidade visual, mas escolhe caminhos errados e perde força no meio do caminho.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><p class="MsoNormal"></p><a name='more'></a>O novo hit do terror começa muito bem, com uma iconografia bem interessante acerca dos objetos de cena, que frequentemente movem tramas no cinema de gênero. O item aqui é uma mão embalsamada de um sensitivo que permite a quem a toca se conectar com espíritos. <br /><br />Ao atrelar a experiência paranormal com a contemporaneidade de redes sociais, das drogas e dos desafios, o filme atinge um primeiro ato muito empolgante, mesmo que calcado no já muito batido tema do trauma, que sustenta boa parte dos filmes que se consideram "pós-horror".<div><br /><p class="MsoNormal"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUXYNxX_rGvMb9zOQQYvdg0yqd3IufVulx94Gw7dR0qA7fn-IAAHDxN6SL3MN3JZb8RAokqSwBRrfcs6OyDcd_pZ6xJ6d_-h8narajaMk2uVS9e9RZQZcsSiSWI5APQ9XQEs2We2SpCLDhJ9Uait_vdamFvmRgmETU_VyEOaxBOemrqvrGRoDlkTap2otm/s1200/talk%20to%20me.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="676" data-original-width="1200" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUXYNxX_rGvMb9zOQQYvdg0yqd3IufVulx94Gw7dR0qA7fn-IAAHDxN6SL3MN3JZb8RAokqSwBRrfcs6OyDcd_pZ6xJ6d_-h8narajaMk2uVS9e9RZQZcsSiSWI5APQ9XQEs2We2SpCLDhJ9Uait_vdamFvmRgmETU_VyEOaxBOemrqvrGRoDlkTap2otm/w640-h360/talk%20to%20me.jpg" width="640" /></a></div><br /><br />O desenvolvimento desse tópico, aliado às boas atuações sustentam o filme até certa parte do segundo ato. É a partir do momento que os rituais ficam de lado e o longa passa a perder o fôlego, se sustentando em uma vertente que é muito menos interessante que seu início. <br /><br />A perturbação do trauma passa a tomar conta da trama e ali se permanecem, enfraquecendo e tornando derivativo. Mesmo com um êxito muito grande na iconografia o filme afasta isso e opta por ir em uma linha mais sóbria e psicológica, bem pouco inspirada.<div><br /><p class="MsoNormal" style="tab-stops: 108.0pt;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1K7y-0mFvGBxisnyFsGwJjuozjDOp-HkCtT_DVE4wS_4bMfEXsgY5JsnZXxtBKWbMYvAeFiDJ2OR4vXr8t7P9UDLBAeDGKVKBNcJsf7JCYbQ8SaQsTMYnwWUt03cr-RbmreMNNnMKnnEkCw1qg6qaxJ7njgl3Qjc0TZbCtAlQ6y3_xN78XUhMgBsKSlzp/s1024/F2pyjWgW0AAIvk6-1024x686.webp" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="686" data-original-width="1024" height="428" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1K7y-0mFvGBxisnyFsGwJjuozjDOp-HkCtT_DVE4wS_4bMfEXsgY5JsnZXxtBKWbMYvAeFiDJ2OR4vXr8t7P9UDLBAeDGKVKBNcJsf7JCYbQ8SaQsTMYnwWUt03cr-RbmreMNNnMKnnEkCw1qg6qaxJ7njgl3Qjc0TZbCtAlQ6y3_xN78XUhMgBsKSlzp/w640-h428/F2pyjWgW0AAIvk6-1024x686.webp" width="640" /></a></div><div><br /></div><div><br /></div>Por mais que o resultado final não tenha sido o mais satisfatório, há alguns pontos interessantes aqui, como a dinâmica da direção, o ritmo é muito satisfatório, bem como as atuações e a complexidade de fazer um filme com valor de produção a um baixo custo, sempre apostando em efeitos práticos, muito bem realizados.<br /><br />A estreia da dupla de irmãos diretores Danny Philippou, Michael Philippou mostrou que eles sabem como engajar e chamar atenção no circuito independente. Por mais que necessitem de algum auxílio no texto para um próximo longa é horizonte interessante.<br /><br /><br />Confira o trailer:<p class="MsoNormal"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><iframe allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" allowfullscreen="" frameborder="0" height="380" src="https://www.youtube.com/embed/WRCp_ne4w2Q" title="YouTube video player" width="660"></iframe><div><br /></div></div></div>Arthur H. Schiochethttp://www.blogger.com/profile/18351064560896595443noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5177117734369014139.post-1100456014058676832023-07-20T11:54:00.002-03:002023-07-20T16:53:47.021-03:00BARBIE – por um cinema de alegria | CRÍTICA<div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVyuuMRRVr1pmk_Lza0a_5-EPnGOks9P2JmnDzfOJzZfwLKAOa4gX9wCafAu8ikeU-OCpXuz6hWmpk9Rm-y5V6jjRGtzIs8Ch3qGgHvl8TiIvuiA1ekkof2uhUpyg6RMeeWMibcn6NznpUbAJy4CA109lJ7_rhDo1I60cx9t1MTb4_639BRiq-zCxC/s4410/IMG_1696.jpeg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2092" data-original-width="4410" height="304" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVyuuMRRVr1pmk_Lza0a_5-EPnGOks9P2JmnDzfOJzZfwLKAOa4gX9wCafAu8ikeU-OCpXuz6hWmpk9Rm-y5V6jjRGtzIs8Ch3qGgHvl8TiIvuiA1ekkof2uhUpyg6RMeeWMibcn6NznpUbAJy4CA109lJ7_rhDo1I60cx9t1MTb4_639BRiq-zCxC/w640-h304/IMG_1696.jpeg" width="640" /></a><br /><br /></div><p style="text-align: justify;">É curioso como o cinema se revive a partir de fenômenos inesperados enquanto franquias consolidadas arfaram pra conseguir fazer uma bilheteria expressiva neste primeiro semestre de 2023. Não que filmes de brinquedos sejam uma novidade – na bem da verdade, tivemos até demais de <a href="https://www.planoextra.com/2023/06/transformers-despertar-das-feras-critica-filme-rise-of-the-beasts.html" target="_blank">algumas</a> <a href="https://www.disneyplus.com/pt-br/movies/toy-story-4/2CtjW4tKzIHp" target="_blank">linhas</a> deles –, mas a estreia de Barbie em <i>live-action</i> era algo que, apesar de todos os receios, se faz uma aventura divertidíssima cuja leveza permite abraçar um lado intelectual acessível para todos os gêneros e idades.</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;"><span></span></p><a name='more'></a><div style="text-align: justify;">É fato que a beleza e carisma indefectíveis de <b>Margot Robbie </b>já eram uma garantia de sucesso para o projeto encabeçado pela própria atriz como produtora, em conjunto com <b>Greta Gerwig </b>(<i><a href="https://www.planoextra.com/2020/01/adoraveis-mulheres-critica.html" target="_blank">Adoráveis Mulheres</a></i>) na direção e seu companheiro <b>Noah Baumbach </b>(<i><a href="https://www.planoextra.com/2019/12/historia-de-um-casamento-critica.html" target="_blank">História de um Casamento</a></i>) contribuindo no roteiro, mas o que se vê é um conto muito jocoso por não se levar (tão) a sério ao assumir a dinâmica de brincadeira por toda a narrativa, seja na Barbieland com pés levantados e chuveiros sem água ou até no mundo real, em que executivos da Mattel (sim, a autocrítica é permitida …a favor do lucro), por exemplo, perseguem a Barbie de Margot de um jeito propositalmente idiota e totalmente isento de estratégia.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><p></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYkNaet5uuQ5fZQCMwWvvbTbQMLy07Jex551IR28YUZOYFlKhvBOW9Nub8N3Un-PRCr9fWnwfMJmlqaDPFpe8B6gjTnHo8_BdBEn0c7yYa-995Qg9VHxrUBfvRodTLIJu2ZSEL8S4vvFWhha4WkHbv8b529z0NRGGvLFR5YS9JP4s9yzPPzEjdtnon/s4410/IMG_1695.jpeg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="2066" data-original-width="4410" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYkNaet5uuQ5fZQCMwWvvbTbQMLy07Jex551IR28YUZOYFlKhvBOW9Nub8N3Un-PRCr9fWnwfMJmlqaDPFpe8B6gjTnHo8_BdBEn0c7yYa-995Qg9VHxrUBfvRodTLIJu2ZSEL8S4vvFWhha4WkHbv8b529z0NRGGvLFR5YS9JP4s9yzPPzEjdtnon/w640-h300/IMG_1695.jpeg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">(Foto: © Warner Bros Pictures/Divulgação)</td></tr></tbody></table><p style="text-align: center;"><br /></p><p style="text-align: justify;">Se a miscigenação de Barbies e Kens é outro acerto e de fácil compreensão em uma época de multiversos nas telas, destacando-se aí a Barbie Estranha de <b>Kate McKinnon</b> e o Ken de <b>Simu Liu</b>, entre tantas outras boas participações pontuais (Allan, eu não esqueci de você), ainda assim, existe uma razão para que o foco esteja nos modelos estereotipados vividos por Margot Robbie e um <b>Ryan Gosling</b>, fazendo de seu Ken uma fonte de comicidade que dificilmente vimos o ator desempenhar por completo antes. Por outro lado, existe uma similaridade com a dinâmica do casal de bonecas assim acompanhada em <i>Toy Story 3</i>, fazendo com que as motivações do convencido personagem sejam previsíveis.</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGE6Bz39dpy_9pjX5DUIRLcVPr5tN4hQ0AI732wV1VJWO5MwuLBDFWF_2nkMhJMOG5tpHV9xa5hX_kNrNBJmSzHSzTthgkX--DJTHA7clW6SxP0oMOWSlsWd8LJL5VZte9sknzTC3zwXnzxRnSyyPEYfYvPvq6JAwcbvVxrGh6I09Mrk4h36qEzbkH/s4410/IMG_1697.jpeg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="2103" data-original-width="4410" height="306" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGE6Bz39dpy_9pjX5DUIRLcVPr5tN4hQ0AI732wV1VJWO5MwuLBDFWF_2nkMhJMOG5tpHV9xa5hX_kNrNBJmSzHSzTthgkX--DJTHA7clW6SxP0oMOWSlsWd8LJL5VZte9sknzTC3zwXnzxRnSyyPEYfYvPvq6JAwcbvVxrGh6I09Mrk4h36qEzbkH/w640-h306/IMG_1697.jpeg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">(Foto: © Warner Bros Pictures/Divulgação)</td></tr></tbody></table><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;">Em um palco com tantas coisas inusitadas desde as casas e apetrechos das bonecas assumidamente artificiais à ótima fotografia de <b>Rodrigo Prieto</b> (de alguns filmes de Martin Scorsese e de clipes da Taylor Swift) que faz com que todas aquelas cores fortes fiquem bonitas e não berrantes, há de se pontuar que, no fundo, a narrativa está longe de ser totalmente inovadora – e tá tudo bem. É fato que a semelhança com <i>Uma Aventura LEGO</i> (além de ter <b>Will Ferrell</b> interpretando um tipo parecido nas duas produções) em ter um(a) protagonista em busca de um novo propósito para sua vida e, com isso, prover uma lição de moral pode ser um recurso talvez até batido, piegas, mas é um risco que Gerwig parece disposta a aceitar a favor da emoção, algo que só tende a crescer quando uma canção por <b>Billie Eilish</b> vem à tona.</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhobK65JhYQvwRxSPT3GwtMHvVjK2eaAn75Qd6r2TOzbBHf6u7lhnVxZHsPDfYOYERMGJlNqOnkDySfe7qfZaeAL92XSAm2P6KDO4gJiKpbctB-NafBOv0BNK4NDErrf8RiYNS7kdiKTqwMWtNrgnQL_lz51gI9HMPtTHDlrCS6cdSC7MpYB5AgSgUT/s4410/IMG_1694.jpeg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="2094" data-original-width="4410" height="304" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhobK65JhYQvwRxSPT3GwtMHvVjK2eaAn75Qd6r2TOzbBHf6u7lhnVxZHsPDfYOYERMGJlNqOnkDySfe7qfZaeAL92XSAm2P6KDO4gJiKpbctB-NafBOv0BNK4NDErrf8RiYNS7kdiKTqwMWtNrgnQL_lz51gI9HMPtTHDlrCS6cdSC7MpYB5AgSgUT/w640-h304/IMG_1694.jpeg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">(Foto: © Warner Bros Pictures/Divulgação)</td></tr></tbody></table><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;">Enquanto um conto plural sobre a luta de classes e personalidade que só quem está mesmo de muito mal humor com a vida vai se ofender por birra, no fim das contas, <b>Barbie </b>vai de uma comédia familiar à metalinguagem de uma cena para a outra sem perder seu encanto e quem diria que, mediante suas referências externas do início ao fim, a obra culmina em um fascinante <a href="https://youtu.be/s2rNnOGfmv0" target="_blank">exercício de cinefilia proposto por Gerwig</a>. Uma brincadeira tornada arte de brilhar os olhos. </p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: center;"><br /></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5177117734369014139.post-24763035345011828162023-07-19T23:46:00.001-03:002023-07-19T23:49:06.937-03:00OPPENHEIMER – uma montagem reativa | CRÍTICA<div><div style="text-align: left;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiuUzsCV0oUjBnra_WMOOq8f-zvNPvFIxyw-8VcOzO3ln5rDfG_WuvyoM0K_8bo7Kj2E3ym7-TI5bbQuGAOiDBVIR6dx0zJdwdJ03QAgglSPGzNWKu8HHRR-D5F_S2OvFhmRi97X4eyJ0qPsdEUuCQk_oXJRcSHu3nQb4-bD-AA_8E9cCFwfKqD5tLP/s7956/IMG_1685.tiff" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Cillian Murphy is J. Robert Oppenheimer in OPPENHEIMER, written, produced, and directed by Christopher Nolan." border="0" data-original-height="5564" data-original-width="7956" height="448" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiuUzsCV0oUjBnra_WMOOq8f-zvNPvFIxyw-8VcOzO3ln5rDfG_WuvyoM0K_8bo7Kj2E3ym7-TI5bbQuGAOiDBVIR6dx0zJdwdJ03QAgglSPGzNWKu8HHRR-D5F_S2OvFhmRi97X4eyJ0qPsdEUuCQk_oXJRcSHu3nQb4-bD-AA_8E9cCFwfKqD5tLP/w640-h448/IMG_1685.tiff" width="640" /></a></div><div style="text-align: center;"><br /></div></div><p style="text-align: justify;">Para todos os efeitos, eu preciso afirmar que <b>Christopher Nolan</b> se superou de novo. Afora a premissa de contar sobre um evento tão divisivo do Século XX concentrando-se na vida do cientista cujo nome dá título ao longa, <b>Oppenheimer</b> vai além do conceito de uma <i>biopic</i> e/ou uma ode à ciência, é, mais ainda que <i><a href="https://www.planoextra.com/2017/07/dunkirk-critica.html" target="_blank">Dunkirk</a></i>, uma retumbante experiência de Nolan prezando pelo impacto da montagem.</p><div style="text-align: left;"> </div><p style="text-align: justify;"><span></span></p><a name='more'></a><div style="text-align: justify;">Roteirizado pelo próprio diretor a partir do livro “<a href="https://amzn.to/3rDv9A0" target="_blank">Oppenheimer: O triunfo e a tragédia do Prometeu americano</a>”, as primeiras cenas nos levam a acreditar que seus planos-detalhes ágeis culminarão em uma narrativa muito próxima daquelas repletas de contemplações de Terrence Malick ao projetar imagens tão entusiasmadas com a beleza dos átomos e o universo sob o ponto de vista de um físico que, de nunca satisfeito com os resultados de seus estudos sobre mecânica quântica, o conduziu a uma jornada de desafios que culminaram no Projeto Manhattan. Por uma boa parte da projeção, nomes que ouvimos nas aulas de Física e Química vem à tona representados por atores conhecidos em dinâmicas de gênios tão entusiasmadas em prol do conhecimento que, por vários momentos, eu lamentei por não ter tido boas aulas que me fizessem compreender melhor as tantas fórmulas e conceitos científicos dispostos aqui.</div><p></p><p style="text-align: justify;"><br /></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJowq9EyI7IiduKlP7Y85zV1rJtxS5PTzq_1AUKSQ8GLUDLw1zUO6CNV6BKdtBuLlH2Hazv5EaxQnYzhtQx27aeQljV57pZsX_0SPc9ooJV1n0qHa-CbR_vB8kbDB7HXH-lORP7FTt67UtCNQp_f4ELRmybtX0OeaIceeCKyW39-kn16JeoFJpAO_R/s3074/IMG_1690.jpeg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="2049" data-original-width="3074" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJowq9EyI7IiduKlP7Y85zV1rJtxS5PTzq_1AUKSQ8GLUDLw1zUO6CNV6BKdtBuLlH2Hazv5EaxQnYzhtQx27aeQljV57pZsX_0SPc9ooJV1n0qHa-CbR_vB8kbDB7HXH-lORP7FTt67UtCNQp_f4ELRmybtX0OeaIceeCKyW39-kn16JeoFJpAO_R/w640-h426/IMG_1690.jpeg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">(Foto: © Universal Pictures/Divulgação)</td></tr></tbody></table><div style="text-align: center;"><br /></div><p style="text-align: justify;"><i>Oppenheimer</i>, é claro, está longe de ser um cine-seminário de como montar uma bomba atômica passada a sessão, mas é fato que este é o filme mais denso da carreira do diretor, já conhecido por ser expositivo por vias até óbvias demais em suas narrativas. A regra de “não tente entender; apenas sinta” de <i><a href="https://www.planoextra.com/2020/10/tenet-critica.html" target="_blank">Tenet</a></i> volta a valer novamente quando as coisas parecem mais complexas, todavia, é compreensível que Nolan queira contar as causas e consequências que circundaram a vida de J. Robert Oppenheimer além da ciência, mas na política necessária, o que torna o texto um tanto mais burocrático do que a média do cineasta que sempre entregou cenas de ação espetaculares.</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;">Parceiro de longa data de Christopher Nolan, <b>Cillian Murphy</b> finalmente é alçado a protagonista em um momento de popularidade passada a série <i>Peaky Blinders </i>e entrega uma performance que chega a redefinir o que muitos chamariam de papel enigmático. Pelo peso das ações de seu retratado (o filme, entretanto, enfatiza que Oppenheimer não criou – nem soltou – a bomba sozinho), e também pelo mesmo ser tachado como “mulherengo” e “simpatizante do comunismo”, Murphy conduz seu personagem de forma que não somos obrigados a nos afeiçoar por ele, mas, no mínimo, acompanhá-lo em suas motivações por vezes obtusas, muitas vezes dadas por forças externas. </p><p style="text-align: justify;"><br /></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhsr1DTk7Vt63Zgb4PIdiBOMJB21c_MyfOaQrGQiuyjxuEH1IDGgqWVfWsi37zg1jRQtmra2UUyJVUDkW4vsLS9o21XBcXwvyp-GcH_nYGBvzUzpuWXaUN17oBZAkip4FceV7gQRG9bAedEDxd_B2T5zesNBEnuJeOFTEMYxBAmHQQ2qCgap-KjqNd1/s3074/IMG_1692.jpeg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="2049" data-original-width="3074" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhsr1DTk7Vt63Zgb4PIdiBOMJB21c_MyfOaQrGQiuyjxuEH1IDGgqWVfWsi37zg1jRQtmra2UUyJVUDkW4vsLS9o21XBcXwvyp-GcH_nYGBvzUzpuWXaUN17oBZAkip4FceV7gQRG9bAedEDxd_B2T5zesNBEnuJeOFTEMYxBAmHQQ2qCgap-KjqNd1/w640-h426/IMG_1692.jpeg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">(Foto: © Universal Pictures/Divulgação)</td></tr></tbody></table><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;">A frieza com que o personagem se relaciona com as outras pessoas há de incomodar quem espera se afeiçoar pelo protagonista por hábito (o único momento para isso seria na sequência que envolve a sua jornada acadêmica), mas é evidente que há muito mais em jogo aqui além da bomba e da guerra. Aliás, é mérito de Nolan em contornar a obviedade dos fatos retratados dividindo-os em dois segmentos não cronológicos tal como fizera com destreza em <i><a href="https://www.planoextra.com/2017/07/dunkirk-critica.html" target="_blank">Dunkirk</a></i> e reparem como o contraste não se dá apenas na fotografia monocromática que circundam a perspectiva do Lewis Strauss de um afiadíssimo <b>Robert Downey Jr.</b>; até a decupagem segue um estilo distinto mais próximo ao documentarismo do Direct Cinema que surgiria na mesma década de 1950. Cada momento se entrelaça a favor da progressão da narrativa e a trilha de <b>Ludwig Göransson</b> faz com que as três horas de filme dificilmente se tornem enfadonhas.</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-t4fdAJ4E-13tPXvw-tYFBz3qd-hWved-Y-UGvuP9C6j_w9gK-UmFh6MmW4uOOFDmzeENzrMmpX807FTC2iHWFjAD1QvyAxczZIAdxkA084Jomj8qRfQz6fQMr25NqWDG71oN5bgptQ4bGdEm6a-6GxC488rW4pBxGE0kxrHLzRB7TbrabM1CAMcp/s6000/IMG_1689.jpeg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="4000" data-original-width="6000" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-t4fdAJ4E-13tPXvw-tYFBz3qd-hWved-Y-UGvuP9C6j_w9gK-UmFh6MmW4uOOFDmzeENzrMmpX807FTC2iHWFjAD1QvyAxczZIAdxkA084Jomj8qRfQz6fQMr25NqWDG71oN5bgptQ4bGdEm6a-6GxC488rW4pBxGE0kxrHLzRB7TbrabM1CAMcp/w640-h426/IMG_1689.jpeg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">(© Universal Pictures/Divulgação)</td></tr></tbody></table><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;">Se a música é quase uma constante e os efeitos sonoros têm uma intensidade tremenda (o que não é novidade na filmografia do diretor), é gratificante ver que Nolan subverte expectativas sobre a sequência que poderia ser o maior clímax do filme e entrega aí uma intuitiva construção visual e, sobretudo, sonora (mediante a iminência de um ruído ensurdecedor, notei que um colega chegou a tampar os ouvidos!) ao se desvencilhar dos hábitos de sincronia na montagem. Quando o longa se dedica a um extenso ato de tribunal, os julgamentos da paranoia anticomunista conta com uma troca de planos meticulosa por conta da montadora <b>Jennifer Lame</b>, sustentando aí a emoção de um processo de resoluções nada fáceis.<b> </b></p><p style="text-align: justify;"><b><br /></b></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSUNTw4PMb_ybm8sLHc-FRXSBQEIbcsCj1AYlC2-WQbnji24t69UgMi3GRRNSYaMrlVm2eHF9WmVR1F7ukscaIZNOlqng5FKXTadhGU7L1Q-mHegDt_Fi9MBJ3Cqm5jLs_TrMrDdYpOhQdR5FwSdMlkg0BioOq2468Er03ZANo1F6jy27IINcfReWS/s3074/IMG_1684.jpeg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="2049" data-original-width="3074" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSUNTw4PMb_ybm8sLHc-FRXSBQEIbcsCj1AYlC2-WQbnji24t69UgMi3GRRNSYaMrlVm2eHF9WmVR1F7ukscaIZNOlqng5FKXTadhGU7L1Q-mHegDt_Fi9MBJ3Cqm5jLs_TrMrDdYpOhQdR5FwSdMlkg0BioOq2468Er03ZANo1F6jy27IINcfReWS/w640-h426/IMG_1684.jpeg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">(Foto: © Universal Pictures/Divulgação)</td></tr></tbody></table><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;">Dos méritos pontuais: <b>Florence Pugh </b>e <b>Emily Blunt</b> têm seus atos de impacto, mas é um consenso de que as atrizes poderiam ter mais logo entre um elenco masculino de progressão geométrica; a fotografia de <b>Hoyte van Hoytema </b>nos faz considerar ficar mais do que o tempo de duração do longa tamanho esmero de composições, entretanto, não tenho dúvidas de que vai ter gente ralhando sobre a extensão ao invés de se abrir ao conhecimento. E talvez seja essas (e muitas outras) as reações que Christopher Nolan espera do grande público nas salas de cinema que ele tanto preza: uma experiência múltipla e grandiosa que coloca nossa empatia em igual desafio. </p><p style="text-align: justify;"> </p><p style="text-align: left;"><b>Assista ao trailer:</b> </p><p style="text-align: left;"><br /></p><p style="text-align: center;"></p></div><div style="text-align: center;"><iframe allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" allowfullscreen="" frameborder="0" height="380" src="https://www.youtube.com/embed/F3OxA9Cz17A" title="YouTube video player" width="660"></iframe></div><br />Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5177117734369014139.post-19931217840710542252023-06-28T12:41:00.003-03:002023-07-05T16:59:08.074-03:00Indiana Jones e a Relíquia do Destino – pendurando o chapéu | CRÍTICA<div><p style="text-align: center;"> <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWKjpuDmeBm8kIn8tFM1YhmJWeSSwBhW--kSUKmiJEc9-tEfvKuglt0yj_uV-4intG16eb9wVBOIEBpnUXU5fOwl56_XjrqmM5ip9Ku3MaJ-1mXO9mgF7HtGl2fkSTH8DOvjn7vdPiBVfekc_ZSlltxjJl7TXUsZn7tnlhavEOWcpRXeBfIzYWnL88Oj1l/s1800/plt_dtlr1_uhd_r709f_stills_221123.088814-1.webp" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1800" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWKjpuDmeBm8kIn8tFM1YhmJWeSSwBhW--kSUKmiJEc9-tEfvKuglt0yj_uV-4intG16eb9wVBOIEBpnUXU5fOwl56_XjrqmM5ip9Ku3MaJ-1mXO9mgF7HtGl2fkSTH8DOvjn7vdPiBVfekc_ZSlltxjJl7TXUsZn7tnlhavEOWcpRXeBfIzYWnL88Oj1l/w640-h426/plt_dtlr1_uhd_r709f_stills_221123.088814-1.webp" width="640" /></a></p><br /></div><div style="text-align: justify;">Quinto capítulo da maior franquia de aventura do cinema retorna com elementos da trilogia original e tenta apagar o filme anterior enquanto busca por uma aposentadoria digna para o professor Henry Jones.<br /></div><div><br /><br /><span><a name='more'></a></span><div style="text-align: justify;">Em <b>Indiana Jones e a Relíquia do Destino</b>, acompanhamos a evolução da tecnologia ao testemunhar a chegada do homem à lua no mesmo dia em que Indiana Jones (<b>Harrison Ford</b>) recebe sua aposentadoria da Universidade. Enquanto tenta lidar com o peso da idade ele recebe sua afilhada, Helena Shaw (<b>Phoebe Waller-Bridge</b>), que busca por um artefato que enlouqueceu o próprio pai (<b>Toby Jones</b>).<br /><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><br /><o:p></o:p></span></div><p class="MsoNormal"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_w9i2IE7OPyaoRcJqo9DcR5_xDcmmQxB58o9-c89UJU7j2H5TfrCs2bnaI41IBO2-ND5JubJY-YG9UNvRXJ5g1p6jyOi45LO4qSFmZqRhwkCXMIZzkbdRyq9Bsg-rH6ZUjhPBhQw7R6GD5Bh5uhAoe9Vfg0RTIKEI88HlaTcBakl9csEb-U8xLD6YztiC/s3840/Indiana-Jones-5.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="3840" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_w9i2IE7OPyaoRcJqo9DcR5_xDcmmQxB58o9-c89UJU7j2H5TfrCs2bnaI41IBO2-ND5JubJY-YG9UNvRXJ5g1p6jyOi45LO4qSFmZqRhwkCXMIZzkbdRyq9Bsg-rH6ZUjhPBhQw7R6GD5Bh5uhAoe9Vfg0RTIKEI88HlaTcBakl9csEb-U8xLD6YztiC/w640-h266/Indiana-Jones-5.jpg" width="640" /><br /><br /></a></div><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 12pt;"></span></div><div style="text-align: justify;">Uma das maiores sombras pelas quais esse filme andou até seu lançamento foi a péssima recepção do capítulo anterior, com pontos específicos que incomodaram a maior parte dos fãs e ainda se mantém como um dos filmes mais fracos da carreira de <b>Steven Spielberg</b>. Aqui está bem claro que existe uma tentativa de se manter fiel ao que consagrou a franquia. A busca por um artefato que poderia ter poderes mágicos e que ao fim apresentava uma alta dose metafísica com um pingo de ciência.<br /><br /> A volta dos nazistas como vilões é perfeita, porque por incrível que pareça vivemos um tempo onde é muito relevante coloca-los como os maiores vilões da história. Aqui, fica bem clara a analogia de um general da SS que busca um artefato para voltar no tempo e fazer com que Hitler não perdesse a guerra. Ao mesmo tempo é interessante também o paralelo de homens que não se encaixam ao seu tempo e por isso tentam de qualquer jeito voltar ao que eram os “grandes tempos”. <br /><br />O vilão em questão, Jürgen Voller (<b>Mads Mikkelsen</b>), um ex-comandante do exército nazista e que agora faz parte do governo americano na tentativa de colocar o homem na lua. Para isso, ele muda seu nome e tem que cumprir ordens de Mason (<b>Shaunette Renée Wilson</b>) uma agente secreta negra. <br /><br />Entre os aspectos que puxam pela nostalgia, estão a participação de personagens icônicos como Salah (<b>John Rhys-Davies</b>) e a emulação de<i> side-kicks </i>de Indiana ao longo da franquia. A trilha evoca o tema principal o tempo todo, até um certo ponto em que exagera no referencial.<br /></div><div><br /><p class="MsoNormal"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgahZ0e-f-ZcT_lVnkAZoPo5dlyu_7rfp3yqPTs9Vmmr_G_AO0ne6Sm_Hf1pSlg5WK5G-fFOWPRApIgZX5neLqY1HhvwTsPqXIRCs2yoUt1K78A2vcXRmxB0DRDh7ruMPYDyc7eb9vPJxtFKOMagSCJtOsJTZeC26-mmfoBFsnFBLZbMMFsPqxvvWItgck5/s3840/Indiana-Jones-And-The-Dial-Of-Destiny.webp" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1607" data-original-width="3840" height="268" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgahZ0e-f-ZcT_lVnkAZoPo5dlyu_7rfp3yqPTs9Vmmr_G_AO0ne6Sm_Hf1pSlg5WK5G-fFOWPRApIgZX5neLqY1HhvwTsPqXIRCs2yoUt1K78A2vcXRmxB0DRDh7ruMPYDyc7eb9vPJxtFKOMagSCJtOsJTZeC26-mmfoBFsnFBLZbMMFsPqxvvWItgck5/w640-h268/Indiana-Jones-And-The-Dial-Of-Destiny.webp" width="640" /></a></div><br /></div><div style="text-align: justify;">A trama em si não traz nada de novo, inclusive na maioria dos momentos trazendo uma reciclagem do que já foi feito na franquia e em alguns momentos soando repetitivo, mas com uma boa direção. O rejuvenescimento digital de Ford não é dos melhores, sempre soando muito como os utilizados em <i><a href="https://www.planoextra.com/2016/12/rogue-one-uma-historia-star-wars-critica.html" target="_blank">Rogue One</a></i>, parecendo de borracha, o que pode tirar muita gente da imersão.<br /><br /> Ainda existem alguns pontos interessantes, como o excelente ritmo do filme, a atuação de Harrison Ford e a óbvia nostalgia presente em muitos momentos. É inegável que boa parte dos pontos altos sejam reflexo do que já vimos em tela. Aqui o objetivo é construir uma boa aventura e isso é entregue, passando por vários cenários distintos que evocam muito do espírito presente na trilogia original. <br /><br />O que mais chama a atenção de inovação está nas escolhas feitas para o terceiro ato, que são muito corajosas e abraçam totalmente a fantasia, de forma surpreendente e que com certeza não vão agradar todo mundo. <br /><br /><i>Indiana Jones e a Relíquia do Destino</i> não se propõe a discutir profundamente os temas em que aborda, mas entrega um filme divertido, ágil e respeitoso com a franquia. <br /><br />Após esse filme, Indiana Jones pode finalmente pendurar o chapéu.<br /></div><div></div><div></div><div><br /><br /><br /><b>Confira o trailer:</b></div><div> </div><div style="text-align: center;"> <iframe allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" allowfullscreen="" frameborder="0" height="380" src="https://www.youtube.com/embed/jBPJyOP3N5U" title="YouTube video player" width="660"></iframe><br /><br /></div>Arthur H. Schiochethttp://www.blogger.com/profile/18351064560896595443noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5177117734369014139.post-7019401672404838072023-06-22T00:38:00.003-03:002023-06-22T12:10:05.798-03:00ELEMENTOS – faltou química para esses elementos | CRÍTICA<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrtwnLNU7NNzIl6PnMkojEbwdZieW5O2NiKHO_C1SQcjp5XiOrpJ2O945llVI3HuvkGujKx93-E7Af5_7rNAtxvm5hRpnkHHnoseC8AZUPHZLZ7tw27VjgKN0hI50IlA8BMHfsNo22PmnXi0Va2aV920dgJ48hpT2jRKlC3R3h7QlGvTpYNwUuhEc3hk9D/s1280/Elementals.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrtwnLNU7NNzIl6PnMkojEbwdZieW5O2NiKHO_C1SQcjp5XiOrpJ2O945llVI3HuvkGujKx93-E7Af5_7rNAtxvm5hRpnkHHnoseC8AZUPHZLZ7tw27VjgKN0hI50IlA8BMHfsNo22PmnXi0Va2aV920dgJ48hpT2jRKlC3R3h7QlGvTpYNwUuhEc3hk9D/w640-h360/Elementals.jpg" width="640" /></a></div><span style="font-family: arial;"><p><span style="font-family: arial;"></span></p></span>Novo longa animado da <b>Pixar</b> traz comédia romântica em modo automático, bem longe dos melhores enredos entregues anteriormente.<br /><br /><p></p><p><span></span></p><a name='more'></a><p></p>Todo novo lançamento da Pixar traz uma série de expectativas acerca da qualidade do material que será entregue em tela. Hoje, o estúdio já não é mais unanimidade, tendo "errado" algumas vezes e com a impressão de que os grandes acertos consecutivos são um capítulo do passado, porém, mesmo passando por um período de baixa na credibilidade, o estúdio ainda traz obras muito acima dos concorrentes, como <i>Luca</i> e <i>Red: Crescer é uma Fera</i>. Porém, o que mais se discute sobre a Pixar no atual momento é a capacidade de lucrar em um ambiente tão concorrido nas salas de cinema, com praticamente um grande lançamento por semana até o final do verão americano.<br /><br /><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQRiP50_2zdE0fTlI2qFBjpX6Kb9zTWAlyLOKkG_RyMpSG7DlCXc1WG8wSGDUW1NW7KH6zq1obGF_Hk3bzvYDWvR9oXAaTXLPTcnYxL1M8NaL-IM4jaCYj6n8mFVio-eWFEYE0Vj86he7TBjUpQtYEVgraqpjtFisL6tnnOOt4s1hqrv0DbYFRyJKB3YMw/s1280/maxresdefault.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQRiP50_2zdE0fTlI2qFBjpX6Kb9zTWAlyLOKkG_RyMpSG7DlCXc1WG8wSGDUW1NW7KH6zq1obGF_Hk3bzvYDWvR9oXAaTXLPTcnYxL1M8NaL-IM4jaCYj6n8mFVio-eWFEYE0Vj86he7TBjUpQtYEVgraqpjtFisL6tnnOOt4s1hqrv0DbYFRyJKB3YMw/w640-h360/maxresdefault.jpg" width="640" /></a></div><p> </p><p><b>Elementos</b> surge nesse período de crise, com uma aposta clara no que rendeu ao estúdio os seus mais importantes capítulos: explorar um universo novo atribuindo personalidades a seres, objetos e até sentimentos. Acompanhamos a jornada de Faísca, que busca honrar o pequeno comércio do pai, mas possui problemas para controlar suas emoções, até que ela encontra Gota, um sentimental fiscal que irá fazê-la repensar nas relações entre elementos.<br /><br />A direção desse projeto é o segundo longa de <b>Peter Sohn</b>, que já havia entregue<i> O Bom Dinossauro</i>, um dos mais fracos de toda a história do estúdio de animação, ou seja, uma luz vermelha que só me dei conta quando já estava na porta do cinema.<br /><br />A jornada de descoberta do mundo traz uma série de imagens incríveis, que sempre são destaque para as animações da Pixar, porém, aqui o que mais derrapa é o roteiro, que diferente do habitual, traz escolhas fáceis e que nem de longe abordam as complexidades e mensagens que esperamos de uma animação de alto nível.<br /><br />Se não fossem personagens de água e fogo, elementos teria um roteiro digno das comédias românticas mais clichês dos anos 90, passando pela dificuldade de um doce personagem masculino em conquistar uma mulher nervosa, o sogro raivoso, a vontade de conhecer um mundo novo e até uma leve inclinação a separação definitiva do casal, mas que é contornada de maneira facilitada.<br /><br /></p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuBRe6M4Q3UJ4QNh2JutjscQ88bnJP25Xhel-3ditDwcldGCOyOfDVVXE9HnMY8uhC4e9cY_End01QgIhIhWFL9vu0-4vs_N3DCPwewNq1Cu0SUSYIifaICS3hG-PnYE21KmLanYJgHeA341aCN_I4Zc89dH65IPHHgqZOSTApOndD6GyQNeikhjA-iwEF/s2560/ELEMENTAL_ONLINE-USE-m355_208g_pub.pub16.228-scaled.webp" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1382" data-original-width="2560" height="346" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuBRe6M4Q3UJ4QNh2JutjscQ88bnJP25Xhel-3ditDwcldGCOyOfDVVXE9HnMY8uhC4e9cY_End01QgIhIhWFL9vu0-4vs_N3DCPwewNq1Cu0SUSYIifaICS3hG-PnYE21KmLanYJgHeA341aCN_I4Zc89dH65IPHHgqZOSTApOndD6GyQNeikhjA-iwEF/w640-h346/ELEMENTAL_ONLINE-USE-m355_208g_pub.pub16.228-scaled.webp" width="640" /></a></div><p><br /><br />O filme então é um desperdício? Em partes, porque é inegável que a construção de mundo aqui é especial, mas não é explorada da melhor forma, com pouco carisma dos personagens e pouco destaque para os elementos do ar e da terra, que mal aparecem para além de pequenos alívios cômicos.<br /><br />O saldo final fica abaixo da expectativa para um filme Pixar, mas pode agradar quem acredita que é apenas uma animação qualquer.<br /></p><p><br /><b>Confira o trailer abaixo:</b></p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="380" src="https://www.youtube.com/embed/BydjQP2aFd0" width="660" youtube-src-id="BydjQP2aFd0"></iframe></div><br /><span style="font-family: arial;"><br /></span><p></p>Arthur H. Schiochethttp://www.blogger.com/profile/18351064560896595443noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5177117734369014139.post-62852665613585862712023-06-20T14:26:00.006-03:002023-06-22T12:10:33.124-03:00O Estranho | CRÍTICA (12º Olhar de Cinema)<p><span style="background-color: white; color: #333333; font-size: 16px;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifPQ2VNcgxX7AFlAKkgylLEyAAe-BG2wdddkVw0-6dlgnKiGi_cEkzsWpWEVG-pphPiVPesv7OFQxGPisjWBdRx_4iKgUWttv6NHGRNwGtAmlH3A-pN20ZwBvImVQf-vIyKo_VvMtTHuD_uqhCyxP9evRYbwDqv69PIuZHU1hziSJecpGp1-Xb-CJd_IuH/s1280/O%20Estranho%20-%20Mostra%20Competitiva%20Brasileira%20-%20Longa%20Metragem%20-%20Cred%20Olhar%20de%20Cinema,%20Divulga%C3%A7%C3%A3o.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="853" data-original-width="1280" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifPQ2VNcgxX7AFlAKkgylLEyAAe-BG2wdddkVw0-6dlgnKiGi_cEkzsWpWEVG-pphPiVPesv7OFQxGPisjWBdRx_4iKgUWttv6NHGRNwGtAmlH3A-pN20ZwBvImVQf-vIyKo_VvMtTHuD_uqhCyxP9evRYbwDqv69PIuZHU1hziSJecpGp1-Xb-CJd_IuH/w640-h426/O%20Estranho%20-%20Mostra%20Competitiva%20Brasileira%20-%20Longa%20Metragem%20-%20Cred%20Olhar%20de%20Cinema,%20Divulga%C3%A7%C3%A3o.jpg" width="640" /></a></div><br /> <p>O nome do maior aeroporto do Brasil, Guarulhos, faz referência ao fato de ter sido construído em território indígena. Em uma mistura de cenas realistas e estilizadas, o filme segue um membro da equipe de solo enquanto ela busca suas raízes sob a passarela.<br /><br /></p><p></p><p><span></span></p><a name='more'></a><p></p><p>Em <b>O Estranho</b>, temos uma montagem inicial que mostra como era Guarulhos através dos séculos de colonização do Brasil, de forma que possamos compreender a importância da mata atlântica regional para a construção de identidades e linhagens que o ambiente abriga. Uma pena que isso nunca mais é retomado ao longo do filme.<br /><br />O que se sucede é acompanhar uma família em construção que perpassa sua vida ao redor do aeroporto de Guarulhos, um dos maiores do país, mostrando a logística dos trabalhadores e como funciona um ambiente tão gigante. Porém a família não é desenvolvida, você não sabe nada sobre o casal feminino e nem sobre seus familiares, somente se apoiando no carisma das atuações, que ora funcionam com as protagonistas e ora não funcionam em nada com os coadjuvantes.<br /><br />Em dado momento há uma quebra brutal de narrativa, mudando até o gênero do filme e utilizando planos nada inventivos para inserir isso na trama, bem como as críticas rasas para o despejo de milhares de famílias em prol da construção do aeroporto.<br /><br />Talvez o filme tenha muito mais camadas que queira abraçar do que realmente possa sustentar em tela, mas isso só reforça um emaranhado de histórias que estavam para ser contadas e no fim não havia um fio condutor para elas.<br /><i></i></p><p><i><br />Filme integrante da Mostra Competitiva Nacional do 12º Olhar de Cinema.</i></p><p><i> </i></p>Arthur H. Schiochethttp://www.blogger.com/profile/18351064560896595443noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5177117734369014139.post-74957603245698263742023-06-18T21:22:00.005-03:002023-06-22T09:49:34.753-03:00Toda Noite Estarei Lá | CRÍTICA (12º Olhar de Cinema)<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjINCwbYZMt1sX8iGFB97oYAPxSyB36FD882nepOTv_rF401-8K7Db0BOr0_4bie3u1rnFArsnAusGfp5gpQaj5VqLPbhzfevGeIEjZ29h0XqtzxnTCMTvqp6-Qkp48cq_MoIfVW5HD1AgVoxK_EBaDS_i0y77njOr23wUXTo0cmCs_xNc1f-6yKuXzOw/s1920/cena-do-documentario-capixaba-toda-noite-estarei-la-de-tati-franklin-e-suellen-vasconcelos-473523.webp" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1920" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjINCwbYZMt1sX8iGFB97oYAPxSyB36FD882nepOTv_rF401-8K7Db0BOr0_4bie3u1rnFArsnAusGfp5gpQaj5VqLPbhzfevGeIEjZ29h0XqtzxnTCMTvqp6-Qkp48cq_MoIfVW5HD1AgVoxK_EBaDS_i0y77njOr23wUXTo0cmCs_xNc1f-6yKuXzOw/w640-h360/cena-do-documentario-capixaba-toda-noite-estarei-la-de-tati-franklin-e-suellen-vasconcelos-473523.webp" width="640" /></a></div><br /><p></p><p class="MsoNormal"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">Impedida de frequentar o culto de sua preferência, Mel não
desiste de professar a sua fé. Toda noite, ela prepara cartazes e os leva para
a porta da igreja, à espera do dia que poderá voltar a entrar.</span></p><p class="MsoNormal"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"> </span></p><p class="MsoNormal"><span></span></p><a name='more'></a><p></p><p class="MsoNormal"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><b>Toda Noite Estarei Lá</b> é daqueles documentários que se
apaixonam pela sua personagem principal e mostram que nem mesmo os melhores roteiristas
podem desenvolver personagens que a vida real nos apresenta.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">Ao partir do caso em que Mel foi impedida de entrar em uma
igreja evangélica de Vitória – ES, as diretoras abrem caminho para descobrirmos
a vida de uma pessoa fantástica, que mesmo sofrendo com inúmeras formas de
preconceito ainda possui uma certa pureza em continuar professando sua fé de
maneira espontânea e íntegra aos princípios bíblicos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">Enquanto se questiona o porquê dela não escolher outra
igreja qualquer de uma cidade grande, nos escondemos do real problema e
passamos a evitar enfrentar quem está errado, seja por comodidade ou por
facilidade, mas isso não é o que acontece com Mel, que possui um carinho por
pintar frases impactantes e usa isso como forma de protesto.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">O filme em si tem algumas problemáticas técnicas, uma
trilha que não casa muito bem com a narrativa e até mesmo algumas escolhas de
planos que não fazem muito sentido com o que quer ser passado, ao mesmo tempo em
que as escolhas do conteúdo são exatamente as que deveriam ter sido escolhidas. </span></p><p class="MsoNormal"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">A personagem principal toma a tela de um jeito que fica difícil não gostar de
passar esse tempo com ela, seja em um aniversário ou em uma compra de carro,
nos tornamos companheiros de Mel e isso mostra que as diretoras sabiam a
potência do material que tinham em mãos. Sorte delas e sorte nossa em poder
passar pouco mais de uma hora com uma pessoa da mais santa paz do senhor.</span></p><p class="MsoNormal"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMOxXraY7Klvck6QWaTjNMhc8VI8CegxLUIk22AUK22QWrvV__KWzfR0R6FZc0dEStCCPaT4aq2G2Pgmd1QDjf80AGE7SFxG1Lnu5GvDw3KM0Esnqh0mz2s8Vy3JoAdqCGYfdMe3RMHoUdzkxRDx2c8UPeciwJnI8qlJAXbeXMbGqeBFXOvU95C4cmrw/s960/TNEL_422hq_1080p_QUADRO006%20(1).jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="515" data-original-width="960" height="344" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMOxXraY7Klvck6QWaTjNMhc8VI8CegxLUIk22AUK22QWrvV__KWzfR0R6FZc0dEStCCPaT4aq2G2Pgmd1QDjf80AGE7SFxG1Lnu5GvDw3KM0Esnqh0mz2s8Vy3JoAdqCGYfdMe3RMHoUdzkxRDx2c8UPeciwJnI8qlJAXbeXMbGqeBFXOvU95C4cmrw/w640-h344/TNEL_422hq_1080p_QUADRO006%20(1).jpg" width="640" /></a></div><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><br /></span><p></p><p class="MsoNormal"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><i style="background-color: white; color: #191919; font-family: Lato; font-size: 16.5px;">Filme integrante da Mostra Competitiva Nacional do 12º Olhar de Cinema.</i></span></p>Arthur H. Schiochethttp://www.blogger.com/profile/18351064560896595443noreply@blogger.com0