quarta-feira, 29 de julho de 2015

Sobrenatural: A Origem | CRÍTICA


A morte de um ente querido abala as estruturas emocionais de suas famílias sempre e não é de hoje que muitas delas recorrem ao espiritismo na ânsia de tentar se comunicar com aqueles que já se foram (ou o contrário). Mas nesse contato etéreo é possível que entidades malignas possam se aproximar dessas pessoas abatidas e se fortalecer diante da tristeza alheia. Diante uma poderosa ameaça, uma médium se forçará a voltar à ativa, anos antes do acontecimento da família Lambert no primeiro Sobrenatural (Insidious), que era bem mais interessante do que o capítulo atual.

sexta-feira, 24 de julho de 2015

Mostra de cinema chileno em Curitiba


Entre os dias 30 de julho a 2 de agosto, a Cinemateca de Curitiba receberá a Mostra de Cinema Chileno, um evento realizado pelo Centro Cultural da Espanha com uma seleção de seis filmes contemporâneos e que muito retratam o país da Cordilheira dos Andes, e o melhor: com entrada gratuita! 

Confira os títulos, as sinopses as seções dos filmes que inclui até indicado a Oscar.

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Pixels | CRÍTICA


Adaptar vídeo-games para o cinema nunca deu muito certo em Hollywood. Possuindo um teor praticamente distinto de suas obras de origem, a proposta só foi dar certo quando Detona Ralph lançou em 2012 trazendo o poderoso fator nostalgia e uma trama de redenção. Pra alegria dos fãs, deu certo: personagens de diversos games consagrados, e até de consoles rivais, interagindo entre si em uma só história! Com temática semelhante e uma execução inferiorizada, Pixels quer relembrar o saudosismo de se passar as tardes nos fliperamas dos anos 1980 com os amigos e jogando aventuras praticamente esquecidas, mas com um detalhe: os personagens, até então digitais, querem destruir nosso planeta!


A Forca | CRÍTICA


Uma peça de teatro intitulada "A Forca" é encenada numa típica high school americana em 1993 e amigos de um ator promissor chamado Charlie filmam o espetáculo. O clímax da peça tem um inesperado e fatal desfecho e, desde então, uma lenda surgiu sobre tal acidente. Exatos vinte anos depois, o grupo de teatro da mesma escola está prestes a reencenar a trágica peça, tudo documentado pelo debochado Ryan e sua câmera. Utilizando apenas tais filmagens, A Forca (The Gallows) defasa ainda mais o recurso da found-footage, subestimando a capacidade de sua própria narrativa. 

sábado, 18 de julho de 2015

Listão dos Trailers – Julho/2015


Estamos no meio do ano e, com todo esse tempo e lançamentos, é possível listar nossos filmes favoritos (e decepcionantes) de uma temporada muito marcada pelo resgate de franquias antigas e continuações de outras recentes, com o considerável fator de sucesso de público.

É a partir do Festival de Cannes, então, que os prometidos grandes filmes do ano começam a se manifestar e trailers vão surgindo, pouco a pouco. Veja nossa seleção!

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Homem-Formiga | CRÍTICA


Depois de onze filmes, além de três séries televisivas, a Marvel precisava dar ao seu enorme público um breve respiro antes de embarcar na grandiosa Fase 3. Um filme que fosse mais contido em destruições, porém divertido e que ainda trouxesse personagens clássicos de seu cânone, agregando mais uma camada ao seu universo cinematográfico. Aliada (inicialmente) ao bom-humor inteligente de Edgar Wright, a chegada do Homem-Formiga é uma experiência que, embora diminuta comparada aos lançamentos anteriores, revela ser muito aventuresca e uma quase volta às origens do estúdio.


quinta-feira, 9 de julho de 2015

Cidades de Papel | CRÍTICA


Há determinados momentos em Cidades de Papel (Paper Towns) que descobrimos significados curiosos para seu título. Durante a descoberta dos personagens, conhecemos o fato de uma "cidade de papel" ser uma marca autoral, um recurso que cartógrafos usam para legitimar seus mapas criando áreas urbanas fictícias. Em seu sentido figurado, no entanto, designa uma cidade bidimensional, sem grandes intenções. A adaptação do livro homônimo de John Green nada mais é do que um resgate e uma versão própria das aventuras de autodescoberta adolescente que dominou o cinema na década de 1980, mas que agora surge um pouco datada e superficial.


sábado, 4 de julho de 2015

Divertida Mente | CRÍTICA


Não há um dia sequer em que não passamos por novas experiências que nos proporcionam as mais diversas emoções e, consequentemente, coleções infindáveis de lembranças que permanecerão em nossas mentes a curto ou longo prazo, sejam elas boas ou ruins. Seguindo os conceitos vistos em Divertida Mente (Inside Out), tais lembranças moldam nosso caráter, nossas predileções, nossos laços afetivos – e não há fase pior da nossa vida do que a pré-adolescência para botar tudo isso abaixo. Felizmente, é possível reconstruir com alianças e caminhos inesperados.


quinta-feira, 2 de julho de 2015

O Exterminador do Futuro: Gênesis | CRÍTICA


Os dois primeiros filmes da série O Exterminador do Futuro foram um verdadeiro marco para o cinema que respirava a cultura cyberpunk dos anos 1980. Com seu domínio em cenas de ação (e roteiros um tanto cafonas), James Cameron mostrou ao mundo como a tecnologia robótica parecia letal caso descontrolada. O tempo passou, as tecnologias avançaram e duas sequências que sucederam àquela em que colocou o T-800 de Arnold Schwarzenegger como herói tentavam atualizar seu conflito, mas a causa cada vez mais defasada. Novamente, a franquia tenta ganhar um novo impulso, pegando o que havia de melhor nos primeiros filmes e aplicando em várias viagens temporais, especialmente numa época em que ciborgues malvados já soam desinteressantes.

quarta-feira, 1 de julho de 2015

Belas e Perseguidas | CRÍTICA


Pegando carona na série de comédias policiais ancoradas por Melissa McCarthy, chegou a vez de Reese Witherspoon vestir um uniforme, pregar um distintivo na camisa, quebrar as barreiras do machismo e sair às ruas dos Texas em nome da Lei. A jornada dessa tira baixinha, no entanto, seria um dilema levemente divertido entre a quebra de condições (auto) impostas às mulheres e o apego a desenlaces convencionais.