Paira um grande mal sobre toda pessoa que integra a comunidade LGBTQIA+ quanto a iminente chegada da velhice e, com isso, as chances altas de encarar essa última etapa da vida em solidão e o que tudo mais vem a acarretar. Se a solitude até mesmo na meia-idade continua sendo um estigma na contemporaneidade, para uma época remota em que diversidade sexual era por demais preconizada, Queer demonstra que viver em uma marginalidade sexual no alto do conservadorismo da década de 1950 era também uma caça a fim de encontrar o amor ideal mesmo que na improbabilidade dos cenários de bares noturnos e quartos baratos.