terça-feira, 21 de março de 2023

JOHN WICK 4: BABA YAGA – ainda há espaço para o cinema de ação | CRÍTICA

 


Quarto capítulo da saga John Wick ainda traz inovações, mesmo que megalomania comece a pesar a mão através dos infinitos desafios do protagonista.

quinta-feira, 16 de março de 2023

SHAZAM! FÚRIA DOS DEUSES – heroísmo em autoconsciência | CRÍTICA


Imperfeito, todavia divertido, o Shazam! de 2019 entregou uma trama despretensiosa ao correr por fora de todo o tumulto criado na linha de produção dos filmes da DC, embora, ironicamente, um dos principais problemas residia na caracterização de seu protagonista – apesar de todas as virtudes que compõem o herói do título, o Billy Batson de Asher Angel estava sempre na contra-mão de tudo. Se, portanto, erros estão aí para serem corrigidos em sequências, Shazam! Fúria dos Deuses, por sua vez, vem em tempo de entregar uma sequência bem mais heróica e sem se desfazer do que lhe fazia um entretenimento nato.


quinta-feira, 2 de março de 2023

CREED III – desafios correspondidos à altura | CRÍTICA

Michael B. Jordan stars as Adonis Creed in CREED III  A Metro Goldwyn Mayer Pictures film Photo credit: Eli Ade

Na cola da trajetória de seu mentor em tela, era mais do que certo Michael B. Jordan assumir a direção de Creed III tal como fizera Sylvester Stallone em boa parte da saga Rocky, entregando aí os seus episódios mais empolgantes e aprendizados que vingam seu tempo. Sendo também a sua estreia como diretor, com isso, Jordan também acumula outros pesos nas costas: ser criativo e trazer novidades à franquia sem repetir os atos do passado ao passo em que precisa entregar o final de uma (primeira?) trilogia colocando tanto personagem quanto obra no topo. E não é que o desafio é correspondido à altura?


quarta-feira, 1 de fevereiro de 2023

BATEM À PORTA – sobre premonições e intolerâncias | CRÍTICA

Abby Quinn, Nikki Amuka-Bird, Dave Bautista e Rupert Grint interpretam estranhos impondo um sacrifício para salvar a humanidade (Foto © Universal Pictures/Divulgação)


Para alegria de uns ou tristeza de outros, não levou muito "tempo" para M. Night Shyamalan retornar ao cinema apelando para o suspense apocalíptico praticamente dez anos depois do divisivo Depois da Terra. Batem à Porta, seu mais novo filme inspirado no romance escrito por Paul Tremblay, pode parecer menor em escala em relação aos seus títulos anteriores, mas demonstra o quanto o diretor ainda é bom de câmera e (por que não?) expandir reflexões acerca do subtexto da obra.

terça-feira, 31 de janeiro de 2023

OS BANSHEES DE INISHERIN – pretensões de solitude | CRÍTICA

Indicados no Oscar, Brendan Gleeson e Colin Farrell contracenam em OS BANSHEES DE INISHERIN (© Searchlight Pictures)
 

Cinco anos se passaram desde que Martin McDonagh surgiu como um forte competidor na corrida para o Oscar com Três Anúncios Para Um Crime, um pretensioso drama de vingança que, em sua ponderação de uma América "trumpista" de se fazer justiça com as próprias mãos, mas, no fim das contas, andava em círculos e somente o seu prestigiado elenco saiu nas graças (com exceção do BAFTA, onde faturara estatuetas de Melhor Roteiro e Melhor Filme). Os Banshees de Inisherin, retorno (estimado?) de McDonagh aos holofotes, marca o retorno do cineasta ao seu estilo de humor e mais uma parceria com Brendan Gleeson e Colin Farrell em uma trama, porém, divagante.


quarta-feira, 18 de janeiro de 2023

M3GAN – aquela brincadeira perversa que a gente gosta | CRÍTICA


Por mais assustadores, asquerosos e violentos que os filmes de terror costumam ser, é verdade que o gênero, por vezes, acaba se tornando divertido ao seu modo – não por menos, o anúncio da produção da terceira temporada da série Chucky, derivada de Brinquedo Assassino, demonstra a boa disposição do público para a franquia do boneco encapetado mesmo depois de mais de três décadas desde o lançamento do original (apesar de um certo reboot hi-tech pouco ou nada estimado pelos fãs). A chegada aos cinemas de M3gan, de produção da Blumhouse, poderia dar muito errado tendo em vista seu apelo tecnológico, mas quando se tem James Wan no jogo, tudo fica bem mais divertido.