quinta-feira, 24 de julho de 2025

QUARTETO FANTÁSTICO: PRIMEIROS PASSOS – grandioso de imediato | CRÍTICA


 

O retorno do Quarteto Fantástico aos cinemas é um feito, pra começar, maravilhoso de se ver. O que antes parecia um perigo imediato quando o projeto estava nas mãos do insosso Jon Watts (que conduziu a última trilogia Homem-Aranha do Tom Holland, além da chatinha série Star Wars: Skeleton Crew), a versão MCU da família de super-heróis mais querida da Marvel encontra-se agora em mais do que boas mãos, mas com o melhor elenco e um diretor entusiasmado inseridos em uma trama com grandes responsabilidades de entregar, em Quarteto Fantástico: Primeiros Passos, a sua melhor apresentação.


O RITUAL – digno de um exorcismo pós sessão | CRÍTICA

 


Talvez o requinte estético das fitas mais recentes da Blumhouse e (sobretudo) da A24, sem se esquecer da franquia Invocação do Mal, tenham tornado o terror um gênero em que é preciso cada vez mais um capricho cinematográfico para tornar a obra interessante – o susto só não vale, é preciso assombrar com uma beleza peculiar por mais que o roteiro nunca lá seja grande coisa. Sem esmero nem peculiaridades, O Ritual não tem nada a oferecer ainda mais quando repete a trama batida de exorcismo da forma mais chata possível.


sexta-feira, 18 de julho de 2025

A MELHOR MÃE DO MUNDO – neorrealismos brasileiros | CRÍTICA

 

Seu Jorge e Shirley Cruz em A MELHOR MÃE DO MUNDO

É um feito admirável que Anna Muylaert tenha se tornado uma das cineastas brasileiras mais prolíficas na última década, ainda que a alçada dada com Que Horas Ela Volta? fez com que toda a comunidade cinéfila – e de militantes progressistas – tenham concentrado a sua atenção na diretora e roteirista que, a cada novo título, procura trazer temas contundentes sobretudo quanto à figura feminina na contemporaneidade, por vezes e motivos, sufocantes. É com esmero que Muylaert apresenta A Melhor Mãe do Mundo com um diálogo afável mesmo lidando com tantas camadas problemáticas.


quinta-feira, 10 de julho de 2025

SUPERMAN – amontoando um novo ótimo legado | CRÍTICA

 

DAVID CORENSWET como Superman em SUPERMAN, da DC Studios e Warner Bros. Pictures

De uma crise das infinitas terras cinematográficas que a DC passou na última década, tentando bater de frente com o Marvel Studios anunciando mais projetos do que efetivamente realizando-os com rara eficiência, foi preciso acatar de vez o desgaste até mesmo externo para que o novo DC Studios co-capitaneado por James Gunn (que fez muita fama por sua trilogia de Guardiões da Galáxia) entendesse todo o cenário para conduzir os super-heróis do selo a um lugar mais favorável ao sol. Auto-consciente das ressalvas da era passada e de um público carente de otimismo, agora, Superman abraça a tarefa de agradar tudo e a todos a fim de ninguém botar defeito.