quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025
QUATRO PAREDES – documentando a própria dor | CRÍTICA
Filme japonês indicado ao Oscar de Melhor Documentário traz empecilhos da justiça quando a denúncia recai em pessoas influentes e poderosas.
quarta-feira, 26 de fevereiro de 2025
PEQUENAS COISAS COMO ESTAS – conformismo entediante | CRÍTICA
Existem coisas na vida que hesitamos em prosseguir por algum trauma que apenas parecia sepultado no passado, bem como deixamos outras coisas acontecerem pelo simples fato de não querer se lotar de outros problemas além daqueles que nos são particulares. Visando amplitude sem lá muito tato, Pequenas Coisas Como Estas é falho em seu diálogo e em sua exposição sobre traumas nem sempre internos.
terça-feira, 25 de fevereiro de 2025
UM COMPLETO DESCONHECIDO – introdução básica de um ídolo | CRÍTICA
É inegável que, em conversas sobre música, sempre vai ter alguém (em um misto de raiva e desespero) para dizer como as músicas e artistas atuais são de baixa qualidade se comparados aos das décadas passadas, culpabilizando ainda a juventude por não gostar do que a pessoa tanto exalta. Que culpa os jovens teriam de desconhecer um artista que há tempos não lança novas músicas ou até mesmo prefere o anonimato após muitos anos de estrada? Como um ato conjunto de rememoração e formação de repertório aos mais novos, as cinebiografias cumprem parte desse papel de apresentar um artista tido lendário em uma trama repleta de intrigas que movem a trama, mas, passados tantos filmes, o que Um Completo Desconhecido vem a trazer de novo ao cinema?
segunda-feira, 24 de fevereiro de 2025
MÁQUINA DO TEMPO – potencial cientificamente desperdiçado | CRÍTICA
quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025
O BRUTALISTA – deslumbrado na pretensão | CRÍTICA
De tempos em tempos, aparecem alguns filmes que extravasam em sua estética para tornar um drama ordinário em uma epopéia suntuosa, além de apostar em uma complexidade narrativa que, por vezes, se estende além do necessário em sua proposta de ter muito a dizer e a mostrar. Tal como as edificações do movimento arquitetônico que lhe dá título, O Brutalista almeja ser um cinemão de arte portando uma austeridade narrativa que se torna muito interessante pelo conjunto da obra.
quarta-feira, 12 de fevereiro de 2025
SING SING – a arte liberta? | CRÍTICA
Ainda que tenha uma corrente maligna persistente em desdenhar qualquer incentivo à cultura, o exercício artístico segue comprovando o seu poder de transformação – e isso que nem estou falando sobre a experiência do meu filme Outros Abrigos. Mais do que um compartilhamento de um estudo de caso eficaz, Sing Sing é um retrato híbrido não intromissivo do que a arte pode contribuir ao cárcere.