Quinto capítulo da maior franquia de aventura do cinema retorna com elementos da trilogia original e tenta apagar o filme anterior enquanto busca por uma aposentadoria digna para o professor Henry Jones.
Em Indiana Jones e a Relíquia do Destino, acompanhamos a evolução da tecnologia ao testemunhar a chegada do homem à lua no mesmo dia em que Indiana Jones (Harrison Ford) recebe sua aposentadoria da Universidade. Enquanto tenta lidar com o peso da idade ele recebe sua afilhada, Helena Shaw (Phoebe Waller-Bridge), que busca por um artefato que enlouqueceu o próprio pai (Toby Jones).
Uma das maiores sombras pelas quais esse filme andou até seu lançamento foi a péssima recepção do capítulo anterior, com pontos específicos que incomodaram a maior parte dos fãs e ainda se mantém como um dos filmes mais fracos da carreira de Steven Spielberg. Aqui está bem claro que existe uma tentativa de se manter fiel ao que consagrou a franquia. A busca por um artefato que poderia ter poderes mágicos e que ao fim apresentava uma alta dose metafísica com um pingo de ciência.
A volta dos nazistas como vilões é perfeita, porque por incrível que pareça vivemos um tempo onde é muito relevante coloca-los como os maiores vilões da história. Aqui, fica bem clara a analogia de um general da SS que busca um artefato para voltar no tempo e fazer com que Hitler não perdesse a guerra. Ao mesmo tempo é interessante também o paralelo de homens que não se encaixam ao seu tempo e por isso tentam de qualquer jeito voltar ao que eram os “grandes tempos”.
O vilão em questão, Jürgen Voller (Mads Mikkelsen), um ex-comandante do exército nazista e que agora faz parte do governo americano na tentativa de colocar o homem na lua. Para isso, ele muda seu nome e tem que cumprir ordens de Mason (Shaunette Renée Wilson) uma agente secreta negra.
Entre os aspectos que puxam pela nostalgia, estão a participação de personagens icônicos como Salah (John Rhys-Davies) e a emulação de side-kicks de Indiana ao longo da franquia. A trilha evoca o tema principal o tempo todo, até um certo ponto em que exagera no referencial.
A volta dos nazistas como vilões é perfeita, porque por incrível que pareça vivemos um tempo onde é muito relevante coloca-los como os maiores vilões da história. Aqui, fica bem clara a analogia de um general da SS que busca um artefato para voltar no tempo e fazer com que Hitler não perdesse a guerra. Ao mesmo tempo é interessante também o paralelo de homens que não se encaixam ao seu tempo e por isso tentam de qualquer jeito voltar ao que eram os “grandes tempos”.
O vilão em questão, Jürgen Voller (Mads Mikkelsen), um ex-comandante do exército nazista e que agora faz parte do governo americano na tentativa de colocar o homem na lua. Para isso, ele muda seu nome e tem que cumprir ordens de Mason (Shaunette Renée Wilson) uma agente secreta negra.
Entre os aspectos que puxam pela nostalgia, estão a participação de personagens icônicos como Salah (John Rhys-Davies) e a emulação de side-kicks de Indiana ao longo da franquia. A trilha evoca o tema principal o tempo todo, até um certo ponto em que exagera no referencial.
A trama em si não traz nada de novo, inclusive na maioria dos momentos trazendo uma reciclagem do que já foi feito na franquia e em alguns momentos soando repetitivo, mas com uma boa direção. O rejuvenescimento digital de Ford não é dos melhores, sempre soando muito como os utilizados em Rogue One, parecendo de borracha, o que pode tirar muita gente da imersão.
Ainda existem alguns pontos interessantes, como o excelente ritmo do filme, a atuação de Harrison Ford e a óbvia nostalgia presente em muitos momentos. É inegável que boa parte dos pontos altos sejam reflexo do que já vimos em tela. Aqui o objetivo é construir uma boa aventura e isso é entregue, passando por vários cenários distintos que evocam muito do espírito presente na trilogia original.
O que mais chama a atenção de inovação está nas escolhas feitas para o terceiro ato, que são muito corajosas e abraçam totalmente a fantasia, de forma surpreendente e que com certeza não vão agradar todo mundo.
Indiana Jones e a Relíquia do Destino não se propõe a discutir profundamente os temas em que aborda, mas entrega um filme divertido, ágil e respeitoso com a franquia.
Após esse filme, Indiana Jones pode finalmente pendurar o chapéu.
Ainda existem alguns pontos interessantes, como o excelente ritmo do filme, a atuação de Harrison Ford e a óbvia nostalgia presente em muitos momentos. É inegável que boa parte dos pontos altos sejam reflexo do que já vimos em tela. Aqui o objetivo é construir uma boa aventura e isso é entregue, passando por vários cenários distintos que evocam muito do espírito presente na trilogia original.
O que mais chama a atenção de inovação está nas escolhas feitas para o terceiro ato, que são muito corajosas e abraçam totalmente a fantasia, de forma surpreendente e que com certeza não vão agradar todo mundo.
Indiana Jones e a Relíquia do Destino não se propõe a discutir profundamente os temas em que aborda, mas entrega um filme divertido, ágil e respeitoso com a franquia.
Após esse filme, Indiana Jones pode finalmente pendurar o chapéu.
Confira o trailer:
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