Na segunda semana da Fall Season, o canal Cinemax entregou outra ótima série com Quarry que, ao lado de Speechless, conseguem ser os destaques da semana dentre algumas decepções da Fox e da OWN. Outro destaque é para a nova temporada de American Horror Story, que após meses de mistério, finalmente revelou o tema de sua nova temporada, adicionando uma nova maneira de contar suas histórias.
Lembrando do nosso sistema de cores para a classificação dos seriados:
Vermelho – Não vale o piloto, provavelmente será cancelada.
Amarelo – Piloto mediano, vale a pena dar uma acompanhada ao decorrer da temporada.
Verde – Vale a pena acompanhar, provavelmente será renovada.
• Leia nosso primeiro 'Estreias da Fall Season 2016'
Quarry (Cinemax) – You Don’t Miss Your Water
Mais conhecida por suas séries pesadas como The Knick e Banshee, a Cinemax traz Quarry, adaptação dos livros de Max Allan Collins, que tem todo o perfil da emissora. Passando em 1973, a série acompanha Quarry (Logan Marshall-Green), um fuzileiro naval que após voltar para casa é tratado com descaso pela sociedade e seus parentes. Com isso, o
protagonista passa a envolver-se com uma rede de assassinos de aluguel.
Em seu primeiro episódio, o desenvolvimento começa lento, porém não é arrastado, conseguindo te prender durante os 75 minutos do piloto (que assusta em relação às outras séries). Esse ritmo lento consegue construir bem suas personagens e o relacionamento entre elas, possibilitando a criação de cenas tensas e outras tocantes logo na metade do episódio.Até agora, Quarry é uma das histórias com maior potencial da Fall, que ajudará a consolar os fãs de Banshee depois de seu final, ao longo de oito episódios que prometem se destacar até seu season finale.
Son of Zorn (Fox) – Return To Orange Country
Speechless (ABC) – P-I-PILOT
Queen Sugar (OWN) – First Things First
StartUp (Crackle) – Genesis
Nova série do canal de streaming Crackle, que conta com Martin Freeman (Trilogia O Hobbit) no elenco, e já chega com uma temporada completa de dez episódios, contando a história.
Por mais que aborde uma ideia interessante, o episódio inicial de StartUp acaba sendo longo e desinteressante em muitos momentos, até que conseguindo introduzir a história e o elenco agrada, mas tem muitos defeitos como cenas de sexo (muitas) sem necessidade e outros momentos forçados.
Com base em seu piloto, a série não consegue garantir nada, porém o fato de tudo ter sido liberado de uma vez, pode fazer com que as pessoas terminem a temporada, o que pode aumentar a audiência a ponto de uma renovação, porém acho pouco provável.
American Horror Story: Roanoke (FX)– Chapter 1
Conheça as nossas críticas de séries:
• BoJack Horseman (3ª Temporada)
• Stranger Things (1ª Temporada)
• Better Call Saul (2ª Temporada)
Misturando animação e live action, Son of Zorn conta a história Zorn (voz de Jason Sudeikis – The Last Man on Earth), um bárbaro que defende seu reino, onde fica a parte animada da série, com bastantes referências visuais a He-Man e Thundercats. Zorn tem a ideia de visitar seu filho Alan (Johnny Pemberton – Superstore), onde se passa a parte live-action da história. Chegando em Orange Country, Zorn é ignorado pelo seu filho, e descobre pelos conselhos de sua ex-mulher (Cheryl Hines – Suburgatory),que precisa mudar para aproximar-se de Alan. Com isso, Zorn vai atrás de um emprego e apartamento, para conseguir melhorar sua relação entre pai e filho.
Ao longo de seus 20 minutos, o episódio estava perdido, não sabendo no que apostar; se tentavam focar totalmente na comédia (e falharam com piadas sem graça); se tentavam colocar uma questão dramática do conflito de Zorn com seu filho (que resulta uma cena ruim, emplacada de trilha sonora melodramática, onde sai totalmente do que a série estava apresentando); ou se tentava apostar na animação (que estava muito mecanizada e fraca).
Son of Zorn apresentou uma proposta nova na TV, que já foi vista no cinema e funcionou muito bem em Uma Cilada Para Roger Rabbit. Porém, o legado de Zorn tende a ter um fim antes do esperado.
Ao longo de seus 20 minutos, o episódio estava perdido, não sabendo no que apostar; se tentavam focar totalmente na comédia (e falharam com piadas sem graça); se tentavam colocar uma questão dramática do conflito de Zorn com seu filho (que resulta uma cena ruim, emplacada de trilha sonora melodramática, onde sai totalmente do que a série estava apresentando); ou se tentava apostar na animação (que estava muito mecanizada e fraca).
Son of Zorn apresentou uma proposta nova na TV, que já foi vista no cinema e funcionou muito bem em Uma Cilada Para Roger Rabbit. Porém, o legado de Zorn tende a ter um fim antes do esperado.
Speechless (ABC) – P-I-PILOT
A nova comédia “família” da ABC, conta a história de uma família que se adapta ao necessário para as necessidades especiais de J.J. (Micah Fowler), cadeirante que possui dificuldades para falar. Maya (Minnie Driver), casada com Jimmy (John Ross Bowie), é a mãe que fará de tudo para defender sua família e as necessidades para a acessibilidade de J.J. e a alegria de seus outros dois filhos, Dylan (Kyla Kenedy) e Ray (Mason Cook).
A série apresenta bem suas personagens principais (graças ao carisma delas) e secundárias, o que é um ponto importante para um episódio piloto. Os 20 minutos do episódio são agradáveis e alto astral, conseguindo tirar algumas risadas (apenas na cena onde Dylan despede-se de seu amigo que acaba ficando apelativo).
Ao que tudo indica, Speechless será um comédia agradável com momentos bonitinhos entre seus familiares, que vale a pena ser acompanhada. Porém, mesmo agradando pode ser cancelada devido a ABC ter essa fama (mesmo com séries amadas pelas pessoas, como Agent Carter).
A série apresenta bem suas personagens principais (graças ao carisma delas) e secundárias, o que é um ponto importante para um episódio piloto. Os 20 minutos do episódio são agradáveis e alto astral, conseguindo tirar algumas risadas (apenas na cena onde Dylan despede-se de seu amigo que acaba ficando apelativo).
Ao que tudo indica, Speechless será um comédia agradável com momentos bonitinhos entre seus familiares, que vale a pena ser acompanhada. Porém, mesmo agradando pode ser cancelada devido a ABC ter essa fama (mesmo com séries amadas pelas pessoas, como Agent Carter).
Queen Sugar (OWN) – First Things First
Depois do seu programa chegar ao fim, Oprah Winfrey abriu sua própria emissora (OWN – Oprah Winfrey Network) e agora lança sua nova série, Queen Sugar. Acompanhando a história de duas irmãs, Nova Bordelon e Charley Bordelon, que se mudam para Louisiana para reivindicarem uma fazenda deixada pelo seu pai como herança.
Ao que tudo indica neste piloto, é que Queen Sugar será uma daquelas séries familiares onde acontecerá revelações “bombásticas” que já estamos acostumados. Ao longo do piloto de uma hora, já começa a ter momentos longos e arrastados, não conseguindo te prender até o final devido a uma trilho sonora cansativa e diálogos fraquíssimos. Não que desenvolvimentos lentos sejam ruins, muito pelo contrario, muitas series fazem isso de maneira incrível (como o próprio piloto de Quarry), mas Queen Sugar acaba caindo em uma história já vista e arrastada.
StartUp (Crackle) – Genesis
Nova série do canal de streaming Crackle, que conta com Martin Freeman (Trilogia O Hobbit) no elenco, e já chega com uma temporada completa de dez episódios, contando a história.
Por mais que aborde uma ideia interessante, o episódio inicial de StartUp acaba sendo longo e desinteressante em muitos momentos, até que conseguindo introduzir a história e o elenco agrada, mas tem muitos defeitos como cenas de sexo (muitas) sem necessidade e outros momentos forçados.
Com base em seu piloto, a série não consegue garantir nada, porém o fato de tudo ter sido liberado de uma vez, pode fazer com que as pessoas terminem a temporada, o que pode aumentar a audiência a ponto de uma renovação, porém acho pouco provável.
American Horror Story: Roanoke (FX)– Chapter 1
A série antológica de Ryan Murphy volta para sua sexta temporada, mas com um diferencial. O tema que sempre era revelado antes da temporada sair (como Asylum e Freak Show), não foi divulgado dessa vez. A estratégia (que funcionou muito bem, até porque me fez voltar a ver a série) foi a de divulgar inúmeros teasers de poucos segundos mostrando alguma coisa relacionada ao terror/horror, como um mostro saindo de um nevoeiro e alienígenas abduzindo pessoas. Após tanto mistério, é revelado que o tema do sexto ano será sobre a Lenda de Roanoke: uma colônia onde inúmeros habitantes sumiram sem rastros, onde apenas a palavra Croatoan que está cravada em uma árvore, foi encontrada. Até hoje o motivo disso é desconhecido, o que leva a diversas teorias sobrenaturais.
Utilizando uma linguagem de falso documentário, a série acompanha Shelby (Sara Paulson) e Matt (Cuba Gooding Jr.) um casal que se muda para uma nova casa no meio da floresta em busca de um vida nova, e acabam se deparando fenômenos inexplicáveis e vizinhos estranhos que irão causar muitos problemas a eles.
O episódio piloto agrada mas tem seus problemas, como a química entre o casal não funcionar tão bem, e o fato de alguns momentos dos relatos mostrados para vender como falso documentário, acabam sendo fracos e quebram o leve terror criado. Por outro lado, as cenas envolvendo a casa, onde se passa a maior parte do episódio, consegue agradar e assustar um pouco, o que compensa o tempo gasto com episódio.
Após a série não agradar a todos com Coven, Freak Show e Hotel, esta sexta temporada dá, em sua estreia, um indício de que American Horror Story pode reencontrar o caminho de suas melhores temporadas, Murder House e Asylum.
• BoJack Horseman (3ª Temporada)
• Stranger Things (1ª Temporada)
• Better Call Saul (2ª Temporada)
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