A história gira em torno, a princípio, do casal Simon (Jason Bateman) e Robyn (Rebecca Hall) que compra uma casa bem vistosa, com suas grandes janelas de vidro na Califórnia, próximo de onde ele cresceu. Tão logo, se mudam em busca de uma vida nova, encontram um ex-colega de classe de Simon que gentilmente se faz recordar e trocam telefones. Inicialmente este amigo que parece apenas fazer parte de um reencontro casual, passa a apresentar um comportamento invasivo muito por conta dos presentes que ele insiste em deixar na porta, afetando não somente a privacidade do casal, como também psicologicamente a relação de um com o outro.
A questão é que o espectador dificilmente consegue se envolver pela narrativa por completo. O roteiro visivelmente não está bem amarrado, então faltaram cenas que cativem e comovam mais o espectador apesar de tratar de assuntos interessantes como as consequências do bullying, questões psicológicas e situações passadas dos personagens que voltam para modificar o presente. Os ingredientes ele tem. Porém, mesmo assim, vale a pena ser contemplado o trabalho de Joel Edgerton que não somente escreveu o roteiro, mas dirigiu e atuou como o amigo inconveniente e este sim salva a história.
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