Seria presunçoso dizer que a adaptação de A Longa Marcha, romance escrito por Stephen King (ainda sob o pseudônimo de Richard Bachman), veio para o cinema com muito atraso tendo em mente que se trata de um exemplar publicado em 1979 e que o saturamento das ditas distopias com protagonistas jovens desde Maze Runner a Divergente lançadas na década passada contribuiriam, de certa forma, para o desinteresse de um público que espera encontrar um mínimo de diferencial. Aos cuidados de Francis Lawrence, que conduziu o restante da saga Jogos Vorazes, a versão para cinema se concentra em uma jornada visceral, ainda que sucinta do que poderia entregar.