Sintoma de uma era em que o gênero de ação ganhou fôlego e sequências de estética pulsante com cenas de operação de câmera intensas capitaneadas por John Wick, Anônimo surgiu no meio da pandemia com sua proposta de trazer um cara totalmente inesperado demonstrando uma destreza de combate absurda contra vilões típicos da franquia estrelada por Keanu Reeves. Nesta sequência que a gente não sabia se esperava, mas que recebe de muito bom grado, Bob Odenkirk segue em seu carisma gigante e sua proeza para a ação para fazer de Anônimo 2 um filme despretensiosamente divertido.
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(© 2025 Universal Pictures/Divulgação) |
É curioso como Anônimo 2 visa a comicidade de uma trama de ação genérica trazendo até Sharon Stone como vilã (que se dá o luxo de ser genérica, mas com elegância) apenas para criar sequências que, todavia violentas, são engraçadas em sua maioria, facilitando tomar lados. Capangas serão babacas por essência, mas Hutch não é um Chuck Norris invencível e a direção de Timo Tjahjanto (perito no gênero) cumpre o esperado.
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(© 2025 Universal Pictures/Divulgação) |
Cumprindo a demanda por cenas de ação divertidas da temporada e pelo deleite de ter Bob Odenkirk na telona, Anônimo 2 é assumidamente brega (com direito a um musicão antigo de Celine Dion), o que lhe faz ser o programa ideal pra quem busca pancadarias espalhafatosas e tira uma boa risada disso – com toda a família, preferencialmente.
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