Os créditos iniciais de Top Gun: Maverick são um bom resumo do que serão as pouco mais de duas horas de metragem: um porta-aviões, sons altos de decolagem de caças aéreos e a icônica música "Danger Zone", que toca no primeiro filme da franquia. Ali estão os traços estéticos que permeiam a obra. Uma breguice maravilhosa e ensolarada.
O enredo gira entorno do agora Capitão Pete "Maverick" (Tom Cruise) que, após mais um ato de insubordinação, sofre uma punição e deve ir treinar a nova geração de pilotos Top Gun.
(© Paramount Pictures/Reprodução) |
Talvez seja nessa entrega que esteja o grande mérito do filme. Uma alma que, mesmo fora de seu tempo, ainda traz consigo uma personalidade forte e canastrona e, por mais que possa incomodar, ainda é muito melhor desenvolvida que boa parte dos blockbusters lançados atualmente.
(© Paramount Pictures/Reprodução) |
(© Paramount Pictures/Reprodução) |
Mesmo sendo lançado em 2022, os principais signos do filme são os mesmos do original, afinal de contas, Top Gun não é nada mais e nada menos do que homens inseguros que exploram seus medos e sentimentos enquanto comandam as armas mais potentes do planeta. Se você entrar no cinema com essa expectativa, sua experiência será muito divertida, tanto para o bem quanto o mal. Mas se você espera ver um filme que discuta sobre os dilemas sociais contemporâneos, você não tem a menor ideia do que esse filme se propõe.
(© Paramount Pictures/Reprodução) |
Quando sobem os créditos finais, ao som da maravilhosa "Hold My Hand" de Lady Gaga, com os nomes dos atores e as cenas mais marcantes no filme são quase retirados de uma sala de edição de VHS. Quando aparece Tom Cruise, me bateu uma pequena tristeza, de que estamos sim vivendo uma grande fase desse astro, mas que, infelizmente, estamos muito mais perto do fim do que do começo de figuras como as dele. Tom Cruise, por favor, continue apaixonado pelos seus filmes!
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.