É compreensível se irritar com a suposta falta de originalidade do cinemão comercial logo quando mais uma releitura de Drácula vem à tona em menos de um ano de intervalo com a versão de Robert Eggers para Nosferatu entre tantas outras mal fadadas tentativas que dificilmente alcançavam os pés do elegantérrimo Drácula de Bram Stoker dirigido por Francis Ford Coppola. Porém, tal como o cineasta hollywoodiano que não mede esforços em fazer seus projetos dos sonhos, temos aqui a visão e narrativa de Luc Besson para um clássico que, nas mãos certas, se torna um conto tão potente a ponto de ser algo inédito.