(© Universal Pictures/Divulgação) |
A verdade é que não podemos esperar de Argylle uma jornada de seriedade épica cujas cenas de ação são feitas na raça tal como Tom Cruise ou a turma de Chad Stahelski praticamente delimitaram como patamar pro gênero – nem uma participação maior ou música da Dua Lipa tem aqui. O absurdo dos incidentes serve justamente para divertir e não há o que se esforçar pra entender que Richard E. Grant ou Bryan Cranston são vilões, mas é curioso como Vaughn tenta encontrar uma oportunidade para entregar outra cena memorável feito o violento plano-sequência do primeiro Kingsman.
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De certa forma, ele consegue, mas o resultado pende mais pra uma entrega nível Marvel Studios (acho que vocês entendem o que isso significa...) do que uma proeza técnica prestes a ser a próxima tendência cinematográfica. É uma patinada que não deixa de ser engraçada justamente por causa do seu excesso. Até mesmo o clímax num navio com um céu vespertino bonito a la Titanic, carregado de músicas românticas escandalosas de gosto duvidoso (com exceção para a "inédita" 'Now and Then', dos Beatles), reitera a graça pela breguice proposital.
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Ridiculamente funcional para quem busca entretenimento, foi a primeira vez que gostei de Sam Rockwell em um filme, fora que é tão bom ver de novo Bryce Dallas Howard (tirando os saltos) e assumindo o protagonismo sem vacilar feito uma Gal Gadot, sem contar que a presença John Cena se tornou meio que um programa imperdível. Artificialidades à parte, vale a armação.
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