Esta semana, a California Filmes divulgou as informações de Meu Pai, longa do dramaturgo Florian Zeller baseado no roteiro de sua peça premiada com adaptação de Christopher Hampton.
No filme, com Anthony Hopkins e Olivia Colman no elenco, está a relação entre Anthony e sua filha, Anne. Ele, aos 81 anos, vive sozinho em um apartamento em Londres, e recusa a ajuda de enfermeiros e cuidadores que ela tenta impor. Quando ela resolve se mudar para Paris com seu companheiro, surge um impasse, como o pai ficará completamente sozinho? Nesse mesmo, momento, o homem começa a duvidar se ela realmente o ama e da sua própria sanidade.
Assista ao trailer:
Hampton confessa que quando viu a peça pela primeira vez, na França, foi um impacto, e explica que “Meu Pai procura formas artísticas de apresentar como a demência afeta as pessoas ao redor do paciente – aqueles que sofrem os efeitos disso. E gosto de ressaltar que o roteiro também é divertido.”
Para Zeller, Hopkins sempre foi a primeira opção de ator para o papel-central na adaptação de sua peça para o cinema. No teatro, o papel já foi interpretado por Robert Hirsch, Frank Langella, e Fulvio Stefanini, no Brasil. “Eu tinha a profunda certeza de que Hopkins seria poderoso e devastador no papel”. O ator, que foi apresentado a Zeller por Hampton, com quem trabalhou algumas vezes, confessa que ficou lisonjeado pelo convite. “Foi maravilhoso saber que escreveram o roteiro me imaginando como o personagem. Nesse caso, foi uma honra. E trabalhar nesse filme, me fez pensar em minha própria mortalidade. Foi muito divertido, no set, memorizar as conversas e diálogos. De certa forma, quando as câmeras estavam rodando, nem precisava atuar”.
Colman, por sua vez, confessa que trabalhar com Hopkins foi um prazer. “Ele é muito divertido. Ficávamos o tempo todo conversando, e quando diziam ‘Ação!’, ele já estava no personagem. E eu concordo com ele quando diz que temos muita sorte de trabalhar nesse filme”. A atriz conta que ficou tocada quando leu o roteiro. “Eu amo essa história. É uma das coisas mais bonitas já escritas sobre o assunto. O roteiro realmente mostra o que deve ser viver com uma pessoa portadora de Alzheimer, quando há momentos de clareza misturados com outros obscuros. Anne quer cuidar do pai, mas também precisa tocar a sua vida. Ela precisa tomar decisões muito sérias”.
Meu Pai estreia no dia 11 de março nos cinemas brasileiros.
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