Filme de terror com maior hype do ano traz forte identidade visual, mas escolhe caminhos errados e perde força no meio do caminho.
Ao atrelar a experiência paranormal com a contemporaneidade de redes sociais, das drogas e dos desafios, o filme atinge um primeiro ato muito empolgante, mesmo que calcado no já muito batido tema do trauma, que sustenta boa parte dos filmes que se consideram "pós-horror".
O desenvolvimento desse tópico, aliado às boas atuações sustentam o filme até certa parte do segundo ato. É a partir do momento que os rituais ficam de lado e o longa passa a perder o fôlego, se sustentando em uma vertente que é muito menos interessante que seu início.
A perturbação do trauma passa a tomar conta da trama e ali se permanecem, enfraquecendo e tornando derivativo. Mesmo com um êxito muito grande na iconografia o filme afasta isso e opta por ir em uma linha mais sóbria e psicológica, bem pouco inspirada.
A estreia da dupla de irmãos diretores Danny Philippou, Michael Philippou mostrou que eles sabem como engajar e chamar atenção no circuito independente. Por mais que necessitem de algum auxílio no texto para um próximo longa é horizonte interessante.
Confira o trailer:
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